Parabéns ao Instituto Ludwing von Mises Brasil pela bela inciativa na divulgação deste grande trabalho. Bom entendimento a todos meus amigos leitores!
domingo, 25 de novembro de 2012
Os verdadeiros culpados pela crise financeira mundial
Parabéns ao Instituto Ludwing von Mises Brasil pela bela inciativa na divulgação deste grande trabalho. Bom entendimento a todos meus amigos leitores!
sábado, 24 de novembro de 2012
A falsa teoria criada pelo PT
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Como gerar inflação e pobreza apenas com a caneta
- Ao contratar um nutricionista, com base salarial conforme a regulamentação do conselho dos nutricionistas, os custos dos insumos aumentarão. Não falo só em relação ao custo do trabalho, mas dos ingredientes que serão usados nos novos cardápios que os restaurantes terão que confeccionar.
- Os investimentos realizados pelas empresas antes da publicação da lei deverão ser alterados. Imaginem os recursos empenhados pelos empreendedores que deverão ser adequados pela força da caneta desta lei? Será que o parlamentar tem noção que dinheiro não cai do céu?
- Quem perderá com a publicação desta lei são as empresas menores, justamente aquelas que os comunistas dizem que serão ajudadas caso recebam os votos da maioria para que assumam o executivo do seu município, estado ou em esfera federal. Elas não se adaptarão a lei e fecharão as portas devido ao excesso de multas dos burocratas do estado que se acham os deuses sociais, vide propaganda todas as manhãs da associação dos técnicos da Receita Federal. Falam como se fossem heróis!
- Com essas empresas saindo de cena, as que tiveram poupança suficiente se adequarão a lei, ou seja, as maiores. Assim, aumentarão os preços em seus cardápios com a justificativa da mudança em sua cesta de custos.
- Todas essas medidas levarão a inflação no custo dos alimentos e isto impactará toda a economia, pois os líderes dos sindicatos de outras categorias, que desejam indexar os salários com a inflação passada, falarão que o trabalhador perdeu o poder de compra.
domingo, 9 de setembro de 2012
O seu voto realmente vale alguma coisa?
domingo, 19 de agosto de 2012
Equipe Trupizupi
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
O que aconteceu com a crise do café no início da década de 30?
Muita gente deve estar pensando que eu quero reviver um capítulo do livro de história, desses do segundo grau. Bem que poderia ser, mas o título deste texto é para retratar um erro de alocação de recursos que estamos tendo atualmente no Brasil, vide a greve dos servidores públicos federais, principalmente o feito realizado pelos fiscais federais agropecuários.
Antes de tecer qualquer ligação entre o título do artigo e a ação desses fiscais na greve, relatarei o que eu acho que está acontecendo nos jardins dos poderes em Brasília.
Assistindo aos telejornais, não pude deixar de notar o quanto estamos perdendo nosso tempo dando cobertura para as greves sem propósitos do funcionalismo estatal. Os trabalhos exercidos pela maioria do funcionalismo público não tem uma demanda real por parte da economia, ou seja, estão fora da margem de uma economia de mercado e eles provocam na força contra o cidadão – utilizando-se do poder de coação e polícia – o apelo que são “explorados” pelo estado para argumentar melhores condições de trabalho e, principalmente, salário (diga-se de passagem, estão acima dos preços de mercado).
Duas reportagens me chamaram a atenção:
i. Muitos produtores brasileiros estão jogando os seus animais no lixo porque não tem dinheiro para comprar ração, já que, segundo a reportagem, a crise econômica internacional está afetando os produtores que não conseguem exportar a sua produção e a inflação dos insumos no Brasil está encarecendo os preços internos, prejudicando as vendas;
ii. Os fiscais federais agropecuários distribuíram os leites que compraram de cooperativas de produtores às famílias carentes.
Olhando para essas duas notícias imaginamos que nossos problemas podem ser resolvidos com políticas públicas.
O governo libera uma linha de crédito especial, subsidiando as taxas de juros dos bancos estatais, sejam elas do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal ou BNDES, e emprestam aos produtores para garantir que eles prossigam produzindo até que o mercado se estabilize e voltem a consumir sua produção.
Já a solução para a segunda notícia é aumentar os salários dos fiscais e esperar até o próximo ano, para que uma nova greve seja declara e que novos aumentos sejam liberados, pois é desse caminho cruel que vive a economia brasileira.
Depois dessa aula toda não precisa mais ler o capítulo do livro de história que trata da crise do café. O final do livro vai dizer que o governo comprou toda a saca de café, já que a crise de 29 fez a demanda mundial se retrair e, consequentemente, o consumo do café caiu, prejudicando a produção nacional.
O governo então, “genialmente”, comprou toda a saca dos produtores e depois, ao notar que não tinha demanda para consumir, queimou toda a produção.
Eu acho que este enredo já é uma boa lição para que os “ilustres” economistas do governo aprendam com a história que os erros do passado devem ficar no passado e que o futuro pertence a menos estado, mais liberdade individual e empreendedorismo econômico. O resto é papo furado!
domingo, 29 de julho de 2012
O custo do lobby
Trecho extraído do excelente livro de Tim Harford, A Lógica da Vida. Percebam nesta parte que o lobby dos ambientalistas inflam os preços dos imóveis em Nova York e depois eles atacam os capitalistas, principalmente de Wall Street, pelo aquecimento global. O lobby manipula as verdadeiras informações.
“Tais restrições de zoneamento são perigosas. Preços desnecessariamente altos para moradias em Manhattan e Londres criam o risco de eliminar a diversidade desses lugares: torna-se difícil para os imigrantes mudarem-se para lá (Los Angeles é um local mais popular) e difícil, também, para os jovens. Assim, por que existem essas restrições?
Não é complicado entender por que um poderoso grupo influente resiste racionalmente a qualquer tentativa de diminuir as restrições – elas beneficiam diretamente os proprietários e administradores de imóveis. É bem mais complicado entender por que essas restrições de zoneamento são intensamente apoiadas por ambientalistas. Se você expulsar as pessoas de Manhattan por causa de preços altos, elas vão morar em Las Vegas – uma cidade próspera, onde o preço de uma casa é ainda somente 200 mil dólares –, e isso não é o tipo de coisa que os ambientalistas deveriam estar estimulando. Cidades densas como Nova York não são apenas “universidades da vida”: elas também são vantajosas para o meio ambiente.
Isso parecerá novidade para muita gente, incluindo minha sogra, que vive em Lake District e está convencida de que as cidades estão se asfixiando com corrupção, poluição e desperdício. E ela tem razão. Por quilômetro quadrado, as cidades certamente produzem mais poluição. No entanto, por pessoa, a história é diferente. Os moradores de Manhattan fazem compras no mercado a pé. Eles vivem em minúsculos apartamentos e têm pouco espaço para acumular entulho. Usam transporte público muito mais vezes que outros americanos; consomem petróleo nas pequenas quantidades que a América consumia antes da Grande Depressão e movimentam-se entre inúmeras casas e escritórios utilizando o transporte de massa mais econômico do mundo: a carona. Pague 8 milhões de americanos rurais e tente encaixa-los em Nova York com todas as suas posses, e as salas de jogos, os celeiros, automóveis utilitários e equipamentos de jardinagem farão uma pilha mais alta que o Empire State. O jornalista David Owen confessou que, quando se mudou de Nova York para uma pequena cidade, sua conta de energia elétrica aumentou quase dez vezes – mesmo sem usar ar-condicionado – e que teve de comprar três carros (antes não precisava de nenhum). Sua conclusão memorável: Manhattan é ‘uma comunidade ambientalista utópica’.”
Será que Brasília não está partindo para o mesmo rumo com o lobby dos grupos que defendem o título de patrimônio da humanidade concedido pela ONU? Quantas pessoas ganham com essas medidas de zoneamento?
Questionem tudo que lhe transmitem, principalmente o que vem dos governos e das mídias!
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Uma explicação racional para a baixa produtividade de nossa economia
Muitos analistas buscam explicar a baixa produtividade de nossa economia pelo volume de tributos que existem. Já é notório que o problema central está em nossa base tributária pesada, principalmente sobre os fatores de produção. Mas, será que só existe este problema? Por que existe uma massa tributária tão pesada? É o que tentarei explicar utilizando a lógica da economia racional.
A primeira explicação que entendendo para nossa baixa produtividade está na falta de uma mão de obra mais qualificada. Sei que a maioria dos meus leitores pensará que estou sendo repetitivo, já que as notícias veiculadas nas principais mídias tratam deste assunto. Mas serei só um pouquinho, pois este é o assunto central desta postagem.
Temos uma sociedade separada por estratos sociais onde o mais abastados têm oportunidades impar de se tornarem grandes gestores e/ou empreendedores dos principais negócios deste país. Nascem em um núcleo familiar mais estável e estudam nas melhores escolas. Só esta introdução já engrandece muitos currículos. Agora vamos analisar a vida dos menos abastados, que são a maioria em nossa sociedade.
Acordar cedo para a jornada do dia a dia. São varias bocas para alimentar, já que a média de filhos das famílias que se encontram nesta situação é de 03 a 04 por casal, enquanto nas famílias mais abastadas este número gira em torno de 01 por casal.
Com a escassez de recursos, muitos trabalhadores deste estrato social abdicam dos estudos para iniciar os trabalhos o mais cedo possível, já que é necessário levantar capital para sustentar a família. A falta de estudo eleva a concorrência dos trabalhadores por trabalho e, devido a grande oferta, as empresas rebaixam os salários de mercado para manter o equilíbrio entre a oferta de mão de obra pouca qualificada e a demanda por trabalho, principalmente os que exigem maiores esforços físicos. Este fenômeno também influência os empregos tidos como informais.
Enquanto isso, os filhos dos mais abastados estão na escola buscando uma qualificação maior para exercer trabalhos que demandam mais esforços mentais e que garantam a estrutura produtiva do negócio em perfeita harmonia. Aqui começa o grande entrave produtivo de nossa economia.
Como esses trabalhadores são qualificados mais não tem ainda experiência com o mercado, eles pretendem manter o padrão passado de pai para filho e buscam, na iniciativa pública, uma forma de manter um padrão similar ao ofertado pelos pais e um emprego que favorecerá a expansão dos estudos em longo prazo. Vide a quantidade de doutores que estão empregados pelo estado e que são subsidiados com bolsa de estudos dessas instituições públicas quando confrontamos com a realidade das empresas privadas, que demandam mestres mais não designam dos recursos necessários para qualificar os trabalhadores.
Então, entramos em um circulo complicado de pouca dinâmica econômica. Temos grandes cérebros trabalhando para o setor público, enquanto a maioria dos trabalhadores que estão no mercado privado não tem tempo ou não aprenderam devido à falta de rotina nos estudos. Surge então o grande problema de nossa baixa produtividade.
Soma-se a este problema a pressão tributária presente na folha de pagamento das empresas, temos que os nossos empresários buscam mover um elefante pesado chamado Brasil.
Enquanto o governo prosseguir sendo o principal empregador dos trabalhadores mais qualificados, ensinando-os a nada produzir apenas a exercer o poder de fiscalização e polícia, teremos uma economia pobre, com fortes entraves e tentando entender porque nosso índice de corrupção é alto e entidades como o FIESP fazem um lobby forte em Brasília para buscar sempre recursos aos seus associados em detrimentos dos demais.
Há! Não se esqueça de que os salários pagos aos servidores do estado são provenientes de impostos. Então, a iniciativa privada brasileira vive do sacrifício.
As escolhas de todos os agentes são racionais, até do governo. Pois, este último, é coroado com os votos despejados nas urnas escolhidos pela manipulação dos lobistas influenciando os sindicatos, conjuminados com os burocratas do estado.
terça-feira, 26 de junho de 2012
O Paraguai e a nossa ética
- Quanto tempo se leva para julgar os envolvidos no "mensalão" do Lulão?
- Há quanto tempo temos a CPI do Carlinhos Cachoeira? Neste mesmo tempo, o que já foi decidido?
- Quanto tempo se leva para destituir do cargo um parlamentar envolvido em escândalo?
- O que acontece com os ministros que estão envolvidos em corrupção?
- Onde foi parar o caso do DNIT e dos amigos de Luiz Pagot?
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Minha tréplica para uma bela discussão que começou hoje no facebook
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Uma verdadeira aula social
Semana passada, observamos pela televisão uma idosa revelar que sacou a sua arma (herança de família) e matou um criminoso conhecido da polícia rio-grandense por uma série de crimes. Antes de qualquer análise, ela não saiu de sua casa para matar alguém que estava passando pela rua e, sim, alguém que invadiu sua casa quando ela estava a descansar em seu quarto. A questão colocada na mesa é: a senhora acertou por agir assim? Ela cometeu qual tipificação criminal ao defender sua propriedade e, principalmente, a sua vida?
Ao analisar a questão, perceberemos que a atitude desta senhora nos revela que vivemos um grande problema de conflito social encarado pela nossa sociedade, induzido pelas regras do “politicamente correto”.
Pensemos logicamente nesta questão da seguinte forma: se a senhora não matasse o bandido, ela estaria morta, deixando dor e saudades aos familiares, e o bandido estaria a solta, continuando o seu processo de crimes, e fazendo, quem sabe, novas famílias tristes. Agora, como a senhora o matou, a única perda foi a vida de uma pessoa que era uma ameaça social. Então, o que ela fez foi um grande serviço a sociedade como um todo.
A liberdade de escolha dela, entre viver e morrer, fez com que o bem-estar social de toda a sociedade fosse elevado. Aqui a máxima da frase “bandido bom é bandido morto” prevaleceu!
Caso ela tivesse entregado sua arma na Campanha do Desarmamento, qual o debate nós estaríamos vendo agora? Nenhum! Apenas a revolta da família clamando às autoridades públicas por justiça. E este tipo de manchete já recheia os televisores de todos os brasileiros todos os dias no período da tarde e, infelizmente, não damos a mínima por isto nos poluir a mente e nos sentirmos inertes por total falta de segurança.
O que essa senhora nos deu de presente foi um grande debate em torno da proibição do porte e uso de armas de fogo por parte dos cidadãos de bem que querem apenas defender a sua propriedade de vândalos e primar pelo direito de escolha a própria vida.
O “politicamente correto” transformaria isso em uma calamidade pública, pois, dizem eles, isto gera mais violência e a sociedade estaria menos protegida. Pela questão lógica da ação de dona Odete, a senhora corajosa, esta ação elevou – e não reduziu – o bem-estar de toda a sociedade, já que é um bandido a menos estuprando as nossas filhas, esposas, mães, roubando nossos filhos quando vão à escola, matando pais de família, que acordam cedo para trabalhar, etc.
O que devemos agora é discutir esta ação em esfera federal e revogar a lei que trata o porte de arma pelo cidadão comum um crime e reduzir a burocracia para se ter acesso a uma arma de forma legalizada. Os bandidos não seguem essas regras e estão bem armados.
Por que teimamos em inverter nossos valores sociais como se isso fosse exemplo de prosperidade? Para se ter crescimento, a premissa básica é o direito a liberdade de escolhas e propriedades. O excesso de leis nos desprotege ao invés do discurso que vendem de proteção.
domingo, 3 de junho de 2012
O problema da obrigatoriedade do voto
Você quer votar? Tem um candidato definido? Se você respondeu a estas duas perguntas sem pestanejar, parabéns! Você tem consciência de seu voto e, mesmo que ele não seja obrigatório, você vai abrir um espaço em sua agenda para depositá-lo na urna. Agora, meu amigo leitor que respondeu não a uma das perguntas, existe um grande problema na lei que obriga o voto. A obrigação do voto gera mais desvios do que solução para o regime democrático.
O brasileiro passa quarenta horas semanais em uma atividade laboral, fora os estudos, que estão, na maioria dos casos, no contra fluxo do horário tido comercial. Quando chega o final de semana, a maioria dos brasileiros optam por ficar em casa com a família, sair com os amigos no sábado e curar a ressaca no domingo, dentre outras atividades que não foram elencadas.
Em todas as opções existem um trade off (a escolha de um renuncia o outro) entre sair para casa de um familiar ou ficar em casa, por exemplo.
Toda obrigatoriedade tira da pessoa o poder de decisão. É assim que as ditaduras funcionam. O seu poder de escolha não existe e isto impede que você planeje seu futuro de uma forma diferente e aprenda as respostas dos acertos e dos erros de suas escolhas.
A obrigação deriva da má qualidade de nossos políticos, que não buscam merecer o voto de seus eleitores trabalhando em projetos que envolvam e criam consciência nos eleitores para eles optarem por ir à zona eleitoral e depositar seu voto ao renunciar o domingo de sol para ir ao clube com a família.
A obrigatoriedade faz com que os recursos privados sejam canalizados aos partidos políticos com reais condições de vencerem o pleito, já que os eleitores são envolvidos no processo e, em contrapartida, imputam aos políticos projetos de curto prazo para que os eleitores tenham a mínima sensação de melhoria em seu bem-estar.
Esses recursos, devido a este mesmo espaço de tempo mínimo do mandato, elevam a propensão da corrupção, já que o custo de oportunidade em se ter uma melhora na lucratividade nos negócios das empresas que bancaram a campanha do administrador eleito são maiores do que a punição dos envolvidos em escândalos devido às fragilidades das leis.
Para o eleitor, que teve a obrigação de votar, ele deve acompanhar as ações do candidato eleito. Mas, devido ao pouco tempo que sobra entre a sua vida profissional e o seu lazer, o que resta ao eleitor é ser procurado daqui a quatro anos novamente para depositar na urna o seu voto.
Essa obrigação gera projetos mal feitos, leis sem sentido e muitos recursos públicos desperdiçados ou roubados dos cidadãos e sendo canalizados diretamente para a conta dos corruptos e corruptores.
A melhoria na qualidade de nossos políticos e de seus projetos só existirá com a liberação do voto como escolha do eleitor. Ele tem que ter o poder de decisão, entre sair de sua casa e ir votar no candidato de sua preferência ou sair com os amigos para um churrasco de domingo.
O bom exemplo da banalização de nosso processo eleitoral aconteceu na última quinta-feira no programa do Ratinho quando o ex-presidente Lula pediu votos ao candidato Fernando Haddad. Esse estado de coisa só existe pela obrigatoriedade do voto. Os políticos se sentem o dono do processo e o eleitor o rebanho sendo levado para o curral. Ou buscamos nossos direitos a liberdade ou continuaremos sendo descritos em cada palavra da música “Vida de gado” do grande Zé Ramalho.
terça-feira, 29 de maio de 2012
O problema é do Euro
Imagine que você penhorou um anel de brilhantes para pegar emprestado um bom dinheiro no banco. A garantia que ele tem é justamente o seu anel. Será que essa garantia pode gerar conflitos econômicos? Em tese não, pois o banco pode gerar liquidez com a venda do anel e o problema estará resolvido. Agora imaginemos que o tal anel é o Euro. O que vemos atualmente é justamente o contrário. O Euro já foi um grande conto de fadas, mas hoje em dia ocupa os quadrinhos trajando a máscara de besta.
Parte do problema do Euro é o lastro que ele tem com o Dracma Grego. Com muitos títulos soberanos gregos nos cofres do Banco Central Europeu (BCE), não adianta a Grécia simples e puramente se afastar para resolver seus problemas econômicos e espantar de vez a zebra que ronda a Europa há quatro anos, desde a crise de 2008.
Vamos imaginar o seguinte: você comprou um carro, mas só vai recebê-lo em dez dias. Qual a garantia que você tem para pegá-lo na concessionária após este prazo? O documento timbrado (papel) de compra e venda do bem, reconhecido em cartório. Pois bem. Você está com o papel em mãos, mas cadê o carro? É isso que acontece hoje na zona do Euro.
Quando o BCE emitiu títulos lastreados na dívida grega, ele fez uma promessa de pagamento futuro (na data de vencimento dos títulos) ao detentor da apólice. Isto fez com que a máquina de produzir Euro fosse acionada naquele momento, elevando a oferta monetária, que será designada para financiar os projetos de investimento e/ou custeio da Grécia em curto prazo.
O investidor quis receber o prêmio por ter aplicado seus recursos no BCE, só que a fonte geradora desses títulos, a Grécia, não tem como retornar o montante de capital investido pelo Banco Central Europeu a sua economia.
Dois problemas poderiam ser esperados pelo BCE quando manipulou a máquina para emitir Euro à Grécia: (i) se o devedor não pára de pedir dinheiro ao seu credor, alguma coisa está errada em suas finanças; e/ou (ii) o credor quer elevar a receita financeira do devedor em curto prazo, reconhecendo que o endividamento em longo prazo será quitado pela dinâmica econômica. As duas medidas demandam uma apuração melhor do risco moral das operações.
O primeiro caso é típico problema da “mãe” que não quer magoar o filho mais necessitado e o ajuda a “vencer” na vida, em detrimento do filho mais independente e que faz o seu serviço com parcimônia e depende cada vez menos de sua mãe para andar com suas próprias pernas. O problema em longo prazo dessa estratégia é a socialização da dívida entre todos os filhos, pois ninguém que ver a mãe mal e sofrendo por causa do filho necessitado.
O segundo problema é o da crença que dias melhores virão. Remonta o sujeito que acha que em cinco anos será o mais novo milionário ganhando R$ 1.000 por mês no presente, mas acredita que a vida dele vai dá uma guinada e ele vai criar uma magnífica fórmula e passará a ganhar 10.000, 20.000 ou até R$ 100.000 por mês e pagará todos os credores e ainda sairá no lucro. Ledo engano! Ou o sujeito tem uma mente brilhante e uma ideia fenomenal, ou ele é um grande sonhador.
A Grécia teve um pouco de cada situação. Agora não dá para os credores não terem avaliado o risco antes da emissão de Euro e receber como garantia os títulos gregos.
Como não existe um gerente nesse momento para assumir a culpa pelo zero que levou ao não entregar o dever de casa, em grupo, para “professora”, a culpa recaiu ao Euro. Coitada da moeda que, além de curso forçado, é a culpada por não gerar liquidez para alguém que não soube utilizá-la com racionalidade. A Grécia paga o preço pela falta de racionalidade e descontrole dos gastos. Como reza a cartilha: a dívida não é da Grécia, é da Europa. Ela é a filha mimada pedindo ajuda para o irmão mais sério (Alemanha). Agora, a mãe quer ajuda internada na UTI!
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Um presente especial para minha mãe
Ontem foi dia de comemoração por mais uma data em celebração aos dias das mães ao lado da minha. Mas, por que escreverei apenas hoje, após o dia escolhido dentre todos? Pelo um motivo muito simples: ontem eu queria passar o máximo de tempo com ela e não tive espaço para escrever.
Afinal de contas, dia das mães são todos os dias, mas nos concentramos em uma data do ano para refletir e lembrar o motivo de termos uma grande mãe. Pelo menos é assim que eu vejo a minha. Uma grande mãe!
O que me leva a este título não é só a força da palavra e sim o verdadeiro gesto de doação e amor que ela me depositou estes anos todos. Poderia eu ser um injusto, marginal ou toda forma de bandido, sem conhecer as regras da justiça, mas minha mãe esteve ao meu lado para me ensinar que o dedo na tomada dá choque.
Tal força ela tinha para me respeitar e cobrar atitudes e posturas e saber, que as escolhas que eu faço, são de minha e exclusiva responsabilidade. Ela me ensinou a habilidade de pensar antes de agir. Isto eu devo pelo seu amor de mãe.
Tão doente fui quando criança, que era fácil eu me entregar para a dona da vida, a morte, mas minha mãe não quis que eu me entregasse tão cedo, já que era uma criança e demandava muito de seu saber para viver. Ela se doou constantemente a minha causa para hoje eu estar aqui a escrever versos e prosas políticas e econômicas, sem saber muito do assunto. Ela me ensinou a me arriscar, porque a vida quer isso dá gente. O pássaro não voa se não cair!
A minha homenagem está quando conversamos ao telefone e eu pergunto a ela como está sendo o dia. Isto sim é reconhecer a troca de amor que ela deu para mim e eu, por retribuição ao carinho dado, tento fazer o máximo que posso, mas nunca chega aos 10% do amor integral depositado a mim por ela.
Como parte destes 10%, eu publico aqui em meu blog a minha homenagem para àquela que dedicou os primeiros passos de minha vida com um amor incondicional e hoje reconheço no olhar dela que o esforço valeu a pena.
sábado, 12 de maio de 2012
Um bom exemplo de cidadania
Recebi uma carta de um cidadão brasileiro indignado com a atual política econômica. Ele não é formado em economia, mas mostra que tem noção do assunto dando um show conceitual na equipe econômica do governo, por um motivo simples: é o dinheiro dele e de muitos brasileiros que os planejadores do estado passam a mão mudando as regras de rendimento todos os dias das aplicações, por uma política totalmente fora de uma lógica de mercado.
Esta carta é uma verdadeira forma de cidadania e que deve muito ser valorizada. Ele encaminhou à Presidenta. Por isso, eu inicio a campanha: LEIA E FAÇA ALGO DECENTE, DILMA!
Perceba, ao final, que ele votou na Presidenta, assim como muitos brasileiros, confiando nas garantias dadas por essa equipe econômica atual.
Boa leitura!
“Vossa Excelência,
Estou preocupado com meu futuro econômico, visto que:
· A mais de dois anos o meu reajuste salarial (definido por dissídio coletivo da categoria, negociado pelo SINDPD), tem acumulado perdas, principalmente se comparado ao reajuste do salário mínimo.
· O pouco que consigo economizar, não rende nada. Agora menos ainda.
· A SELIC cai, mas o spread não. Mesmo com os anúncios de quedas nos juros, feitos pelos bancos federais, no meu caso o Banco do Brasil, ficam apenas em propagandas. Para exemplificar, a taxa cobrada de mim, caso utilize o limite de cheque especial da conta, permanece acima de 8% ao mês. Felizmente tenho reservas e não o necessito.
· Ao surgir oportunidade de adquirir bens de melhor qualidade que os oferecidos pela indústria brasileira, vêm o protecionismo aumentar o imposto dos mesmos. Assim, nossa indústria continua produzindo produtos de baixa qualidade e ainda aumentam o valor cobrado, já que a concorrência não existe. O governo, por exemplo, nunca o vi usar os carros (paus de arara) nacionais. Se o protecionismo é uma boa alternativa, não deveria vir daí o exemplo?
Não julgue por desaforo, mas o que devo fazer?
· Consumir minhas reservas, endividando-me, e entrar para o time dos inadimplentes;
· Largar meu emprego e me apoiar nos benefícios do governo, que devem me render um bom dinheiro, sem que eu faça nada;
· Passar a sonegar imposto, melhorando assim a disparidade entre os reajustes salariais e a inflação;
· Ou apenas fingir que não estou vendo a política econômica de nosso país me deixar cada vez mais pobre.
Socorro Presidenta! Preciso saber o que vai ser de meu futuro.
Obrigado pelo canal para me desabafar!
Atenciosamente.
Um de seus eleitores,
Wesley Chrystie”
quinta-feira, 10 de maio de 2012
O problema é da poupança
Brasileiro gosta de uma poupança, muito mais quando a genética feminina ajuda. Mas, não é só essa poupança que atrai o brasileiro, mas o restinho do dinheiro que sobrou do mês para guardar um pouquinho para os projetos futuros ou uma emergência.
O problema está na armação econômica errada dos planejadores central. Mudar as regras de rendimento da poupança é um problema para uma economia que enfrenta grandes obstáculos e que precisa dá resultados em longo prazo.
O governo pretende estimular o investimento executando, dentre os principais programas, o “Minha Casa, Minha Vida”. Só que a fonte de recursos desse programa vem com o advento da poupança (a pobre coitada) e de recursos do FGTS (no caso da Caixa Econômica Federal).
Se o governo desestimula o investimento em poupança, a regra de ouro nos diz que a taxa de juro nas linhas de crédito que são fomentadas pela dita cuja tem que subir. Mas, se o governo intervém no spread (composição do preço final que formará a taxa de juro para empréstimo), forçando a sua queda, os recursos necessários serão abastecidos por endividamento interbancário, como um entesouramento do dinheiro, ou vias tesouro nacional, com endividamento público.
É possível elevar a dívida pública na situação acima? Sim. Devido ao volume atual de divisas nos cofres do Banco Central. Isto pode nos levar a ter grandes problemas econômicos no futuro próximo.
O que deveríamos ter feito no momento é o dever de casa, já que muitos recursos externos estão ancorando no Brasil, principalmente pelo IED (Investimento Estrangeiro Direto). Esse dever é a elevação da poupança doméstica, que pode vir com uma reforma tributária que desonere o peso fiscal para empreender no país e uma redução organizada e constitucionalmente respeitada dos gastos do estado para uma elevação maior do superávit primário.
O que me espanta disso tudo é que estamos pasmos com uma poupança muito famosa de uma atriz global. Não se fala em outro assunto. Mas, será que ela é mais relevante do que a proposta do governo ao mexer na nossa? Valores invertidos esses nossos!
domingo, 29 de abril de 2012
Uma sugestão de campeonato para CBF
Não sou muito de comentar futebol aqui no blog, mas tenho uma grande ideia para a CBF substituir os campeonatos estaduais, que só servem para alegria local e são pouco competitivos ao longo dele devido aos jogos chatos entre grandes e pequenos. Eles ficam interessantes apenas nas finais!
A minha sugestão é: trazer de volta os campeonatos regionais com os melhores de cada estado. Dou como exemplo o Torneio Rio-São Paulo. Teríamos uma competição com 16 times, distribuídos dentre os oito melhores times de cada estado.
Assim existiria um maior interesse ao longo do campeonato, com a torcida comparecendo para ver um Flamengo x Santos, São Paulo x Vasco, etc. Com certeza ultrapassaria e muito os 3.000 torcedores que assistiram Flamengo x Bonsucesso no Engenhão, cujo estádio tem capacidade para 50 mil pessoas.
O campeonato seria dividido entre o grupo dos cariocas e dos paulistas. Todos jogariam entre si e os quatro primeiros de cada grupo passariam para uma disputa mata-mata (paulistas x cariocas) a partir das quartas de final, sistema similar ao campeonato paulista atual e ao conjunto dos turnos do campeonato carioca.
Agora que vem a parte interessante da competição. Os dois últimos de cada grupo seriam rebaixados a disputar o campeonato estadual do ano seguinte, somente retornando ao torneio Rio-São Paulo se chegasse as finais, ou seja, subiria o campeão e o vice dos campeonatos carioca e paulista.
Assim, com um número reduzido de times e contendo a elite dos times carioca e paulista, teremos um campeonato competitivo e preparatório para os campeonatos superiores, como libertadores e brasileiro.
Para deixar mais competitivo ainda, poderíamos reunir os cinco campeões regionais em um sistema de disputa, híbrido da antiga Copa dos Campeões, e o vencedor se credenciaria a disputar a copa libertadores do ano subsequente.
Isto tornaria os times mais interessados em ganhar a competição ao longo do ano; aumentaria a receita com marketing esportivo para os clubes; e, faria a torcida comparecer para ver o Santos de Neymar jogar contra o Bangu, por exemplo, ultrapassado e muito o público de Bangu x Rezende pela última rodada do carioca deste ano.
Esta dada a sugestão. Se isto ocorrer, eu quero royalties pela ideia. Afinal de contas, nem relógio trabalha de graça!
sábado, 28 de abril de 2012
Entrevista fantástica
O peso do conhecimento e a insegurança do desconhecido. Vale a pena ver até o fim. Ao professor Walter Wililams os meus parabéns! Somos poucos, mas com o conhecimento dessa grande mente, conseguiremos novos adeptos.