quinta-feira, 28 de julho de 2011
Como competitividade faz bem para todos!
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Pasmo!
quarta-feira, 20 de julho de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
O dilema entre poupar e investir
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Por que o Brasil é corrupto? (versão 2)
No texto anterior eu explanei minha visão sobre a geração da corrupção, que está baseada no custo da oportunidade em administrar os recursos que não foram adquiridos do trabalho dos burocratas do estado e sim da boa fé da população em empenhar seus recursos em pagamento de impostos.
Outra forma de corrupção é o controle dos meios de produção e ideias. Na medida em que são geradas informações assimétricas, a população sobrevive de um método conhecido como Seleção Adversa. Em economia, este termo define uma falha de mercado, já que uma parte detém o monopólio da informação e a parte interessada, na maioria dos casos o consumidor, não obtém o conhecimento e será passado para trás, caso aceite a troca proposta pelo dono da informação, conhecido como privilegiado.
Fico revoltado da forma como o consumidor brasileiro é tratado. São muitas notícias diárias que me fazem pensar o motivo de termos tantos atrasos. Podemos elevar nossa economia por alguns dígitos a mais na contabilidade do PIB, mas capengamos em nossos direitos fundamentais, na razão entre pagar e receber o que dê direito.
Se essa razão for menor do que um, demonstra que um país recebe muito mais benefícios do que paga; Se for igual a zero, o país dá justamente aquilo que recebe sobre seus recursos; e se for maior do que um, o país é passivo de alta corrupção, já que paga mais do que recebe. O primeiro caso se encaixa perfeitamente em países escandinavos e, infelizmente, o Brasil faz parte do terceiro grupo, juntamente com os países mais pobres do globo, como os do continente africano, por exemplo.
A demonstração é que cada R$ 100,00 gerado pelo trabalhador brasileiro, R$ 36,00 são remetidos diretamente para o governo. Quase 40% de tudo que os brasileiros produzem são destinados aos cofres do estado que escolherá por você o que melhor fará sem a sua participação ou consentimento.
É o que vemos nos debates mais aflorados pelos políticos brasileiros, que alocam mais recursos para realizar propagandas esparsas sobre a copa do mundo e as olimpíadas, quando ainda temos vários problemas estruturais e que são mais que necessários para o real modelo de desenvolvimento almejado pela população nacional, que referenda votos nos candidatos que prometem benfeitorias públicas para estimular o interesse dos agentes privados em investir e gerar riqueza.
Agir com a força institucional e a lei só diminui o debate. O engrandecimento só surgirá com o respeito à liberdade individual de opinião e quando o contraditório for uma virtude. Pena que nossos governantes não respeitam os governados que se sentem acuados. Temos bons exemplos para olharmos mais adiante, como no caso da revolução francesa. Basta apenas ação!
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Por que o Brasil é corrupto?
Para responder a esta pergunta, muitos vão falar que é devido ao povo que não sabe votar, ou que os políticos não inventaram nada e aprenderam tais atos por intermédio da cultura brasileira, etc. Todas essas e demais explicações são do senso comum, mas poucas pessoas percebem tão claramente o problema estrutural que estimula o brasileiro à corrupção.
O Brasil é um país que credita ao estado a formação de seu povo. Para citar um exemplo, todos deveram tornar servidores para que elevar o “desenvolvimento” social, ou receber bolsas porque somos incapazes de andarmos com as nossas próprias pernas.
A verdade é que quanto mais estado, mais cara se torna a vida do cidadão comum e, conseqüentemente, o direito a liberdade individual reduzirá com passar do tempo.
Não digo que devemos eliminar o estado, mas que precisamos colocar certos limite e que ele responderá nos bens que são tipificados como públicos, ou seja, que não rivaliza e não excluem nenhum cidadão. Agora, as oportunidades são privadas e a escolha de seus destinos deve a cada um por direito.
Hoje em dia é fácil falarmos que o melhor dos mundos é o socialismo, já que muitos “intelectuais” escrevem que as crises são frutos do modelo capitalista. Só que a pergunta que não adoça a boca é do tipo de capitalismo: o idealizado pela escola austríaca, mas propriamente por Hayek, que rezou pelo mercado livre, ou por Keynes, o pai da macroeconomia, que elevou a ação de controle do estado?
O capitalismo que domina o mundo é do controle estatal, que monopoliza a estatística e cria mecanismos para defender ações de políticas que ordena a sociedade do pico da pirâmide à base social.
Os jovens brasileiros não se preparam para pensar o futuro, porque o governo promete algumas garantias, criando linhas de incentivos que reduzem a produtividade, que é a fonte propulsora de geração da riqueza, e elevam os custos de entrada no mercado de trabalho com a política de salário mínimo, penalizando justamente quem pretende ganhar um espaço no mercado de trabalho.
Tudo na vida é um trade off entre escolhas. Exemplo: imagine que eu tenha a opção de escolher o carro A, que tem ar condicionado, banco de couro, mas que gaste o dobro de gasolina que o carro B, que não tem ar condicionado e o motor é bastante inferior ao do carro A. Se eu escolho o carro A, posso ter mais conforto e prazer em dirigir e isso pesará muito em escolher o carro A, se observarmos somente uma avaliação fria sobre a arquitetura e estrutura dos carros. Agora, se eu morro a 45 km de meu local de trabalho e o melhor transporte para minha locomoção é o carro, qual dos dois eu levarei? Creio que fiz você pensar um pouco na resposta, já que o carro B é muito mais econômico que o carro A, ainda mais com uma gasolina na casa de R$ 3,00 e que carro é carro. Os dois levaram o portador ao destino. Desta forma, percebemos que cada escolha gera uma renúncia. Não podemos ter tudo que queremos!
O trade off mais famoso é referente ao trabalho e lazer. Com certeza, se perguntarmos para toda população, 99,9% dirão que preferem o lazer ao trabalho. Dessa forma, tenderão maximizar o lazer e minimizar o trabalho. O trabalho gera dor e o lazer gera prazer. Só que existe uma diferença: você ter prazer com os seus recursos ou ter com o de terceiros? Com certeza com o de terceiros é bem mais proveitoso, já que eu não precisarei passar pela dor para alcançar meu prazer. É o custo da oportunidade, só que fere a questão ética de não respeitar o direito alheio. Se eu trabalhei, eu adquiro o direito ao lazer e não gostaria que ninguém me furtasse tal direito.
Como no Brasil sempre exportamos nosso prazer aos outros, que nos prometem o paraíso em um quadro e na realidade vivemos o inferno. Nosso voto é o bem valorizado por àqueles que a maioria escolhe para tomar conta do que a maioria acredita que deverá ser melhor para todos. Mas, como o esforço para alcançar a pirâmide social não é maior do que o trabalho laboral em atividades privadas, que cobram resultados e criam indicadores de produtividade para conhecer do ferramental braçal que a empresa possui, muitos endereçam para este caminho.
Um exemplo claro é dos “tiriricas” que existem no Congresso Nacional. Temos uma eleição nivelada por baixo e que as escolhas, dentre os piores, deverá ser extraída sobre o melhor “qualificado” para que transforme algo ruim em alguma coisa pouco melhor.
Não podemos culpar apenas a antropologia social, a formação do povo, ou algo do tipo, sem analisarmos o modelo que é posto à população brasileira e que a maioria referenda.
As liberdades individuais não são respeitadas e vivemos um coletivismo sem igual, diminuindo o campo do debate a defesa de grupos organizados para punir quem pensa o contrário. Não precisamos ir longe para analisar a pobreza de ideias que vive o povo brasileiro, principalmente nos temas mais polêmicos existentes, como a lei da homofobia, do código florestal, entre outras, que quem se põe contrário ao que esses grupos impõem merece ser execrado da sociedade. Hoje em dia não podemos ser contra o homossexualismo, pois seremos tachados de homofóbicos, sendo que eu posso respeitar o direito do outro em fazer o que bem entender de seu corpo e não achar certo que eles se achem superior a quem pensar diferente e partir para imposição.
Antes de condenarmos a corrupção simplesmente, avaliemos o modelo que está sendo referendado no Brasil e as “bondades” que a população recebe sem ter gerado a riqueza necessária para curtir o “lazer” sem atividade laboral real.