quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Minha filhota nasceu!

É com muita satisfação e honra que eu aviso aos meus amigos do blog que a minha filhota nasceu!

Tudo se deu no domingo, 16 de janeiro, às 04:47 da madrugada, depois de horas de sofrimento de minha esposa, pois queríamos normal só que ela não teve passagem e as contratações aumentavam e tivemos que partir para o parto cesariano. Foi então que a minha Lívia deu o ar da graça.

Abaixo uma fotinha dela para quem quiser dá uma babadinha!

Livinha

Parece mais com a mãe. Salvei minha filha da feiura de meu rosto.

Forte abraço a todos, pois agora curtirei minha filha! Nos encontraremos depois…

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Por que lhe tratam assim?

- Quem lhe está tratando assim? Por que está assim tão deprimida?

Assim falou Asco, autoridade governamental, ao perguntar para ela porque sofria de depressão sendo que todos fazem medidas para lhe salvar dessa tristeza profunda.

- É você e seus amigos que não entendem nada do que passo com esses remédios que continuam colocando-me para tomar.

Eram 23h00 de uma quarta-feira de outubro do ano de 2008 e a Economia não entendia porque se sentia tão vazia. Várias pessoas lhe diziam que ela estava bem porque muitas pessoas saíram da linha da pobreza, em curto prazo, mas que ela reagia mal àquela medida, elevando os preços de tudo, dissipando um efeito colateral doloroso para todos.

- Você não deve fazer isso com a gente! – afirmou Asco à Economia – dependemos da sua saúde para atingir a verdadeira questão social, melhorando o bem-estar de todos.

- Mas como? – disse a Economia – fazendo acordos espúrios com pessoas de pouca índole, mau caráter e sem escrúpulos? Salvando empresas, ao acionar o banco que vocês vendem como sendo do povo, mas que servem para salvar alguns “bem” intencionados empresários que buscam se salvarem com promessas de se tornarem “campeões” nacionais, reduzindo minha produtividade efetiva, reduzindo ainda mais o meu produto e forçando-me a pagar salários cada vez mais altos, que não considero uma medida ruim, mas tenho que ser produtiva para garantir a renda dos trabalhadores e não tenho capacidade sustentável para isso? Todos esses discursos que dizem são bonitos, mas será se eu agüentarei por muito tempo os remédios que vocês me dão? Eu preciso descansar e realmente operar em equilíbrio, naquilo que sei fazer de melhor... Livre-me desse mal, por favor, é o melhor que você e seus amigos podem fazer por mim nesse momento.

A Economia falava mansa. Seu olhar estava tão singelo e simples. Asco a observava com um olhar sem entender o motivo dela se encontrar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e sugeriu aos seus auxiliares, quer dizer, “enfermeiros da saúde econômica do governo” para aumentar a dose do antibiótico que levará na veia para suportar as feridas, que eles acreditam que seu autoflagelo fora proposital.

- Os empresários maus intencionados lhe deixaram assim. – disse Asco – Os lucros deles atrapalham a ordem pública. Temos que canalizar esses recursos aos trabalhadores, pois eles são os verdadeiros credores dos lucros que são destinados aos empresários, já que esses últimos praticam mais valia.

- Mas os empresários que mais ganham nesse sistema são os seus amigos! – disse a Economia a Asco.

- Sim, mas meus amigos podem porque eles ajudam o social. Eles não buscam o lucro para se locupletar. Eles pensam na questão social, pensam no pobre.

- Mesmo que ofertem produtos de péssima qualidade? Mesmo com sucessivos apagões aéreos, transporte público que não funciona e passagens caras para se deslocar em localidades próximas? Ruas precárias, cidades sem ordenamento nenhum, dentre outros malefícios que fazem. Acha bonito isso, Asco?

- Você está equivocada. Não sei onde pretende chegar. Muita gente aprova o que fazemos.

A Economia então lhe disse:

- Continue a dose, mas depois não me puna se eu não responder mais aos designo no qual sou destinada a fazer. A forma como vocês estão me praticando e me usando, uma hora eu vou estourar. Ou terei um ataque cardíaco, ou alguém sofrerá muito para me manter viva. Que não seja o pobre, é o que peço. Por favor, Asco, eu sei que você tem autoridade suficiente para sair de minha vida. Vocês mais atrapalham do que ajudam. Deixe-me organizar as relações sociais com produção, liberdade, eficiência e caráter. As relações de equilíbrio devem existir e conto com você para me deixar ser feliz.

Depois dessa conversa Asco se achou muito mais importante que a Economia. Saiu da UTI e recomendou ao governo aumentar o antibiótico e disse ainda que a Economia está esquizofrênica, aumentando a dosagem do controle.

Depois desse dia, a Economia não responde mais com precisão as doses governamentais. Eleva os preços, quando a ordem é abaixar; aumenta os impostos, quando é necessário reduzir; pretende valorizar a moeda doméstica, que é uma medida de riqueza residente, contrariando o governo que quer ajudar seus amiguinhos. E, diante desse diagnóstico, Asco informou em rede nacional que a Economia irá vingar e se salvará do coma que dura há mais de dois anos. Agora é sentar e esperar pra ver no que vai dá!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Salário mínimo: justo ou problemático?

O orçamento para o ano de 2011 ainda não foi aprovado, mas o salário mínimo já entrou como moeda de troca para acelerar ou desacelerar a nomeação de peemedebistas no 2º escalão do governo federal. O PT e o PMDB não se entendem e a moeda de troca utilizada foi: o piso salarial pago pela economia.

Ao perceber isto, fiz uma análise sobre o que é o salário mínimo. Muitos questionarão se o salário mínimo é justo ou não, se ele deveria ser maior ou não, o quanto isto interfere nas contas públicas, etc. Aqui a questão não é essa. Vamos pensar no salário mínimo como um preço alocado no mercado.

Como se sabe, os salários são pagos pelo seu fator produtivo. Em uma economia livre, o salário é o rendimento extraído da produtividade, ou seja, o custo da mão de obra na produção. Então, como determinar o salário mínimo de mercado? Quando os “nobres” parlamentares discutem no orçamento a orientação que será transmitida ao mercado sobre o preço mínimo que os trabalhadores estão dispostos a ofertar sua mão de obra, eles se baseiam no Produto Interno Bruto, que é a somatória da produção de todo a dinâmica econômica de um país em determinado ano, mas não se baseiam na produtividade, que é acréscimo gerado de um ano para outro pelas variadas formas de economia.

Quando refletimos essa economia nas linhas de equilíbrio entre oferta e demanda, percebemos que a economia marginal é quem sofre com o aumento no salário base da economia. Muitos empregos são desfeitos, já que algumas empresas, principalmente as micros e pequenas, principalmente firmas familiares que empregam trabalhadores domésticos, não tem uma margem de rentabilidade tão elástica que possa comportar um salário alto naquilo que não teve um efeito produtivo apurado.

O salário é pago por um evento passado e não pelas estimativas futuras, que são apenas previsões. Muitos empregadores recorrem a outros meios de pagamento que se baseiam no fator produtivo para ter uma compensação mais justa sobre determinado salário e, para se ter uma ideia, as flexibilizações que ocorrem hoje em dia nos pagamentos por serviços prestados são justamente maiores naquelas pessoas que não são orientadas pelo salário mínimo e não são celetistas.

Portanto, antes dos nossos céleres parlamentares e o próprio governo sinalizar o salário mínimo os fatores produtivos devem ser reconhecidos. Como eles não valorizam a produtividade como variável empírica para a elevação dos salários, fato comprovado no aumento dos próprios salários quando a produtividade foi declinante no ano passado, continuamos perdendo o verdadeiro valor social do trabalho quando incompetentes não resolvem os problemas simples da economia.