domingo, 19 de agosto de 2012

Equipe Trupizupi

Minha homenagem a equipe Trupizupi.

A equipe é formada por: Adriana Sabiá, Adriana Rodrigues, Cristiane Rodrigues, Ana Jéssika e Ruan Evangelista.

Meus parabéns a vocês que são pessoas fantásticas!


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

O que aconteceu com a crise do café no início da década de 30?

Muita gente deve estar pensando que eu quero reviver um capítulo do livro de história, desses do segundo grau. Bem que poderia ser, mas o título deste texto é para retratar um erro de alocação de recursos que estamos tendo atualmente no Brasil, vide a greve dos servidores públicos federais, principalmente o feito realizado pelos fiscais federais agropecuários.

Antes de tecer qualquer ligação entre o título do artigo e a ação desses fiscais na greve, relatarei o que eu acho que está acontecendo nos jardins dos poderes em Brasília.

Assistindo aos telejornais, não pude deixar de notar o quanto estamos perdendo nosso tempo dando cobertura para as greves sem propósitos do funcionalismo estatal. Os trabalhos exercidos pela maioria do funcionalismo público não tem uma demanda real por parte da economia, ou seja, estão fora da margem de uma economia de mercado e eles provocam na força contra o cidadão – utilizando-se do poder de coação e polícia – o apelo que são “explorados” pelo estado para argumentar melhores condições de trabalho e, principalmente, salário (diga-se de passagem, estão acima dos preços de mercado).

Duas reportagens me chamaram a atenção:

i. Muitos produtores brasileiros estão jogando os seus animais no lixo porque não tem dinheiro para comprar ração, já que, segundo a reportagem, a crise econômica internacional está afetando os produtores que não conseguem exportar a sua produção e a inflação dos insumos no Brasil está encarecendo os preços internos, prejudicando as vendas;

ii. Os fiscais federais agropecuários distribuíram os leites que compraram de cooperativas de produtores às famílias carentes.

Olhando para essas duas notícias imaginamos que nossos problemas podem ser resolvidos com políticas públicas.

O governo libera uma linha de crédito especial, subsidiando as taxas de juros dos bancos estatais, sejam elas do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal ou BNDES, e emprestam aos produtores para garantir que eles prossigam produzindo até que o mercado se estabilize e voltem a consumir sua produção.

Já a solução para a segunda notícia é aumentar os salários dos fiscais e esperar até o próximo ano, para que uma nova greve seja declara e que novos aumentos sejam liberados, pois é desse caminho cruel que vive a economia brasileira.

Depois dessa aula toda não precisa mais ler o capítulo do livro de história que trata da crise do café. O final do livro vai dizer que o governo comprou toda a saca de café, já que a crise de 29 fez a demanda mundial se retrair e, consequentemente, o consumo do café caiu, prejudicando a produção nacional.

O governo então, “genialmente”, comprou toda a saca dos produtores e depois, ao notar que não tinha demanda para consumir, queimou toda a produção.

Eu acho que este enredo já é uma boa lição para que os “ilustres” economistas do governo aprendam com a história que os erros do passado devem ficar no passado e que o futuro pertence a menos estado, mais liberdade individual e empreendedorismo econômico. O resto é papo furado!