domingo, 29 de abril de 2012

Uma sugestão de campeonato para CBF

Não sou muito de comentar futebol aqui no blog, mas tenho uma grande ideia para a CBF substituir os campeonatos estaduais, que só servem para alegria local e são pouco competitivos ao longo dele devido aos jogos chatos entre grandes e pequenos. Eles ficam interessantes apenas nas finais!

A minha sugestão é: trazer de volta os campeonatos regionais com os melhores de cada estado. Dou como exemplo o Torneio Rio-São Paulo. Teríamos uma competição com 16 times, distribuídos dentre os oito melhores times de cada estado.

Assim existiria um maior interesse ao longo do campeonato, com a torcida comparecendo para ver um Flamengo x Santos, São Paulo x Vasco, etc. Com certeza ultrapassaria e muito os 3.000 torcedores que assistiram Flamengo x Bonsucesso no Engenhão, cujo estádio tem capacidade para 50 mil pessoas.

O campeonato seria dividido entre o grupo dos cariocas e dos paulistas. Todos jogariam entre si e os quatro primeiros de cada grupo passariam para uma disputa mata-mata (paulistas x cariocas) a partir das quartas de final, sistema similar ao campeonato paulista atual e ao conjunto dos turnos do campeonato carioca.

Agora que vem a parte interessante da competição. Os dois últimos de cada grupo seriam rebaixados a disputar o campeonato estadual do ano seguinte, somente retornando ao torneio Rio-São Paulo se chegasse as finais, ou seja, subiria o campeão e o vice dos campeonatos carioca e paulista.

Assim, com um número reduzido de times e contendo a elite dos times carioca e paulista, teremos um campeonato competitivo e preparatório para os campeonatos superiores, como libertadores e brasileiro.

Para deixar mais competitivo ainda, poderíamos reunir os cinco campeões regionais em um sistema de disputa, híbrido da antiga Copa dos Campeões, e o vencedor se credenciaria a disputar a copa libertadores do ano subsequente.

Isto tornaria os times mais interessados em ganhar a competição ao longo do ano; aumentaria a receita com marketing esportivo para os clubes; e, faria a torcida comparecer para ver o Santos de Neymar jogar contra o Bangu, por exemplo, ultrapassado e muito o público de Bangu x Rezende pela última rodada do carioca deste ano.

Esta dada a sugestão. Se isto ocorrer, eu quero royalties pela ideia. Afinal de contas, nem relógio trabalha de graça!

sábado, 28 de abril de 2012

Entrevista fantástica

O peso do conhecimento e a insegurança do desconhecido. Vale a pena ver até o fim. Ao professor Walter Wililams os meus parabéns! Somos poucos, mas com o conhecimento dessa grande mente, conseguiremos novos adeptos.

 

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Cota, pra que te quero?


No próximo dia 13 de maio, o Brasil completará 124 anos do fim da escravidão em solo nacional. O fim de uma história de atrasos que durou 03 décadas, agora será comemorada com mais atrasos pela votação equivocada do Supremo Tribunal Federal na data de ontem.

Não é momento de celebração. A data de ontem coloca o Brasil em uma posição de xeque em relação ao desenvolvimento social de sua população.

A cena de um índio sendo retirado pelos seguranças dos corredores da Suprema Corte é a fotografia mais revoltante do atraso que estamos encarando em pleno Século XXI. Eles querem, assim como os negros, que as universidades públicas tenham um sistema de cotas para índios. Ora, índio não quer ser bicho e ser tratado como tal? Por que índio precisa estudar? Quer se tornar cidadão brasileiro de fato, e defendo esta ideia, tire o cocar da cabeça e se vista como homem trabalhador e vá à luta. Não espere do estado o que você, como ser humano, pode fazer.

Você, amigo leitor, já parou para analisar que o sistema de cotas é excludente e não o contrário? Se inserirmos todos que se sentem excluídos nessa cesta, a coisa ficaria do tipo: 20% de cotas para negros, 20% de cotas para pobres, 20% de cotas para os índios, 20% de cotas para os homossexuais e 20% de cotas para os deficientes físicos, quantas vagas sobrariam para os brancos, por exemplo? Nenhuma!

Logo, se os brancos não têm cotas, eles não podem estudar. Logo, vamos ao congresso protestar para os brancos estudarem. Cotas para os brancos já!

Estão vendo como um grupo pode distorcer a noção da verdade? Eu sou favorável a meritocracia. Gosto quando o primeiro que chegou ao pódio seja valorizado e não os “excluídos” sociais.

Conheço pobres e negros que se tornaram doutores (vide o exemplo do Ministro Joaquim Barbosa) e nenhum deles precisaram de cotas para estudar.

O que precisamos seriamente é melhorar as condições de disputa. Para isso, precisamos valorizar a educação básica de qualidade e não é dando aumento de salários aos professores que chegaremos a lugar algum. Precisamos melhor a estrutura educacional por inteiro.

A vida é feita da base e não dos galhos das árvores. Não é com arremedo, ou "tapa buraco", que ajustaremos nossa sociedade.

terça-feira, 24 de abril de 2012

A pior pobreza é a interna


Ultimamente tenho passado por uma transformação tão grande dentro de mim que é como se eu tivesse preso a uma caixa por muito tempo, sem ver a luz do dia, apenas a escuridão da noite. De repente ela se abre e eu vejo os rios, escuto o canto dos pássaros e o amanhecer de um dia lindo.

Todos os dias eu leio vários jornais e percebo em várias matérias como o ser humano está ficando mais pobre e aceita tal condição.

Aceitamos muitas coisas sem reclamar e muitos não têm forças para mudar o eu que está dentro de cada um. Aceitamos imposições de sindicalistas, lobistas, empresários amigos do rei, corruptos e toda espécie parasita que se aproveita de nossa inércia e se utilizam das hordas do estado para perseguir e tolher a liberdade individual.

A justiça social está na relação de proximidade entre os homens. Nas trocas mútuas, do amor, carinho, até as coisas que compramos que deixam nossos filhos felizes. Por que perseguir judeus, homossexuais, negros, cristãos, etc., se o que nos une é justamente o que temos para oferecer aos nossos iguais?

Quando eu compro pão, eu não pergunto ao padeiro qual o seu time do coração, ou a sua etnia, crença, gênero, eu pergunto apenas o preço do pão e vejo se tenho condições para pagar. Eu julgo o seu trabalho pelo prazer ou dissabor ao comer o pão que ele me vendeu e não pelas suas crenças, pois, eu paguei pelo serviço a mim oferecido e, como consumidor do seu trabalho, tenho o direito de lhe cobrar o melhor que ele tem para me oferecer.

Quando buscamos o estado ele nos marginaliza, criando cotas para elevar os preconceitos sociais e as indisposições com nossos iguais.

São assim com os lobbies dos sindicalistas, que defendem os seus contra os que estão à margem de sua iniciativa; com os empresários amigos do rei, que não empreendem (empreender é inovar, criar), e necessitam da ajuda dos governantes para criar mecanismos de punição contra os empreendedores que se utilizam do poder mental no desenvolvimento de novos ideias e não da política para “trabalhar”; do funcionalismo estatal, que é treinado para proibir e se arma contra o empreendedor em sua função social.

Todo esse mecanismo só pode existir com muita corrupção, sendo ela direta ou indireta. De um lobista que solicita uma isenção fiscal para salvar os seus, rouba daqueles que não tem o mesmo direito e são estuprados pelo poder do estado. Fora as formas diretas de corrupção que começam na eleição e terminam nos milhões que são desviados dos impostos, que são forçados pelas “autoridades” governamentais aos cidadãos comuns o pagamento, e cabem bem nos bolsos de políticos que fizeram um bom serviço aos lobistas de plantão.

O estado precisa controlar e treinam muito bem seus discípulos para isso. Criam agências que expropriam a liberdade intelectual da criação para “atestar” se os produtos que serão comercializados são “politicamente corretos” para o uso.

Eu olho para a caixinha e vejo uma população acomodada e sem nenhum interesse em deslumbrar o mesmo caminho que estou descobrindo. Infelizmente ainda sinto muitas mãos a me puxar novamente para dentro de um óraculo sem fim, que pretende controlar a minha mente e ações.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Como assim tem que baixar?

O que faz o preço de um ativo subir é quando a oferta é inelástica e a demanda elástica. No Brasil, a demanda por crédito, devido a baixa poupança, é muito elástica, já que o brasileiro se acostumou a elevar o patrimônio com aumento das dívidas.

Se tal afirmativa é correta, para abaixar os juros é só na base da força, justamente o que o governo brasileiro está fazendo.

Vamos fazer um exercício simples: você é vendedor de canetas e está na porta de uma escola que está promovendo uma prova para concurso público e os candidatos só podem usar canetas de tinta preta. Você levou um estoque de 100 canetas e aparecem ao mesmo tempo em sua banca 120 candidatos interessados, porque eles necessitam deste material. O que fazer?

Se o seu plano inicial era de vender cada caneta por R$ 1,00, você conseguiria se cada candidato viesse em espaço de tempo diferente e os 100 primeiros comprariam no valor que você planejou. Mas, todos decidiram chegar de uma só vez. Para resolver este impasse, a única medida ética a se fazer é elevar o preço até o valor máximo que o centésimo esteja disposto a pagar.

Com o crédito não é diferente. Se os bancos elevam seu estoque de crédito para empréstimo, fato que ocorre com a redução da taxa SELIC, a tendência é a elevação dos juros pelos bancos para o comprador do crédito, ou seja, a pessoa física que se apresenta na agência solicitando um empréstimo.

Se as taxas estão indo em sentido contrário a trajetória natural da economia, isto não vai acabar bem. É como você aterrar o mar e esperar que ele aceita isso sem nenhum efeito colateral. A natureza pune quem não respeita os seus limites e economia é uma ciência baseada na natureza.