segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Não votem no bispo Rodovalho para Deputado Federal!


Prezados amigos, li na coluna Brasília – DF, escrita pelo jornalista Luiz Carlos Azedo do jornal Correio Braziliense, edição impressa nº 17.264 de sexta-feira, 27 de agosto de 2010, uma tira que tem a foto do deputado federal CASSADO (para lembrar a todos que ele se enquadra na lei da “ficha limpa”) Bispo RODOVALHO, filiado ao Partido Progressista – PP, o mesmo de Paulo Salim Maluf, Benedito Domingos, dentre outros políticos que não merecem elogios, que ele apresentou um projeto de lei que modifica a destinação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que hoje é utilizado para aquisição de bens imóveis pelos trabalhadores com carteira assinada e para financiar projetos de residências geridos pelo Sistema Brasileiro de Financiamento Habitacional (SBFH), destinando seus recursos a financiar obras para construção de igrejas.

Já não basta termos uma das maiores taxas de juros do mundo, interferindo no nível de poupança privada no país, aparece um deputado oriundo de templos evangélicos e que construiu um patrimônio pelo projeto da congregação Sara Nossa Terra a gerenciar e orientar o que os trabalhadores deverão fazer com o seu dinheiro? Já não bastam muitos fiéis perderem casas, automóveis, bens em forma geral, para financiar projetos como da Igreja Universal, por exemplo, doados como dízimos?

Cansei deste tipo de gente que o povo coloca para ser nosso representante. Não nos liberta para fazermos o que de melhor acharmos com o nosso dinheiro e os recursos dos trabalhadores, que não tem uma cultura de poupadores e necessitam que o estado advogue a favor constituindo uma lei que os protege, agora querem financiar propostas escusas como essa de financiamento de igrejas.

Não sou contra as religiões e nem as pessoas que as seguem. Só não acho justo algumas pessoas que têm outras concepções de mundo e outras crenças a participar, sem ser consultado, de projetos que favorecem a agremiações religiosas de qualquer tipo. O FGTS deve servir de escolha do trabalhador e a ele pertence esta poupança e não a qualquer governo definir o que é bom ou ruim para ser feito. Têm-se uma taxa de poupança baixa no Brasil porque temos ineficiência estatal e alta carga tributária. Elegemos nossos representantes para realizar as reformas estruturais que tanto a sociedade anseia e não para advogar em causa própria.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Oposição se escondeu, situação inventou e o Brasil assiste ao horário eleitoral e fica sem graça

Oh pátria amada Brasil, o que aconteces contigo? Deitado eternamente em berço esplêndido e se esqueceu de produzir líderes que olhem o futuro que espelha essa grandeza? Não lhe confortará ao som do mar azul e à luz do céu profundo? Pois é Brasil, é assim que se encontram os seus filhos que buscam um líder que brilhe o céu da pátria nesse instante.

Olhando os principais candidatos à presidência do nosso Brasil, fica-se a indecisão de quem será a nossa melhor representação. Olho a Dilma, o Serra, a Marina e o Plínio, os principais candidatos e me pergunto: o que faltaste Brasil para que produza em seu povo um ritmo de conhecimento e informação na defesa de um padrão progressista e democrático de verdade? Como prover as liberdades para serem respeitadas as inovações tecnológicas criativas, produtivas e desenvolvimentistas para o verdadeiro crescimento econômico, com igualdade de condições, em leis universais e ordenamentos mais justos e sinceros?

Cadê a educação de verdade ou um projeto que defina melhor a alocação desse investimento para os jovens sentirem a necessidade da capacitação e buscarem a informação com mais propósito e não apenas em Orkuts ou MSN’s e até Twitters? Candidato hoje em dia é virtual.

Tivemos quatro anos de uma oposição que faz discurso em gabinete e não foi ao povo escutar seus anseios. Uma situação que empresta recursos do BNDES, provenientes do Tesouro Nacional, ou seja, de impostos, para colidir grandes empresas com grandes empresas, impactando diretamente no nível de eficiência econômica que preza pela competitividade.

Dos quatro candidatos principais temos uma de invenção, outro de uma oposição de gabinete e que não saiu às ruas para conhecer os anseios sociais, outra do verde que está perdida no bang bang de tiroteios soltos pelos dois principais oponentes (José Serra e Dilma Rousseff) e outro candidato atrasado e que defende o estado como o provedor social e econômico. Francamente Plínio, dentre os quatros você foi o único que realmente apresentou mudanças estruturais no estado brasileiro, mas em tudo que eu não acredito. Aumentar o socialismo não é o remédio. Dá mais poder ao estado é aumentar o nível de corrupção e apadrinhamento, como ocorre hoje com o PT ao aliar-se em vários partidos fisiológicos, dentre eles o PMDB.

Falta um pouco de liberalismo nesse socialismo que vemos nas campanhas eleitorais. Está difícil ser eleitor no Brasil. Como já diz o hino: Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O consumo, a renda e as famílias


Matéria veiculada pelo Correio Braziliense, publicada em seu portal na internet, trás o aumento no endividamento do povo brasileiro. Tiram-se duas conclusões disso tudo, o momento econômico e o aumento no nível de consumo das famílias.

Não é problema elevar o consumo das famílias, até porque em macroeconomia a demanda agregada ganha com isso e, consequentemente, tende a aumentar o nível de oferta econômica. Este é o lado bom da economia. Mas tem o outro lado, quando não temos a resposta imediata da oferta agregada, quando ela não responde, na maioria dos casos, no curto prazo, já que necessita do nível de investimento da indústria. O que ocorrerá então se a demanda agregada aumentar o nível de produto da economia sem a elevação da oferta agregada? Os preços sobem para equilibrar o mercado e, neste caso, o preço da moeda são os juros.

Elevar o nível da demanda agregada impacta diretamente na taxa de juros. Desta forma, o povo brasileiro se tornou o povo pagador de juros, devido ao alto nível de endividamento das famílias. Com as políticas fiscais bondosas que o governo adotou após a crise econômica de 2008, como a redução de impostos para indústria como, por exemplo, o Imposto de Bens Industriais (IPI), as famílias anteciparam às compras e trocaram de carros, eletrodomésticos, etc. Tudo com base nas linhas de créditos dos bancos com financiamento. Mas, não podemos esquecer que a oferta agregada da economia naquele momento era o estoque. Diluí-lo para entrar novas linhas de produtos com novas tecnologias nas prateleiras era a importância da indústria, já que as vendas aumentaram e o faturamento, do governo, para manter a popularidade e garantir os empregos, e do povo, que consumiam mais e não percebia o aumento em seu nível de endividamento.

Concluiu-se então que a lógica elevou o passivo das famílias em médio e longo prazo, já que muitos bens foram vendidos a uma taxa de juros atrativa que foram facilmente aceitas pelas famílias para prolongar as prestações impactando o fluxo de caixa futuro.

O que temos agora é que as famílias recorrem a todo o tipo de financiamento para equilibrarem a conta e não sofrerem ao final do mês por falta de recursos. Não temos uma educação financeira e o nível de poupança privada no Brasil é baixo, impedindo o investimento em novos projetos.

Ter uma margem positiva em capital de giro é importante e melhora o bem-estar das famílias ao longo do tempo. Mas, como escrevo letras mortas e os especialistas desta área teimam em ser chatos quando tratam deste assunto, continuemos a gastar sem propósito e profanar a frase: sou pobre mais sou feliz ou sou pobre mais me divirto!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Uma preocupação perene


Duas matérias do jornal Valor Econômico desta segunda-feira chamaram a minha atenção. Todas estão voltadas ao aumento do gasto público e os impactos que este efeito pode gerar na economia como um todo. As duas matérias são de capa e não tem uma combinação direta (tanto que foram escritas por jornalistas diferentes), mas que estão altamente correlacionadas. Os títulos das matérias são: Títulos longos poderão ter IR e compulsórios menores e Aumento do mínimo puxa gasto público (onde trataremos, a seguir, como primeira e segunda manchete, respectivamente).

O que pretendo com este artigo é mostrar que nos últimos anos o governo vem aumentando gastos públicos para fomentar a economia.

Lendo a primeira manchete ela tendência a falta de escassez no fomento à economia dos recursos provindos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), instigando o governo a estudar novas formas alternativas de absorção de recursos diferente do que é feito hoje, cujas transações financeiras são provenientes do Tesouro Nacional, ou seja, 100% de recursos públicos provindos de arrecadação fiscal. Desta forma, o governo quer a participação privada com lançamento de títulos de longo prazo, como debêntures e Letras Financeiras (LF), com redução da alíquota de imposto de renda e eliminação dos depósitos compulsórios sobre emissões feitas pelos bancos comerciais para aumentar os recursos do BNDES.

Para quem não sabe o que significa depósito compulsório é a taxa que é empregada pelo Banco Central para captar dos bancos comerciais uma parcela dos depósitos à vista e dos títulos contábeis. Por exemplo: se a taxa de depósito compulsório praticada pelo Banco Central for de 20% em cada depósito à vista proferido em um banco comercial, a cada R$ 100,00 que o banco capta, ele recolhe R$ 20,00 para pagar o Banco Central e aporta R$ 80,00 do recurso original. Isto é uma medida de política monetária que o Banco Central se utiliza para controlar a circulação de moeda na economia.

Pois bem, após esta explanação, o que a matéria quer nos dizer? O BNDES hoje é um banco que empresta para grandes empresas alavancar seu patrimônio líquido e comprar ações de outras grandes empresas e, a partir daí, controlar o mercado com tendências ao monopólio. Como o governo não aceita monopólio (a não ser que seja natural, por exemplo: empresas de água, luz, até petróleo, sendo todas estatais), diminui ainda mais a concorrência encontrando uma solução também ruim para a economia como um todo que é o oligopólio. Ou seja, grandes empresas que vivem em um mercado de baixa competitividade, comprando empresas do mesmo ramo, formando um mercado ainda mais restrito e oligopolizado.

A segunda manchete indica que o fator que elevou os gastos públicos nos últimos anos se deve ao aumento do salário mínimo, provocando impactos no Instituto Nacional de Previdência Social (INSS) para efeito de pagamento do mínimo nas aposentadorias, seguro desemprego, além dos cálculos que estão vinculados a essas contas previdenciárias, fora o programa bolsa família, que também impacta por ser corrigido em proporção do mínimo.

Concordo que o segundo impacto provoca uma externalidade positiva, já que esses benefícios retornam à sociedade em forma de consumo. Mas, se olharmos pelo lado da receita governamental notar-se-á que os impostos são regressivos. Logo, a população paga uma tributação altíssima nos produtos consumidos, principalmente em bens de cesta básica, sufocando ainda mais as famílias, que se endividam ainda mais, segundo pesquisa da Fecomércio-SP, onde 62% das dívidas das famílias são provenientes dos cartões de crédito. Gastos estes que em sua maioria estão relacionados aos bens de custeio (consumo de curto prazo).

Pois bem. A lógica do governo é frear o aumento dos gastos públicos de olho na oferta, sendo que muitos benefícios foram concedidos a empresas de grande porte com capital aberto e títulos negociáveis em bolsas de valores, contrastando com os pequenos negócios que demandam recursos públicos para prosperarem, e o governo, assim, encontrou uma lógica dos bancos privados participarem do processo de fomento da economia nacional, subsidiando recursos utilizando a política monetária, aumentando assim os lucros bancários. Reduzir gastos correntes ainda não é a meta do governo, sendo que nos últimos anos, altos salários dos agentes públicos, que já estão sobrevalorizados, continuaram a ter benefícios em detrimento da meritocracia encontrada na iniciativa privada. 

O governo continua agindo contra a teoria econômica de welfare state que busca prover o bem-estar social quando os preços são justos em uma economia competitiva. Desta forma, a melhor oferta da economia é a abertura comercial, com mais empresas competindo, melhorando a tecnologia e desenvolvendo novos negócios. Acontecerá agora que os recursos serão privados (já que eles comporão o caixa do BNDES) e os bancos negociarão com o governo a fatia dos juros altos, já que o risco de novos negócios minguarem é considerado, ocasionando em um maior nível de endividamento das empresas e das famílias. Complicada esta conta!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Alguns motivos que a oposição não ataca o presidente Lula

Em meu tema anterior, eu explanei a dificuldade do candidato a presidente José Serra em se tornar oposição de fato ao governo do presidente Lula. Diante disso, trago alguns números que comprovam que é difícil fazer um discurso tão incisivo contra o presidente, fazendo com que o marketing da campanha de José Serra cole sua imagem a do presidente e esqueça o pano de fundo do petismo. Para oposição, as glórias do governo são de Lula e não do governo do PT e as miras devem ser apontadas para a candidata Dilma Rouseff e seus correligionários.

Indico duas ações do atual governo que rendem ao atual presidente do Brasil os autos índices de popularidade revelados em várias pesquisas de opinião, são eles: evolução da massa salarial (evolução do salário mínimo) e os recordes gerados pela economia brasileira na criação de empregos formais.

As fontes dos dados foram extraídas do Departamento Intersindical de Estudos Estatístico e Socioeconômico – DIEESE, Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE e da Quest Brazil Investment Management Corporation. Assim sendo, demonstrarei em gráficos e analisarei cada tema separadamente.

Variação do Salário Mínimo (FHC x Lula), em dólares (US$)

Percebe-se pelo gráfico que ocorre um aumento significativo do salário mínimo nos anos governados pelo presidente Lula em relação ao governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Aumento de empregos formais gerados pela economia brasileira

1) O primeiro gráfico compara a dinâmica na criação de empregos formais no governo presidido pelo ex-presidente FHC em comparação com o atual governo do presidente Lula


O governo Lula acompanhou a dinâmica da economia mundial, rendendo aumentos significativos nos níveis de empregos formais na economia. Quando comparado ao governo FHC, o governo Lula conseguiu manter uma linha ascendente na criação de novas frentes de trabalho, em quanto no governo de Fernando Henrique Cardoso este gráfico foi mais instável.

2) O segundo gráfico revela a disposição do governo Lula na criação de emprego


Nota-se o boom econômico que o Brasil surfou junto à economia mundial no ano de 2007. Com as políticas de austeridade em termos de controle dos ajustes prudenciais nas finanças públicas advindas com a lei de responsabilidade fiscal, elevou o Brasil a garantir o grau de investimento (investiment grade) credenciado por duas agências internacional de risco: Moodys e Santandard & Poor’s. Desta forma, o Brasil absorveu capital privado de investidores pelo mundo, ampliando a entrada de capitais (muitos especulativos), mas que empregou novos recursos ao patrimônio líquido das empresas que puderam investir em novos projetos e ampliar a margem de lucro e, consequentemente, avançar na criação de novos postos de trabalho.

A discussão que eu quero com este artigo e reconhecer estes números, mas a segunda etapa que inicia este debate é:

a) Melhorar os índices de investimento em um país que está pronto para o crescimento que ainda não resolveu seus problemas estruturais, como por exemplo: aeroportos.

b) Elevar o grau de investimento devido à enorme demanda por um capital humano mais qualificado, investindo primeiramente na educação de base. Muitos políticos têm pautados seus projetos na educação integral, mas não diz como manterá a criança interessada em estudar. Manter a criança na escola o dia todo não é sinal de evolução e sim transferência de responsabilidades dos pais para o estado.

c) Abertura comercial com novos aportes financeiros para o micro e pequeno negócio que movimenta, segundo o SEBRAE, 80% da economia brasileira.

d) Realizar reformas básicas na estrutura econômica e social brasileira, como por exemplo: tributária, familiar, previdenciária, etc. 

Se o candidato da oposição não cair na real desses números e apresentar uma melhor alocação desses resultados para o povo brasileiro, ele será engolindo pelo formato atual do governo brasileiro. Dentre os quatro principais candidatos à presidência, não encontro um líder para discutir os temas básicos nacionais.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Serra ainda não mostrou o que quer fazer quando presidente


O candidato à presidência da república pelo PSDB, José Serra, ainda não mostrou o que veio fazer na campanha para ser combativo contra a também candidata a chefe do executivo nacional e da situação, Dilma Rouseff.

Lendo matéria vinculada no portal do Correio Braziliense desta quinta-feira e ouvindo o horário eleitoral transmitido na rádio, percebe-se claramente que ele não tem um projeto definido para combater a candidata do governo.

Para apimentar o debate, faço algumas considerações que poderiam ser levadas pelo então candidato e exigir melhores esclarecimentos do governo para assuntos que são estratégicos nacionalmente.

Faço algumas análises que vão de encontro ao que pretendo com este artigo:

a) Reduzir gastos correntes do governo: um bom governante tem que ter austeridade e responsabilidade com os gastos correntes praticados pelo governo. Atualmente temos um largo aumento de recursos públicos para manter a máquina pública funcionando, com a contratação de novos funcionários em níveis auxiliares comuns, que em meu ver poderiam ser terceirizados, aumento de cargos comissionados para aparelhar o estado com pessoas sem qualificação técnica, mas que tem apadrinhados políticos, e descompasso entre recursos para custeio em detrimento de gastos com investimento.

Resumindo: elevar o nível de superávit primário com a redução de gastos correntes com vistas ao equilíbrio orçamentário.

b) Reduzir a quantidade de ministérios: atualmente temos 39 ministérios (considerando no cálculo as secretárias com status de ministério) e o candidato afirma em criar um ministério da segurança, mas não diz o que irá reduzir ou onerar ainda mais os cidadãos com pagamento de impostos para manter o novo ministério. Como por exemplo, eu indicaria a colisão dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento com a Secretária de Aquicultura e Pesca, Reforma Agrária e Meio Ambiente, agregando todas as suas autarquias, em um formato parecido como ocorre nos Estados Unidos em que as temáticas ministeriais são tratadas em secretárias. Daí, reduziríamos gastos públicos e melhoraríamos a estratégia ao unir pontos convergentes, que aumenta a tensão por manter pessoas divergentes em cada campo estratégico reduzindo o grau de eficiência econômica. Dessa forma, eu agregaria os quatro ministérios em apenas um com um nome do tipo Ministério de Políticas Alimentares e Biodiversidades.

c) Ser mais específico quando tratar de temas que podem impactar no grau de investimento privado do país ao sinalizar que deve intervir no mercado para controlar o câmbio. Um câmbio valorizado não é sinal de má eficiência econômica, já que os negócios das empresas aumentam com a importação de máquinas e equipamentos, mas não perdendo o foco de uma política industrial que valorize as empresas domésticas, intensificando as medidas antidumping com qual encaramos atualmente com a entrada de produtos chineses.

d) Diminuir a burocracia estatal para facilitar a entrada de novos negócios e novos empreendedores no mercado, reduzindo assim a informalidade laboral, aumentando a quantidade de pessoas asseguradas pela previdência social com aumento de receitas tributárias para garantir a eficiência e eficácia dos serviços públicos prestados pelo estado e, com isso, trabalhar em uma reforma tributária robusta que desonere produtos essenciais para economia e amplia o ganho real do trabalhador que influenciará o consumo e o crescimento econômico, já que as empresas desenvolverão novas tecnologias para garantir a oferta de produtos em uma demanda cada vez mais aquecida em uma estrutura sustentável, sem aumentar o nível de endividamento das famílias.

São estas algumas das ideias que eu espero que um presidente possa apresentar para sua população com garantias reais de conquistas e não um candidato que esconde o que pretende, não é específico e não tem discurso para apresentar uma nova proposta que revele garantias reais em educação, desenvolvimento e sustentabilidade.

Quem não vota na Dilma espera de um candidato opositor a garantia que as diferenças existem e que um projeto seja-lhe apresentado e não uma cartilha fina sem profundidade de discutir as mudanças alternativas.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Roriz recorre a baixaria para incitar a violência


Existem vários tipos de violência, são elas físicas, intelectuais, morais, etc. Não precisamos elencar todas, mas devemos reconhecer que são perversas e que precisam ser tratados com atos de repúdio e indignação.

Todos os dias, a sociedade se confronta com todas, mas se deparam e se indignam com as violências físicas. Sejam motivadas por disputa de território, crimes passionais, por motivo esmo, por questões sociais, entre outros. Mas, a pior de todas as violências é a que denigre com injúrias e difamações e colocam um núcleo social a ser agressivo e defensor de uma causa estapafúrdia. Essa é a pior das violências, já que é promovida por líder que tem a “moral” de cultivar os costumes do seu povo.

Ao acompanhar o noticiário relativo às eleições que se aventuram em outubro próximo, não pude deixar de notar nas matérias que tratam do comício de Joaquim Roriz na cidade do Itapoã.

Mas o que este artigo tem a ver com a violência ora promulgada nas primeiras palavras escritas neste texto com o comício do candidato ao governo do Distrito Federal, Joaquim Domingo Roriz?

A minha resposta ao questionamento acima, caro leitor, é que uma liderança que pretende assumir um governo local, da magnitude e importância do DF para todo o país, por abrigar os poderes da república, instigou e provocou a violência de pessoas simples, levadas pela emoção do momento naquele ato político, quando convoca o povo a atacar o concorrente ao poder executivo local com palavras de baixo calão e difamações da honra e da moral do candidato Agnelo Queiroz, o principal oponente do ex-governador.

Como pode uma liderança, da magnitude e relevância do ex-governador, jogar aos eleitores que acompanhavam o comício que a cor vermelha é o satanás e que o oponente, por ser comunista, é adepto da violência sexual e física dos cidadãos, principalmente as crianças.

Este tipo de ditado nasceu com a antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas – URSS que mergulhou o povo russo a miséria e tinha como uma de suas práticas a violência contra os opositores ao sistema. Os Estados Unidos da América, que bi polarizava o mundo contra os países socialistas do leste europeu que compunham o bloco da União Soviética no momento histórico conhecido como Guerra Fria, elevava o marketing e caracterizava os russos como comedores de criançinhas para amedrontá-las, como nas músicas do tipo boi da cara preta, dorme menino que a cuca vai pegar, etc. Não interessa muito entrarmos nesta análise, já que não sou fã do comunismo, mas faço uma análise imparcial dos acontecimentos históricos para compreender melhor o presente.

O que importa aqui é que o ex-governador, que concorre novamente ao posto de chefe do executivo local, que deve ser responsável pela segurança pública da população, incita com veemência o povo para atacar com atitudes cruéis os oponentes que não concordam com a sua linha política, da mesma forma que em 2002 invadiu a sede do Correio Braziliense para instalar o retorno da ditadura política, controlando matérias que vinculavam o seu nome a escândalos cada vez mais conhecidos da sociedade.

Governantes deste tipo é a “esperança” fadada ao fracasso, conforme o ditador Hugo Chávez que envolve a Venezuela em uma pobreza sem fim e diz ao povo que promove um governo bolivariano, com enfraquecimentos das instituições democráticas, com perseguição aos opositores do seu regime, com índices de inflação altíssimos, entre outros entraves que atrasam o país ao desenvolvimento econômico e social.

Joaquim Roriz concorre ao cargo de governador, mas com um espírito negativo maior que as atitudes que esperávamos do verdadeiro comunismo vermelho que foi implantando na antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas – URSS. Ou seja, quem faz promessa para um povo sofrido, mantém o povo na miséria, incita a violência, persegue os opositores, não tem status nenhum para combater o comunismo, pela prática ser a mesma do comunismo soviético.

Talvez o vermelho comunista de Joaquim Roriz esteja escondido atrás do azul das cortinas que ele teima em não abrir antes do processo eleitoral.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Desculpe-me!

Pessoal,

Peço desculpas, pois só agora percebi que o perfil anônimo para realizar os comentários estava inativo.

Caso alguém queira publicar qualquer comentário neste perfil, fique a vontade.

Obrigado!

A vez do futebol carioca

Hoje escreverei sobre a 14º rodada do campeonato brasileiro que foi excelente para o futebol carioca, por dois motivos: primeiro, pediram para que eu escrevesse algo sobre esse assunto e o outro porque eu não estou tendo muitas admirações em meus textos que tratam sobre política e economia. O campeão até agora de elogios foi com o artigo intitulado momento seleção, e como eu sou democrático escreverei um tema que trata da paixão nacional e também porque sou flamenguista e admirador do bom futebol carioca.

Admirado neste último fim de semana pela guinada que o futebol do Rio de Janeiro conquistou na décima quarta rodada do campeonato nacional que arriscarei qualquer comentário.

Assistia ao jogo do Flamengo no sábado contra o Ceará e me mordia de raiva pela falta de eficiência de seus atacantes, cujo gol foi uma conquista individual do Willians – um volante bom de bola e excelente marcador de jogador e não de gol (mas bem que eu gostaria que ele fosse bom marcador de gol pelo tanto que ele rouba a bola) – ao realizar uma grande jogada individual e sofrer um pênalti resultando no gol de Petckovic. Mas vejam que ironia, o único chute certo para o gol foi gol do Flamengo, pois foi de um pênalti muito bem batido. Se não fosse “trágico” seria perfeito pelos 100% de aproveitamento.

Mas, seguindo com a minha análise, já que no parágrafo anterior eu disse que sou admirador do bom futebol carioca, falaremos do Botafogo. Para salvar o sábado do Rio, jogou demais aquele menino Jóbson. Garoto bom de bola que fez um golaço. Mas, repetindo... eu assistia ao jogo do Flamengo e portanto só pude acompanhar os gols e os melhores momento do jogo do Botafogo ao final dos jogos, no programa linha de passes do Sportv. Pelos lances, um bom jogo para o alvinegro carioca. Mas, devemos confiar desconfiando. Como editam DVD’s para vender jogadores, a edição dos melhores momentos mostrou um grande time do Botafogo, cuja vitória de 2 x 0 sobre o Atlético de Goiás foi justa. Diante disso, o Botafogo fez valer ao Rio de Janeiro o que o maracanã não conseguiu devido a um Flamengo inoperante ofensivamente.

O sábado se foi e o domingo surge com dois desafios novos ao futebol carioca. Vasco e Fluminense jogariam mais tarde. O primeiro duelaria no interior paulista, mas propriamente em Presidente Prudente contra o Grêmio, time da cidade. O segundo jogaria em uma maracanã lotado contra os reservas do Internacional, que não sentiam a bola, tamanho o domínio do tricolor carioca. O Vasco seguia como o Flamengo de sábado, com um futebol simples para ganhar de um placar modesto.

O Fluminense não é líder por acaso. Jogou com primazia, elegância e bom futebol. Vi o jogo e fiquei maravilhado. Conca é um grande maestro, daqueles que colocam os potenciais atacantes (coisa que falta ao Flamengo) na cara do gol e é gol. Não vou tecer seda aqui para escrever sobre o Fluminense, mas vou valorizar uma rodada que qualquer paulista tem inveja ao comentar.

Olha a classificação e veja um Fluminense na liderança, seguido pelo Botafogo na quarta posição, e o Flamengo e o Vasco em sequência, oitavo e nono. Há tempos não víamos um futebol carioca dominando um campeonato brasileiro. Ainda mais entre os dez primeiros.

Agora vejam como anda o futebol paulista. Parece um pano de retalhos, tendo apenas o Corinthians que se salva em segundo lugar. Depois temos uma sequência paulista desastrosa, por imaginar o monopólio de seus times nos últimos campeonatos, ainda mais em volta dessa quantidade de jogos: em décimo o Palmeiras, seguido por: Santos, Guarani, São Paulo e, por fim, no limite da zona de rebaixamento, o Grêmio Prudente.

O futebol do Rio vem aprendendo a jogar o Brasileiro. Não posso comparar com os seus melhores anos, que foi a década de 80 e partes dos anos 90. Mas, que é bom saber que os paulistas que jogam um futebol de resultados começam a admirar o futebol mágico carioca.


Domingo que vem tem mais... ainda mais um clássico entre Vasco x Fluminense. Futebol carioca, dá gosto de ver!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Joaquim Roriz: um péssimo exemplo de administração pública

Observando o debate dos candidatos ao governo do Distrito Federal ontem, na TV Bandeirantes, pude perceber que os anos passam, a tecnologia evoluiu e com ela a expansão da internet, novos conceitos surgem, as ciências e a história avançam, as pessoas passam por metamorfoses, mas apenas uma pessoa não muda: JOAQUIM DOMINGOS RORIZ.

Tenho críticas ao governo Arruda, pois sou contra a prática de governos que adota programas de financiamento com o dinheiro público para comprar partidos ditos “aliados” e temo que a coligação “Um Novo Caminho”, liderada por Agnelo Queiroz, agregando ao plano de governo onze partidos ideologicamente diversos possa sofrer do mesmo mal deflagrado pela Operação da Polícia Federal intitulada Caixa de Pandora, mas devo admitir que algumas mudanças existiram no governo Arruda que nada tem a ver com as “novas” e velhas propostas do então candidato, ex-governador, Joaquim Roriz.

Para fazer um comparativo, o governador Arruda eliminou novas invasões de áreas públicas no território do Distrito Federal, Roriz promete lotear ainda mais o DF. O ex-governador Arruda acabou com os transportes ditos “alternativos”, que mais pareciam piratas, e Roriz promete retomar essas práticas. Roriz promete criar a cidade da saúde, concentrando mais ainda os serviços públicos em uma área sem pensar que continuaremos sofrendo com engarrafamentos e distanciamentos dos bens públicos à população. Entre outras propostas que considero inócuas.

Quero deixar claro, antes de continuar, que não pactuo e não concordava com as práticas adotadas pela administração Arruda e também não tenho candidato definido para o pleito em outubro próximo. Este artigo trata-se de uma análise racional das práticas, ações e atitudes políticas que são praticadas pelos nossos aspirantes a governador e pelos que já foram ocupantes do Palácio do Buriti.

O ex-governador não nota que as propostas que ele trás apenas aumentará o caos do trânsito e do transporte público coletivo de Brasília que é de péssima qualidade e que pratica preço considerado o mais caro do Brasil inteiro, sendo que em algumas metrópoles eu pagaria menos pela passagem e rodaria o triplo do que rodo em Brasília.

Criar uma cidade da saúde, mais cidades e a promessa de novos loteamos só gerará os caos públicos, aumentando os recursos públicos para manter a calamidade gerada pelo governo, evoluindo o crime tanto ao meio ambiente, já que seriam ocupadas regiões de reserva, quanto o crime entre os homens, o fluxo populacional, diminuindo o bem-estar social, aumentando os engarrafamentos nas cidades.

A oferta de emprego não acompanhará o mesmo ritmo da demanda, pois mais pessoas competiriam um emprego no setor privado para cargos de baixa qualificação técnica, reduzindo salários e enforcando o orçamento público para garantir renda em programas governamentais.

Se eu fosse um eleitor que agisse com a emoção e não tivesse um nível considerável de conhecimento e de garantias de subsistência, acreditaria que este tipo de política é a melhor que tem, pois o meu bem-estar em curto prazo, ou seja, o momentâneo, seria alcançado já que eu participaria de todos os programas sociais do governo (vale gás, vale pão, bolsa família, bolsa escola, bolsa remédio – nova promessa do ex-governador, etc.).

Não sou prático desse tipo de governo e dessas propostas. O melhor governante será, em minha concepção, quem realmente mostrar e realizar os planos de governo que tratem dos seguintes temas:

a) Transporte público coletivo, com nova licitação para novas empresas operarem no GDF, pois hoje praticamente é um monopólio de linhas de ônibus, com abertura de mercado para novas concessões e com ônibus modernos, colocando empresas de outras regiões para participar do processo licitatório, diminuindo os preços das passagens, com aumento da oferta de ônibus, diferenciando uma das outras pela qualidade em que os serviços são prestados.

b) Aumento na oferta de serviços hospitalares e com um choque de gestão, como é praticado hoje no Hospital Sarah Kubitschek, com aumento de postos de saúde para atendimento de pronto socorro e educação para população se prevenir de pandemias geradas por falta de prevenções humanas.

c) Oferecer concessões públicas para a iniciativa privada de ensinos educacionais primário e médio, assim como são praticados no transporte coletivo, para não diferenciar a educação dos filhos das famílias que tem mais recursos daqueles que são proventos da escassez de recursos, com o governo concedendo subsídios educacionais para as crianças carentes estudarem em colégios conceituados, reduzindo o gasto corrente que temos para manter escolas públicas de péssima qualidade e professores mal pagos (sendo que os melhores pedem exoneração para trabalhar na iniciativa privada). Acredito que melhoraríamos a oferta de escolas, já que educação e saúde no conceito de finanças públicas são bens meritórios ou bens semi-públicos e reduziríamos os preços das mensalidades, já que ocorria um aumento de externalidade positiva na curva de oferta dos serviços educacionais. Para isso o governo tinha que ter uma excelente agência que acompanhasse este mercado.

d) Na área de segurança pública melhorar a educação dos agentes policiais e equipá-los, para diminuir o tempo de atendimento quando acionados.

Estas são algumas colocações que eu considero importante para debatermos. Sei que levarei muitas críticas com as propostas que eu apresento, mas não serei omisso, senão não constituiria este blog. Tenho várias outras ideias e pretendo compartilhar com cada leitor.

Por essas e por outras é que não voto em Joaquim Roriz. No mais, analisarei outros candidatos à medida que progredimos no debate.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Candidatos ao legislativo prometem até o que não podem cumprir!

Hoje ocorria uma panfletagem no metrô e fui abordado a receber o material de dois candidatos a deputado, sendo um concorrente a distrital e outro federal. A famosa dobradinha. Acolhi o documento e segui meu rumo, já que o  trem estava na estação e não perderia tempo lendo as propostas naquela hora e deixei para ler quando me aconchegasse no metrô.

Então, comecei a leitura dos panfletos entregues. Percebi que o documento não se diferencia dos mais de oitocentos candidatos a deputados que temos neste pleito. Todos prometiam propostas como se fossem concorrentes ao cargo de chefe do poder executivo, ou seja, governador.

Sempre os mesmos padrões, os documentos seguiam com a história política do candidato e, em seguida, suas propostas. Tecerei e comentarei cada uma para você, meu caro amigo, entender que as promessas que eles nos fazem são puramente eleitoreiras e que querem a garantia do seu voto utilizando o seu lado emocional.

Vejam dez dessas propostas que estão sendo propagas por esses tipos de concorrentes (lembro que são candidatos ao legislativo):

1) Creche com período integral, alimentação balanceada e segurança, para garantir educação para as crianças. Dessa forma as mães podem trabalhar, aumentar a renda e a qualidade de vida da família.

2) Escola pública com atividades em tempo integral, a fim de evitar que as crianças e adolescentes fiquem nas ruas e sejam alvos fáceis para drogas e criminalidade.

3) Utilizar a estrutura das escolas em cursos de qualificação para os jovens, a fim de garantir formação profissional de qualidade e competitividade no ingresso ao exigente mercado de trabalho.

4) Abrir as escolas públicas durante a noite e aos fins de semana para promover atividades profissionalizantes, socioeducativas, culturais e esportivas para a comunidade.

5) Realizar programas de reinclusão e valorização dos cidadãos da melhor idade, que são os portadores da sabedoria na sociedade.

6) Criação de faculdades públicas mantidas pelo GDF.

7) Regularização imediata de condomínios e áreas rurais produtivas com venda direta aos ocupantes.

8) Escola com tempo integral nas satélites.

9) Criação de novos hospitais e contratação de médicos.

10) Licitação imediata de novas linhas de ônibus.

Meu amigo note que se perdeu o senso de política pública no Brasil. Se na Capital Federal estamos produzindo esses tipos de representante, imagine em cidades que não temos um capital intelectual tão apurado que consiga confrontar essas ideias.

Quando recebi as propostas, eu me senti lesado na minha inteligência, mas na mesma hora me veio à verdade: o povo é quem produz este tipo de candidato.

Então, meu caro leitor, antes de tomar qualquer decisão verifique se as propostas condizem com a ação legislativa que é a fiscalização do poder executivo e criação de leis que equilibram o ordenamento jurídico social.

Por que não se discute a redução dos custos da máquina pública para manter uma câmara legislativa cara? Por que não apresenta uma proposta que consolida leis que tratam de assuntos correlatos? Por que não debater a questão do orçamento público em termos de transparência e com objetivos claros de desenvolvimento social, com metas estabelecidas e desenvolvimentistas? Continuamos a produzir partidos e partidos, candidatos e candidatos, sem objetivos, sem estruturas concretas para assumir um cargo legislativo, sem ideias e propostas transparentes.

Por essas e por outras que é caro mantermos a legislatura brasileira e com os "caras" nos ludibriando, roubando, fazendo chacota e nos mostrando que é melhor virar deputado do que trabalhar em verdade do bem social. Hoje, para ser candidato, a concorrência é maior do que se tornar um servidor público. É mais fácil ser deputado do que servidor, já que exigências para assumir um cargo de servidor público são maiores e demandam muitos esforços.