terça-feira, 31 de maio de 2011
A Revolta de Altas, um livro perfeito para entender o que se passa!
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Qual o custo da oportunidade?
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Pergunta do dia!
A cabeça de alho, a nossa cabeça e os rincões do estado
segunda-feira, 23 de maio de 2011
CQC e as verdadeiras faces de nossos congressistas
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Mercado de Trabalho
terça-feira, 17 de maio de 2011
Como investir no Brasil se o custo de captação de recursos é alto?
segunda-feira, 16 de maio de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
Justiça séria em um país democrático
O título é bem atrativo, mas não estou escrevendo sobre o Brasil. Bem que eu gostaria, mas a nossa cultura não permite!
Dominique Strauss-Kahn, Diretor-Gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), o número um do fundo, foi preso nos Estados Unidos sob alegação de agressão sexual contra uma camareira. Isto mesmo que você leu! Ele foi preso por assediar uma camareira.
No Brasil isto não existe. Se não acredita no que digo, leia a matéria de capa do G1 ao clicar aqui.
sábado, 14 de maio de 2011
Desvio de mercado e MERCOSUL
O que é desvio de mercado? O próprio nome já diz. É um desvio que tira da rota do mercado. Imagine um trem que segue seu caminho e, sem lógica nenhuma, sai do trilho e começar andar sobre a calçada. Tem lógica nisso? Nenhuma. Isto é o mesmo que desvio de mercado. Quando um país não está em uma economia de mercado, a sua população é quem sofre muito.
Sou partidário de Paul Krugman quando ele afirma que o MERCOSUL é um desvio de mercado. Aqui o protecionismo deixa a população doméstica mais pobre, já que não absorve os melhores artigos que a economia mundial possa oferecer. E quando vem, são mais caros do que no resto do mundo mesmo com o câmbio valorizado. Vejam os exemplos de carros de luxo brasileiro que não passam de carros de passeios na Europa e nos Estados Unidos.
Na América do Sul quem determina o modelo de desenvolvimento são os políticos. Para eles terem aceitação, obrigam a população a votar, adota uma parcela de empresários para se tornarem políticos e defenderem seus interesses espúrios, utilizando-se do estado, e vendem meia dúzia de livros determinando que o estado deva ser o mais interventor possível e que o povo não tem outra saída a não ser viver das benesses sociais do estado. Punem quem defende uma economia de mercado e ofertam escritos “românticos” do comunismo para formarem opiniões aos jovens desinformados sobre o melhor ordenamento social. Pronto: a salada está pronta!
Se não acreditam, vejam a briga comercial que está sendo tratada entre o governo da Argentina e o estado brasileiro (clique aqui).
Depois não diga que eu não avisei. Aqui não se produz uma economia de mercado e se você, caro leitor brasileiro, considerar que eu estou viajando, continue apoiando os parasitas do estado e veja que nem o seu salário é compatível com um aposentado do senado que ganha gratificação de ativo e está rindo a toa!
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Sou contra o PLS Nº 480
domingo, 8 de maio de 2011
Os erros do Mantega, em minha opinião
Fui questionado, no artigo anterior, que estou reclamando sem explicar o motivo. Desta forma, eu responderei a esse questionamento, além de outros que me foram feito, neste espaço.
Onde eu acho que o Mantega errou? Montarei primeiro um dossiê sobre os fatos ocorridos nos últimos três anos.
No transcorrer da crise financeira de 2008, o governo adotou algumas medidas anticíclicas que surtiram efeito em curto prazo, como redução do imposto sobre produtos industrializados (IPI), elevação dos gastos do estado, redução da taxa de compulsórios sobre os depósitos à vista interbancários, facilidade na formação de créditos para empréstimos, principalmente para pessoas físicas, e diminuição da taxa de juros, diminuindo o custo da moeda para economia e ampliando assim sua oferta. A maioria dessas medidas é fiscal e estão no âmbito do ministério da Fazenda.
Todas essas medidas foram acertadas para impedir um impacto mais profundo na economia brasileira. O Brasil tinha margem para operar nessas frentes, devido ao alto custo país e quando você diminuiu algumas frentes, por exemplo, impostos, o brasileiro já sente no bolso e aumenta seu poder de consumo.
O lado negro disso tudo é que o governo reduziu impostos em algumas frentes, como se por sorteio e/ou “merecimento”, para indústria automobilística e de eletrodoméstico, sem pedir em nada uma garantia. Os carros e as geladeiras que foram vendidos são os mesmos que seriam adquiridos pelos consumidores em um tempo futuro. Na minha ótica, para se tornar uma política fiscal eficaz, o governo deveria exigir melhoramento tecnológico e não simplesmente reduzir o estoque para se fabricar mais do mesmo.
Agora que vem o pior. O Mantega não soube, como líder da economia brasileira, brecar o gasto do estado e onde interromper as benesses para impedir o aprofundamento da crise. Quando muitos analistas indicavam que o Banco Central deveria aumentar os juros no passado para controlar o excesso de demanda, o governo não obedeceu e, naturalmente, elevou todas as frentes de gastos, até porque no meio deste período ocorreu um processo eleitoral e os gastos estatais ampliam sazonalmente.
Após passado o processo eleitoral, a economia cobrou os custos de ações tomadas no passado, pois tudo que fazemos são gerados custos, por melhor que sejam as intenções. Para saber se estamos realizando as melhores escolhas, precisamos avaliar o melhor custo de oportunidade ou custo benefício.
Hoje temos uma dívida bruta brasileira expansiva, atrelada principalmente para mantimento das reservas cambiais que a cada dia bate novos recordes. A pergunta que não cala: se estamos em uma economia de mercado, como o governo vende todos os dias, nosso câmbio é flutuante, por que temos enormes reservas cambias ancorada no país que só aumentam a dívida bruta brasileira?
Voltando as minhas respostas ao questionamento do artigo anterior. Questionaram-me se acredito que o governo está controlando a entrada de dólares. Eu respondo que não. Se não ele não utilizaria de medidas artificiais para impedir o real desempenho de uma economia de mercado, onde os preços são alocados de acordo com a oferta e demanda por determinado bem.
Vamos pensar da seguinte forma. Há na economia brasileira uma demanda expansiva, que pressiona o aumento dos preços, pois sofremos com um choque de oferta e isto impacta diretamente na inflação que vivemos. Qual a medida mais usual? Elevar a taxa de juro básica (SELIC), para retirar moeda do mercado interno e pressionar a elevação do custo para obtenção de recursos financeiros, isto impacta diretamente os investimentos. Desta forma, a oferta será mais reduzida no longo prazo, mas estanca um problema no curto prazo, já que reduz a moeda em circulação e os preços tendem a abaixar.
O problema de elevar a taxa de juro é que isso torna os títulos da dívida pública brasileira no mercado externo mais atrativo, provocando uma valorização cambial, diminuindo a capacidade da economia nacional de competir em bens comuns e, para controlar a inflação, a economia brasileira deve abrir suas portas para bens produzidos fora do país. Isto eleva o déficit em transações correntes.
Vimos agora porque me oponho as ações de Guido Mantega a frente do ministério da Fazenda. Ele não cobrou do setor produtivo as garantias para elevar o bem estar social, elevou a dívida bruta brasileira, descontrolou a economia com benesses fiscais sem freio e quer controlar o câmbio com medidas artificiais. Na sexta-feira saiu o IPCA de abril, cujo índice foi de 0,70%. No acumulado dos últimos doze meses, a meta de inflação foi ultrapassada, perfazendo um acumulo de 6,51%. Está utilizando ou não às medidas erradas para controlar nossa economia o nosso ministro?