domingo, 25 de novembro de 2012

Os verdadeiros culpados pela crise financeira mundial

Quem são os verdadeiros culpados pela crise financeira internacional? Será que o capitalismo de mercado pode ser penalizado por algo que ele não fez? Por que nossos governantes querem controlar as nossas vidas e se eximem dos males que eles mesmos provocam? Por que muita gente acredita que a economia será corrigida com medidas socialistas, sendo que foi delas a grande crise que vivemos? No vídeo abaixo você encontrará a verdadeira resposta para crise.





Parabéns ao Instituto Ludwing von Mises Brasil pela bela inciativa na divulgação deste grande trabalho. Bom entendimento a todos meus amigos leitores!

sábado, 24 de novembro de 2012

A falsa teoria criada pelo PT


Faz tempo que não escrevo por dois motivos: o primeiro pelo tempo que está escasso e o segundo é porque não vejo diferença entre escrever no início do mês ou em seu término, as notícias não mudam. Ok! Que seu tempo está escasso, mas por que você escreve que o noticiário não muda no decorrer dos dias? Simples! Quando a imprensa não fala de crimes, fala o mesmo de sempre sobre economia e política. Como sou economista, escreverei um pouco mais sobre ela.

Vou tratar aqui da nova teoria criada pelo Partido dos Trabalhadores. Trata-se da eficiência em relação ao marketing político – que cria um rebanho de fieis que não pensam ou não querem pensar – e da ineficiência em relação à política economia – gerando vários desequilíbrios, penalizando principalmente os mais pobres, e são justamente eles o principal capital eleitoral deste partido.

Vamos partir primeiro para a política economia, para depois entrarmos na seara do marketing político e notar como esses stalinistas vendem uma Brasília amarela ao preço de Camaro.

O PT aprendeu que um pouco de capitalismo não é de todo ruim e aprendeu também que ele pode ser usado desde que o partido esteja no controle e suas técnicas aliem-se com as melhores práticas de marketing político. Esta teoria é o que conhecemos de capitalismo de estado. Mas criou uma nova roupagem para a teoria.

Matéria publicada no Correio Braziliense de hoje, no caderno de economia, trás o resultado do IBGE sobre o crescimento do PIB e PIB per capita em todas as regiões do país. O destaque da matéria é que trata da queda do PIB no DF, mas isto não impactou na diminuição de sua renda per capita, sendo esta a maior do país.

Vamos pensar: Brasília tem o maior PIB per capita do país, 93,4% superior ao segundo colocado que é o estado de São Paulo, o que deveria ser o mais rico em termos de produtividade per capita por ser residência do principal núcleo privado da economia, sendo que a principal produção de Brasília é burocracia. Por quê?
Muitos falarão que isto é justificado por causa da quantidade de habitantes a mais na cidade de São Paulo em relação ao DF ou outras simbologias do tipo. A minha explicação é que esse câncer é provocado pelo estado gordo que está sendo criado pelo PT.

Quando se apresenta uma notícia como essa, vários estudantes universitários e secundários virão uma vantagem maior em buscar um emprego público, devido ao salário de entrada superior a iniciativa privada e a falsa estabilidade vendida pelo governo. O que ocorre então na economia? O setor privado demanda novos trabalhadores qualificados, mas, devido ao peso da carga tributária e do risco moral de se contratar um novo trabalhador que não atende aos requisitos pretendidos e pelos altos custos da demissão, oferecem salários que não estão compatíveis com os que são ofertados aos funcionários juniores do estado.

Após esta explicação inicial, vamos entender o motivo da nova teoria econômica criada pela equipe do PT, já que não existe literatura respeitável para tal, apenas suposições e, se existir, está trancada a sete chaves nos cofres do tesouro.

O partido controla as estatais para manter o controle político e econômico e escolhe poucas empresas que se passam como defensora do capitalismo de mercado, mas sempre que vão à bancarrota correm a Brasília para pedir ajuda, e oferece incentivos para “manterem” a economia em “pleno vigor” e bancarem a finança do estado para garantir os acordos gerados com o sindicatos das categorias de funcionários públicos (percebam que só as categorias que são bancadas pelo estado é que fazem greve). Esta conjuntura de fatores distorce a estrutura de capital, entesourando o dinheiro para que ele seja controlado pela equipe fiscal, Ministério da Fazenda, e pelo Banco Central.

O problema é que existem na academia muitos intelectuais que acreditam nestas distorções da equipe econômica, abraçam a ideia e as vendem aos estudantes sedentos por informações a “importância” de se aprender tal teorema. Como alguns professores têm titulações que merecem setor grau de respeito, os alunos imprimem que o conteúdo aprendido será importante em sua prática diária no trabalho, em conversas com os amigos ou em publicações em jornais, revistas ou rede sociais.

Pronto, a bagunça está feita e para fechar com chave de ouro é necessário criar uma roupagem bacana para vender esta ideia para a sociedade em geral. Aqui entra o marketing político!
O PT aprendeu fazer propaganda política como ninguém. Vendem que ascendeu não sei quantos milhões de pessoas à classe média, sendo que o salário da própria classe média foi achatado nos últimos anos – é só observar os noticiários e ver o quanto a família brasileira está endividada com a promessa de “dinheiro fácil” – e que os corruptos do partido não existiram e que isto é perseguição política por parte de uma imprensa “golpista”, financia um grupo de ideológicos de esquerda ao manter blogs em defesa do governo com recursos do estado, fora outras mazelas criadas pelo governo.

Como vários estudantes ingressaram na faculdade com os vouchers oferecidos pelo Ministério da Educação, os currículos dessas universidades são altamente controlados pelo MEC que sinaliza que a educação tem que seguir um viés ideológico. Então, os alunos não buscam o senso crítico contra aquele que lhe paga o jantar. Uma pena!

Toda essa estrutura montada pelo estado prejudica, não somente a economia, mas a filosofia, a educação e a formação dos nossos jovens e também de nossa sociedade em geral.

No final do Século XX e início do XXI muitos acreditavam que o Euro daria certo na junção e correção das economias dos estados membros. Hoje o que vemos é uma crise sem limites, sendo que o funcionalismo público vem pagando a contar do chá agora, depois que os empregos privados, que são os primeiros a serem prejudicados e que não tem o mesmo ibope da mídia, serem eliminados por não garantirem a receita do estado.

O engraçado é que no mesmo jornal trás a informação divulgada pela Receita Federal sobre a queda no nível de arrecadação dos tributos. E aí, o que você me diz? Estamos mais próximos de Hong Kong ou da Grécia? O que você quer para o seu futuro? Pense nisso!