domingo, 25 de novembro de 2012

Os verdadeiros culpados pela crise financeira mundial

Quem são os verdadeiros culpados pela crise financeira internacional? Será que o capitalismo de mercado pode ser penalizado por algo que ele não fez? Por que nossos governantes querem controlar as nossas vidas e se eximem dos males que eles mesmos provocam? Por que muita gente acredita que a economia será corrigida com medidas socialistas, sendo que foi delas a grande crise que vivemos? No vídeo abaixo você encontrará a verdadeira resposta para crise.





Parabéns ao Instituto Ludwing von Mises Brasil pela bela inciativa na divulgação deste grande trabalho. Bom entendimento a todos meus amigos leitores!

sábado, 24 de novembro de 2012

A falsa teoria criada pelo PT


Faz tempo que não escrevo por dois motivos: o primeiro pelo tempo que está escasso e o segundo é porque não vejo diferença entre escrever no início do mês ou em seu término, as notícias não mudam. Ok! Que seu tempo está escasso, mas por que você escreve que o noticiário não muda no decorrer dos dias? Simples! Quando a imprensa não fala de crimes, fala o mesmo de sempre sobre economia e política. Como sou economista, escreverei um pouco mais sobre ela.

Vou tratar aqui da nova teoria criada pelo Partido dos Trabalhadores. Trata-se da eficiência em relação ao marketing político – que cria um rebanho de fieis que não pensam ou não querem pensar – e da ineficiência em relação à política economia – gerando vários desequilíbrios, penalizando principalmente os mais pobres, e são justamente eles o principal capital eleitoral deste partido.

Vamos partir primeiro para a política economia, para depois entrarmos na seara do marketing político e notar como esses stalinistas vendem uma Brasília amarela ao preço de Camaro.

O PT aprendeu que um pouco de capitalismo não é de todo ruim e aprendeu também que ele pode ser usado desde que o partido esteja no controle e suas técnicas aliem-se com as melhores práticas de marketing político. Esta teoria é o que conhecemos de capitalismo de estado. Mas criou uma nova roupagem para a teoria.

Matéria publicada no Correio Braziliense de hoje, no caderno de economia, trás o resultado do IBGE sobre o crescimento do PIB e PIB per capita em todas as regiões do país. O destaque da matéria é que trata da queda do PIB no DF, mas isto não impactou na diminuição de sua renda per capita, sendo esta a maior do país.

Vamos pensar: Brasília tem o maior PIB per capita do país, 93,4% superior ao segundo colocado que é o estado de São Paulo, o que deveria ser o mais rico em termos de produtividade per capita por ser residência do principal núcleo privado da economia, sendo que a principal produção de Brasília é burocracia. Por quê?
Muitos falarão que isto é justificado por causa da quantidade de habitantes a mais na cidade de São Paulo em relação ao DF ou outras simbologias do tipo. A minha explicação é que esse câncer é provocado pelo estado gordo que está sendo criado pelo PT.

Quando se apresenta uma notícia como essa, vários estudantes universitários e secundários virão uma vantagem maior em buscar um emprego público, devido ao salário de entrada superior a iniciativa privada e a falsa estabilidade vendida pelo governo. O que ocorre então na economia? O setor privado demanda novos trabalhadores qualificados, mas, devido ao peso da carga tributária e do risco moral de se contratar um novo trabalhador que não atende aos requisitos pretendidos e pelos altos custos da demissão, oferecem salários que não estão compatíveis com os que são ofertados aos funcionários juniores do estado.

Após esta explicação inicial, vamos entender o motivo da nova teoria econômica criada pela equipe do PT, já que não existe literatura respeitável para tal, apenas suposições e, se existir, está trancada a sete chaves nos cofres do tesouro.

O partido controla as estatais para manter o controle político e econômico e escolhe poucas empresas que se passam como defensora do capitalismo de mercado, mas sempre que vão à bancarrota correm a Brasília para pedir ajuda, e oferece incentivos para “manterem” a economia em “pleno vigor” e bancarem a finança do estado para garantir os acordos gerados com o sindicatos das categorias de funcionários públicos (percebam que só as categorias que são bancadas pelo estado é que fazem greve). Esta conjuntura de fatores distorce a estrutura de capital, entesourando o dinheiro para que ele seja controlado pela equipe fiscal, Ministério da Fazenda, e pelo Banco Central.

O problema é que existem na academia muitos intelectuais que acreditam nestas distorções da equipe econômica, abraçam a ideia e as vendem aos estudantes sedentos por informações a “importância” de se aprender tal teorema. Como alguns professores têm titulações que merecem setor grau de respeito, os alunos imprimem que o conteúdo aprendido será importante em sua prática diária no trabalho, em conversas com os amigos ou em publicações em jornais, revistas ou rede sociais.

Pronto, a bagunça está feita e para fechar com chave de ouro é necessário criar uma roupagem bacana para vender esta ideia para a sociedade em geral. Aqui entra o marketing político!
O PT aprendeu fazer propaganda política como ninguém. Vendem que ascendeu não sei quantos milhões de pessoas à classe média, sendo que o salário da própria classe média foi achatado nos últimos anos – é só observar os noticiários e ver o quanto a família brasileira está endividada com a promessa de “dinheiro fácil” – e que os corruptos do partido não existiram e que isto é perseguição política por parte de uma imprensa “golpista”, financia um grupo de ideológicos de esquerda ao manter blogs em defesa do governo com recursos do estado, fora outras mazelas criadas pelo governo.

Como vários estudantes ingressaram na faculdade com os vouchers oferecidos pelo Ministério da Educação, os currículos dessas universidades são altamente controlados pelo MEC que sinaliza que a educação tem que seguir um viés ideológico. Então, os alunos não buscam o senso crítico contra aquele que lhe paga o jantar. Uma pena!

Toda essa estrutura montada pelo estado prejudica, não somente a economia, mas a filosofia, a educação e a formação dos nossos jovens e também de nossa sociedade em geral.

No final do Século XX e início do XXI muitos acreditavam que o Euro daria certo na junção e correção das economias dos estados membros. Hoje o que vemos é uma crise sem limites, sendo que o funcionalismo público vem pagando a contar do chá agora, depois que os empregos privados, que são os primeiros a serem prejudicados e que não tem o mesmo ibope da mídia, serem eliminados por não garantirem a receita do estado.

O engraçado é que no mesmo jornal trás a informação divulgada pela Receita Federal sobre a queda no nível de arrecadação dos tributos. E aí, o que você me diz? Estamos mais próximos de Hong Kong ou da Grécia? O que você quer para o seu futuro? Pense nisso!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Como gerar inflação e pobreza apenas com a caneta


O deputado Assis Melo (PCdoB – RS) apresentou o Projeto de Lei 4300/12, que obriga estabelecimentos que oferecem mais de 50 refeições por dia a contratar um nutricionista. Muitos vão pensar que a atitude do “nobre” parlamentar é louvável, pois, em sua justificativa, o deputado disse que a população brasileira está ficando obesa.

Como comunista não sabe matemática, o cálculo econômico desta ação gera uma ineficiência social e de mercado. Explicarei os motivos abaixo:

  1. Ao contratar um nutricionista, com base salarial conforme a regulamentação do conselho dos nutricionistas, os custos dos insumos aumentarão. Não falo só em relação ao custo do trabalho, mas dos ingredientes que serão usados nos novos cardápios que os restaurantes terão que confeccionar.
  2. Os investimentos realizados pelas empresas antes da publicação da lei deverão ser alterados. Imaginem os recursos empenhados pelos empreendedores que deverão ser adequados pela força da caneta desta lei? Será que o parlamentar tem noção que dinheiro não cai do céu?
  3. Quem perderá com a publicação desta lei são as empresas menores, justamente aquelas que os comunistas dizem que serão ajudadas caso recebam os votos da maioria para que assumam o executivo do seu município, estado ou em esfera federal. Elas não se adaptarão a lei e fecharão as portas devido ao excesso de multas dos burocratas do estado que se acham os deuses sociais, vide propaganda todas as manhãs da associação dos técnicos da Receita Federal. Falam como se fossem heróis!
  4. Com essas empresas saindo de cena, as que tiveram poupança suficiente se adequarão a lei, ou seja, as maiores. Assim, aumentarão os preços em seus cardápios com a justificativa da mudança em sua cesta de custos.
  5.  Todas essas medidas levarão a inflação no custo dos alimentos e isto impactará toda a economia, pois os líderes dos sindicatos de outras categorias, que desejam indexar os salários com a inflação passada, falarão que o trabalhador perdeu o poder de compra.

Expus apenas cinco itens que serão impactados com a aprovação deste Projeto de Lei. Poderia passar a noite escrevendo, mas vou me ater apenas aos motivos acima. Em síntese, com a redução da oferta, o nível de bem estar ótimo estará comprometido.

Vocês verão que, quando o preço de sua alimentação aumentar, o “magnífico” ministro da Fazenda, Guido Mantega, falará que a inflação está sendo puxada por um choque de oferta e colocará a culpa nas commodities ou no tomatinho.

Isto é roubar o nosso dinheiro sacrificado com o suor do trabalho por medidas populistas de qualquer picareta que diz que o comunismo é o melhor dos mundos. Isto me faz refletir naquele ditado popular: de boas intenções o inferno está cheio.

domingo, 9 de setembro de 2012

O seu voto realmente vale alguma coisa?


Observando a campanha realizada pelo TSE, é notório perceber o quanto somos ludibriados pelo sistema político brasileiro. Muitas propagandas trazem um apelo para mostrar o quanto vale o seu voto. Sabe qual o valor exato dele? Zero! Primeiro porque não é ele quem decidira as eleições e segundo é que ele é apenas um, o que não lhe garante o direito de cobrar o seu representante legislativo e também não lhe dar acesso à revisão do programa de governo do poder executivo. Por que então esta emoção do TSE em nos fazer sair de casa para decidir uma eleição? É o que tentarei explicar neste texto.

Você já ouviu falar em lobby? Se sim, é ele quem decide a eleição. Se não, vou explicar utilizando-me de um exemplo simples para você entender do que se trata. Imagine que você mora em um condomínio próximo a um candidato a prefeito e com reais chances de sair vencedor. Vamos chamar o nosso candidato de Francisco.

Sabendo da possibilidade de Francisco vencer as eleições, o síndico do condomínio que você mora mostra interesse na campanha do prefeito e o apoia. Ele sabe que, se Francisco vencer as eleições, ele poderá usar o poder da “amizade” construída na vizinhança e solicitar uma emenda que atenda a região do condomínio. Quais serão os frutos colhidos nesta relação?

O síndico utiliza-se deste artifício para mostrar aos condôminos as melhorias alcançadas, além da valorização imobiliária com as obras que a prefeitura realizou na região pertencente ao condomínio. Assim, o síndico também ganha regalias para sempre disputar as próximas eleições do condomínio, pois terá o apoio da maioria pelas melhorias alcançadas com os recursos públicos que são despejados na área pública comum a todos os cidadãos da cidade, mas usufruída pelos moradores daquela localidade.

Mas os recursos da prefeitura, que valorizaram as externalidades do condomínio não são transferidos automaticamente das secretarias da prefeitura para as obras próximas ao condomínio. Elas são provenientes de emendas parlamentares. Ou seja, além de apoiar o futuro prefeito, os condôminos apoiarão os parlamentares alinhados com Francisco para que todos os recursos arrecadados pela prefeitura sejam drenados às obras próximas as suas casas ou apartamentos. Imagine que neste condomínio morem em torno de 150 famílias,  e que cada família tem 03 votantes, quantos votos valem apenas um na urna? 450. Decidem mais do que o seu voto, ou não? Se você for morador dessa região, com certeza o seu voto vale o seu mais 449, agora se você não for? Lamento lhe informar que ele vale apenas um.

Isto está acontecendo neste momento na eleição de sua cidade. Você já visitou todos os bairros, desde o mais rico ao mais pobre, e notou que há muitas diferenças em termos de benefícios públicos? Se já fez isso percebeu que sempre tem mais policiais nas regiões mais ricas de sua cidade, e também percebeu que a oferta de hospitais, clínicas e escolas, entre particular e pública, é maior. Sabe por quê? Nesses bairros moram muitos empresários que empregam muitos funcionários, principalmente de regiões periféricas, que tem como principais clientes o governo. Atuam em vários projetos do governo. Logo, o voto deles não é contabilizado por apenas um, mais vários, dependendo do porte de sua empresa e negócios.

Outro fator está relacionado ao poder dos sindicatos. Eles, que possuem uma agremiação grande, canalizam uma grande parte dos candidatos que farão leis e destinarão recursos aos sindicalistas, que usam o dom da palavra e enriquecem a custa de todo o seu capital de trabalhadores, principalmente os de baixa instrução ou de órgão governamentais, para venderem esses votos.

Assim, são eles quem decide a eleição. Se em sua cidade tem muitos sindicatos, cooperativas, ONGs, empresários que promovem serviços ao governo, o seu voto está reduzido a nada. Mas, se quiser que ele valha alguma coisa, alie-se a eles. Mas, lembre-se, ao fazer isso, não culpe os governantes de sua cidade pelo descaso com a saúde, educação, segurança, etc. Você faz parte do mesmo grupo que rouba o patrimônio público da maioria para enriquecer o lobby. Eles são os verdadeiros governantes de sua cidade e do seu país!

domingo, 19 de agosto de 2012

Equipe Trupizupi

Minha homenagem a equipe Trupizupi.

A equipe é formada por: Adriana Sabiá, Adriana Rodrigues, Cristiane Rodrigues, Ana Jéssika e Ruan Evangelista.

Meus parabéns a vocês que são pessoas fantásticas!


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

O que aconteceu com a crise do café no início da década de 30?

Muita gente deve estar pensando que eu quero reviver um capítulo do livro de história, desses do segundo grau. Bem que poderia ser, mas o título deste texto é para retratar um erro de alocação de recursos que estamos tendo atualmente no Brasil, vide a greve dos servidores públicos federais, principalmente o feito realizado pelos fiscais federais agropecuários.

Antes de tecer qualquer ligação entre o título do artigo e a ação desses fiscais na greve, relatarei o que eu acho que está acontecendo nos jardins dos poderes em Brasília.

Assistindo aos telejornais, não pude deixar de notar o quanto estamos perdendo nosso tempo dando cobertura para as greves sem propósitos do funcionalismo estatal. Os trabalhos exercidos pela maioria do funcionalismo público não tem uma demanda real por parte da economia, ou seja, estão fora da margem de uma economia de mercado e eles provocam na força contra o cidadão – utilizando-se do poder de coação e polícia – o apelo que são “explorados” pelo estado para argumentar melhores condições de trabalho e, principalmente, salário (diga-se de passagem, estão acima dos preços de mercado).

Duas reportagens me chamaram a atenção:

i. Muitos produtores brasileiros estão jogando os seus animais no lixo porque não tem dinheiro para comprar ração, já que, segundo a reportagem, a crise econômica internacional está afetando os produtores que não conseguem exportar a sua produção e a inflação dos insumos no Brasil está encarecendo os preços internos, prejudicando as vendas;

ii. Os fiscais federais agropecuários distribuíram os leites que compraram de cooperativas de produtores às famílias carentes.

Olhando para essas duas notícias imaginamos que nossos problemas podem ser resolvidos com políticas públicas.

O governo libera uma linha de crédito especial, subsidiando as taxas de juros dos bancos estatais, sejam elas do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal ou BNDES, e emprestam aos produtores para garantir que eles prossigam produzindo até que o mercado se estabilize e voltem a consumir sua produção.

Já a solução para a segunda notícia é aumentar os salários dos fiscais e esperar até o próximo ano, para que uma nova greve seja declara e que novos aumentos sejam liberados, pois é desse caminho cruel que vive a economia brasileira.

Depois dessa aula toda não precisa mais ler o capítulo do livro de história que trata da crise do café. O final do livro vai dizer que o governo comprou toda a saca de café, já que a crise de 29 fez a demanda mundial se retrair e, consequentemente, o consumo do café caiu, prejudicando a produção nacional.

O governo então, “genialmente”, comprou toda a saca dos produtores e depois, ao notar que não tinha demanda para consumir, queimou toda a produção.

Eu acho que este enredo já é uma boa lição para que os “ilustres” economistas do governo aprendam com a história que os erros do passado devem ficar no passado e que o futuro pertence a menos estado, mais liberdade individual e empreendedorismo econômico. O resto é papo furado!

domingo, 29 de julho de 2012

O custo do lobby

Trecho extraído do excelente livro de Tim Harford, A Lógica da Vida. Percebam nesta parte que o lobby dos ambientalistas inflam os preços dos imóveis em Nova York e depois eles atacam os capitalistas, principalmente de Wall Street, pelo aquecimento global. O lobby manipula as verdadeiras informações.

“Tais restrições de zoneamento são perigosas. Preços desnecessariamente altos para moradias em Manhattan e Londres criam o risco de eliminar a diversidade desses lugares: torna-se difícil para os imigrantes mudarem-se para lá (Los Angeles é um local mais popular) e difícil, também, para os jovens. Assim, por que existem essas restrições?

Não é complicado entender por que um poderoso grupo influente resiste racionalmente a qualquer tentativa de diminuir as restrições – elas beneficiam diretamente os proprietários e administradores de imóveis. É bem mais complicado entender por que essas restrições de zoneamento são intensamente apoiadas por ambientalistas. Se você expulsar as pessoas de Manhattan por causa de preços altos, elas vão morar em Las Vegas – uma cidade próspera, onde o preço de uma casa é ainda somente 200 mil dólares –, e isso não é o tipo de coisa que os ambientalistas deveriam estar estimulando. Cidades densas como Nova York não são apenas “universidades da vida”: elas também são vantajosas para o meio ambiente.

Isso parecerá novidade para muita gente, incluindo minha sogra, que vive em Lake District e está convencida de que as cidades estão se asfixiando com corrupção, poluição e desperdício. E ela tem razão. Por quilômetro quadrado, as cidades certamente produzem mais poluição. No entanto, por pessoa, a história é diferente. Os moradores de Manhattan fazem compras no mercado a pé. Eles vivem em minúsculos apartamentos e têm pouco espaço para acumular entulho. Usam transporte público muito mais vezes que outros americanos; consomem petróleo nas pequenas quantidades que a América consumia antes da Grande Depressão e movimentam-se entre inúmeras casas e escritórios utilizando o transporte de massa mais econômico do mundo: a carona. Pague 8 milhões de americanos rurais e tente encaixa-los em Nova York com todas as suas posses, e as salas de jogos, os celeiros, automóveis utilitários e equipamentos de jardinagem farão uma pilha mais alta que o Empire State. O jornalista David Owen confessou que, quando se mudou de Nova York para uma pequena cidade, sua conta de energia elétrica aumentou quase dez vezes – mesmo sem usar ar-condicionado – e que teve de comprar três carros (antes não precisava de nenhum). Sua conclusão memorável: Manhattan é ‘uma comunidade ambientalista utópica’.”

Será que Brasília não está partindo para o mesmo rumo com o lobby dos grupos que defendem o título de patrimônio da humanidade concedido pela ONU? Quantas pessoas ganham com essas medidas de zoneamento?

Questionem tudo que lhe transmitem, principalmente o que vem dos governos e das mídias!

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Uma explicação racional para a baixa produtividade de nossa economia

Muitos analistas buscam explicar a baixa produtividade de nossa economia pelo volume de tributos que existem. Já é notório que o problema central está em nossa base tributária pesada, principalmente sobre os fatores de produção. Mas, será que só existe este problema? Por que existe uma massa tributária tão pesada? É o que tentarei explicar utilizando a lógica da economia racional.

A primeira explicação que entendendo para nossa baixa produtividade está na falta de uma mão de obra mais qualificada. Sei que a maioria dos meus leitores pensará que estou sendo repetitivo, já que as notícias veiculadas nas principais mídias tratam deste assunto. Mas serei só um pouquinho, pois este é o assunto central desta postagem.

Temos uma sociedade separada por estratos sociais onde o mais abastados têm oportunidades impar de se tornarem grandes gestores e/ou empreendedores dos principais negócios deste país. Nascem em um núcleo familiar mais estável e estudam nas melhores escolas. Só esta introdução já engrandece muitos currículos. Agora vamos analisar a vida dos menos abastados, que são a maioria em nossa sociedade.

Acordar cedo para a jornada do dia a dia. São varias bocas para alimentar, já que a média de filhos das famílias que se encontram nesta situação é de 03 a 04 por casal, enquanto nas famílias mais abastadas este número gira em torno de 01 por casal.

Com a escassez de recursos, muitos trabalhadores deste estrato social abdicam dos estudos para iniciar os trabalhos o mais cedo possível, já que é necessário levantar capital para sustentar a família. A falta de estudo eleva a concorrência dos trabalhadores por trabalho e, devido a grande oferta, as empresas rebaixam os salários de mercado para manter o equilíbrio entre a oferta de mão de obra pouca qualificada e a demanda por trabalho, principalmente os que exigem maiores esforços físicos. Este fenômeno também influência os empregos tidos como informais.

Enquanto isso, os filhos dos mais abastados estão na escola buscando uma qualificação maior para exercer trabalhos que demandam mais esforços mentais e que garantam a estrutura produtiva do negócio em perfeita harmonia. Aqui começa o grande entrave produtivo de nossa economia.

Como esses trabalhadores são qualificados mais não tem ainda experiência com o mercado, eles pretendem manter o padrão passado de pai para filho e buscam, na iniciativa pública, uma forma de manter um padrão similar ao ofertado pelos pais e um emprego que favorecerá a expansão dos estudos em longo prazo. Vide a quantidade de doutores que estão empregados pelo estado e que são subsidiados com bolsa de estudos dessas instituições públicas quando confrontamos com a realidade das empresas privadas, que demandam mestres mais não designam dos recursos necessários para qualificar os trabalhadores.

Então, entramos em um circulo complicado de pouca dinâmica econômica. Temos grandes cérebros trabalhando para o setor público, enquanto a maioria dos trabalhadores que estão no mercado privado não tem tempo ou não aprenderam devido à falta de rotina nos estudos. Surge então o grande problema de nossa baixa produtividade.

Soma-se a este problema a pressão tributária presente na folha de pagamento das empresas, temos que os nossos empresários buscam mover um elefante pesado chamado Brasil.

Enquanto o governo prosseguir sendo o principal empregador dos trabalhadores mais qualificados, ensinando-os a nada produzir apenas a exercer o poder de fiscalização e polícia, teremos uma economia pobre, com fortes entraves e tentando entender porque nosso índice de corrupção é alto e entidades como o FIESP fazem um lobby forte em Brasília para buscar sempre recursos aos seus associados em detrimentos dos demais.

Há! Não se esqueça de que os salários pagos aos servidores do estado são provenientes de impostos. Então, a iniciativa privada brasileira vive do sacrifício.

As escolhas de todos os agentes são racionais, até do governo. Pois, este último, é coroado com os votos despejados nas urnas escolhidos pela manipulação dos lobistas influenciando os sindicatos, conjuminados com os burocratas do estado.

terça-feira, 26 de junho de 2012

O Paraguai e a nossa ética


Há um princípio básico no mantimento de uma boa administrativa que diz: a melhor forma de resolver um conflito está na capacidade rápida de resolvê-lo. Olhando para esta regra é fácil reconhecer as empresas que são prosperas daquelas que a qualquer momento poderão fechar as portas por total falta de competência. Vale destacar que esta regra também vale para os governos.

O que aconteceu no Paraguai, aos olhos da cultura brasileira, foi um “crime” devido a rápida solução que foi dada ao conflito, no qual resultou no impeachment do presidente Fernando Lugo. O tempo da solução? 30 horas. Ora, 30 horas é muito pouco tempo, diriam os brasileiros mais céticos.

O Paraguai deu uma aula de administração ao povo brasileiro e, principalmente, aos líderes governamentais. Para entender melhor a questão é só buscarmos as respostas para algumas premissas básicas.
  1. Quanto tempo se leva para julgar os envolvidos no "mensalão" do Lulão?
  2. Há quanto tempo temos a CPI do Carlinhos Cachoeira? Neste mesmo tempo, o que já foi decidido?
  3. Quanto tempo se leva para destituir do cargo um parlamentar envolvido em escândalo?
  4. O que acontece com os ministros que estão envolvidos em corrupção?
  5. Onde foi parar o caso do DNIT e dos amigos de Luiz Pagot?
Estes são apenas alguns dos questionamentos que existem nas mentes de nós brasileiros e não encontramos a resposta adequada porque não temos em nossa natureza a capacidade de solução rápida para um conflito.

Vamos aos fatos que aconteceram no Paraguai. Fernando Lugo deu cobertura a um grupo de sem-terras (infelizmente este tipo de grupo manda em nosso país), que cometeram crime ao invadir propriedades privadas e mataram fazendeiros que estavam a trabalhar por suas famílias em suas propriedades.

O presidente não respeitou a noção de justiça, que reza que todo bem privado é de quem o adquiriu, e tomou partido de criminosos que mataram fazendeiros para tomar suas propriedades com uso da força bruta. Qual a sensação geral de uma sociedade ao saber disso? Que o país rasgou o direito a liberdade de seus cidadãos em possuir bens privados e que o governo, ou o grupo que ele apóia, poderá destituí-los de suas propriedades.

Em nossa constituição reza que o poder emana do povo e, com base nessa premissa, a população paraguaia, representada pelo parlamento, solucionou o conflito em 30 horas de debate. Utilizou da máxima da boa administração para solucionar o conflito.

O que fizeram os “cérebros” governamentais da América do Sul? Ignoraram a vontade da maioria paraguaia e declararam voto de censura e reclusão ao novo presidente paraguaio Frederico Franco.

Ora, quem são Cristina Kirchner, Hugo Chávez, Evo Morales e companhia para falarem de ética? Eles mudam os preceitos constitucionais a todo o momento para satisfazerem o ego próprio e rasgam a cultura social, regida pela constituição, de seus concidadãos.

Triste é ver o brasileiro aceitar o que o governo brasileiro nos impõe e nossa imprensa considerar isso uma anormalidade. Anormalidade está em aceitarmos tanta corrupção a passar pelos nossos olhos e aceitarmos isto de forma natural.

Justiça se faz assim, com grande premissa administrativa e lealdade ética com seus compatriotas. O presidente não é maior e nem menor do que os cidadãos e sim regido pela mesma norma jurídica que o ladrão de galinha que, mesmo sem justificativa, a roubou para alimentar os filhos.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Minha tréplica para uma bela discussão que começou hoje no facebook

Hoje escrevi em minha linha do tempo no facebook o seguinte comentário sobre o que eu acho do Congresso Rio+20.

O final do Congresso Rio+20 é conhecido. Um bando de burocratas que aumentarão a regulamentação da economia, com vistas ao desenvolvimento "verde" do mundo, uma pobreza intelectual tamanha e, após esse evento, pensarão em fazer outro daqui a vinte anos porque nada mudou. Sabe qual a solução na defesa de um mundo ecologicamente sustentável? A verdadeira expansão de liberdade capitalista. Os pen drives (que salvam várias árvores ao arquivar documentos que seriam impressos) salvaram muito mais o mundo do que os burocratas do estado juntos! E isto só feito porque homens que pensaram no lucro desenvolveram uma ferramenta de troca capaz de proporcionar este bem estar.”
 
Este debate rendeu e prometi a uma das participantes, uma amiga minha, que faria a replica em meu blog e aqui estou fazendo.

Vou tecer meu comentário baseado no último comentário dela, que segue abaixo:
 
“Impossível ajustar o desenvolvimento sustentável com o sistema capitalista, uma vez que o objetivo principal deste sistema é obter lucro, não importa os meios aos quais utilizam pra isso. Você acha que toda essa discussão de Rio+20 está sendo feita por quê? Ou melhor, toda essa discussão de desenvolvimento sustentável, toda essa modinha? Justamente é o preço que todos estão pagando pela busca de sempre alcançar o objetivo central dessa bandeira que você levanta, a competitividade irracional é um dos fatores que levaram ao uso desenfreado e irresponsável dos recursos naturais. Vocês neoliberais ainda por cima tenta ganhar vantagem com o “marketing verde” dizendo ser favoráveis a economia verde e blá blá blá. Exemplos? São vários, desde as usinas e afins até o novo código florestal.”
 
Comecemos por separar capitalismo de estado do capitalismo que eu defendo. O que eu defendo é o capitalismo puro e de mercado. No meu modelo não tem governo a defender capitalistas, já que muitos deles gostam de, quanto mais governo, melhor. Exemplo: Eike Batista

No modelo de capitalismo governamental, os burocratas criaram o conceito de social democracia. Este conceito defende a regulamentação governamental e um capitalismo controlado pelo estado e dão guaritas para ações de ideias de esquerda. Quanto mais centrais sindicais melhor neste tipo de modelo. Vejamos o exemplo da união da FIESP e da Força Sindical nas comemorações do 1º de maio deste ano, quando eles defenderam mais protecionismo na economia.

Olhando por essa ótica, a minha amiga defende este modelo sem perceber. Ela ataca o sistema capitalista, sendo que os principais capitalistas de estado gostam deste tipo de debate e defendem ideais voltados ao protecionismo e o controle estatal da economia. Quanto mais sindicatos, movimentos estudantis e entidades de esquerda existir neste sistema, mais os burocratas aceitarão em seus gabinetes os capitalistas de estados, que rezam pela defesa de menos liberdade econômica, com a simples ameaça que os estrangeiros estão querendo acabar com os empregos nacionais, por exemplo.

O meu capitalismo é baseado na meritocracia, onde o mais preparado, em um ambiente competitivo, tem os louros da recompensa. Não defendo empresas que estão falindo, pois elas devem aprender com a crise e com os erros de suas escolhas. O poder neste meu capitalismo é dado pelo consumidor, ou seja, eu, a dona Maria, o seu Joaquim, etc. Somos NÓS que decidimos quem deve prosperar pela eficiência produtiva e não o estado a nos governar.

No meu capitalismo, quem deve decidir o que devemos consumir, produzir e comprar são os consumidores, que determinam se o produto é sustentável ou não. Os empreendedores devem, neste modelo, inovar para prosperar. 

No meu capitalismo todos têm o direito ao enriquecimento, se inovarem e continuarem desenvolvendo um excelente serviço aos seus clientes. O meio de troca: pode ser um beijo, um abraço ou dinheiro. Quem define a relação contratual é o empreendedor e o comprador. A partir deste ato o contrato está estabelecido. 

Logo, tudo que foi colocado pela minha amiga está fora de cogitação em meu modelo. Ela ataca o mesmo modelo que eu ataco, ou seja, o capitalismo de estado. Sou defensor da liberdade econômica, civil e que o poder emana de quem consome e de quem produz, pela liberdade de escolhas entre consumir e produzir. 

Eu defendo a poupança, pois só ela garantirá os investimentos futuros que reduzira os preços e elevara a oferta dos bens e serviços a toda sociedade. Neste meu modelo, os empreendedores são os especialistas e trabalham para isso. Melhorar a produtividade, gerando empregos, e a tão sonhada distribuição de renda que a minha amiga e eu defendemos. 

No meu capitalismo eu defendo o direito a propriedade privada, sendo ela intelectual, vida ou de posse, e a justiça tem que se basear nesta premissa.  

Perceba que nosso inimigo é o mesmo, só que o antídoto que ela defende é diferente do meu. Eu recomendo a ela e aos meus amigos leitores assistirem o vídeo abaixo, pois, da mesma forma que Frierich Hayek ganhou o debate contra John Maynard Keynes, os burocratas premiaram Keynes como o vencedor do debate por ele defender os capitalistas de estado e, infelizmente, vivemos a bagunça que vemos todos os dias pela televisão. 

Pensem melhor após ver este vídeo!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Uma verdadeira aula social

Semana passada, observamos pela televisão uma idosa revelar que sacou a sua arma (herança de família) e matou um criminoso conhecido da polícia rio-grandense por uma série de crimes. Antes de qualquer análise, ela não saiu de sua casa para matar alguém que estava passando pela rua e, sim, alguém que invadiu sua casa quando ela estava a descansar em seu quarto. A questão colocada na mesa é: a senhora acertou por agir assim? Ela cometeu qual tipificação criminal ao defender sua propriedade e, principalmente, a sua vida?

Ao analisar a questão, perceberemos que a atitude desta senhora nos revela que vivemos um grande problema de conflito social encarado pela nossa sociedade, induzido pelas regras do “politicamente correto”.

Pensemos logicamente nesta questão da seguinte forma: se a senhora não matasse o bandido, ela estaria morta, deixando dor e saudades aos familiares, e o bandido estaria a solta, continuando o seu processo de crimes, e fazendo, quem sabe, novas famílias tristes. Agora, como a senhora o matou, a única perda foi a vida de uma pessoa que era uma ameaça social. Então, o que ela fez foi um grande serviço a sociedade como um todo.

A liberdade de escolha dela, entre viver e morrer, fez com que o bem-estar social de toda a sociedade fosse elevado. Aqui a máxima da frase “bandido bom é bandido morto” prevaleceu!

Caso ela tivesse entregado sua arma na Campanha do Desarmamento, qual o debate nós estaríamos vendo agora? Nenhum! Apenas a revolta da família clamando às autoridades públicas por justiça. E este tipo de manchete já recheia os televisores de todos os brasileiros todos os dias no período da tarde e, infelizmente, não damos a mínima por isto nos poluir a mente e nos sentirmos inertes por total falta de segurança.

O que essa senhora nos deu de presente foi um grande debate em torno da proibição do porte e uso de armas de fogo por parte dos cidadãos de bem que querem apenas defender a sua propriedade de vândalos e primar pelo direito de escolha a própria vida.

O “politicamente correto” transformaria isso em uma calamidade pública, pois, dizem eles, isto gera mais violência e a sociedade estaria menos protegida. Pela questão lógica da ação de dona Odete, a senhora corajosa, esta ação elevou – e não reduziu – o bem-estar de toda a sociedade, já que é um bandido a menos estuprando as nossas filhas, esposas, mães, roubando nossos filhos quando vão à escola, matando pais de família, que acordam cedo para trabalhar, etc.

O que devemos agora é discutir esta ação em esfera federal e revogar a lei que trata o porte de arma pelo cidadão comum um crime e reduzir a burocracia para se ter acesso a uma arma de forma legalizada. Os bandidos não seguem essas regras e estão bem armados.

Por que teimamos em inverter nossos valores sociais como se isso fosse exemplo de prosperidade? Para se ter crescimento, a premissa básica é o direito a liberdade de escolhas e propriedades. O excesso de leis nos desprotege ao invés do discurso que vendem de proteção.

domingo, 3 de junho de 2012

O problema da obrigatoriedade do voto

Você quer votar? Tem um candidato definido? Se você respondeu a estas duas perguntas sem pestanejar, parabéns! Você tem consciência de seu voto e, mesmo que ele não seja obrigatório, você vai abrir um espaço em sua agenda para depositá-lo na urna. Agora, meu amigo leitor que respondeu não a uma das perguntas, existe um grande problema na lei que obriga o voto. A obrigação do voto gera mais desvios do que solução para o regime democrático.

O brasileiro passa quarenta horas semanais em uma atividade laboral, fora os estudos, que estão, na maioria dos casos, no contra fluxo do horário tido comercial. Quando chega o final de semana, a maioria dos brasileiros optam por ficar em casa com a família, sair com os amigos no sábado e curar a ressaca no domingo, dentre outras atividades que não foram elencadas.

Em todas as opções existem um trade off (a escolha de um renuncia o outro) entre sair para casa de um familiar ou ficar em casa, por exemplo.

Toda obrigatoriedade tira da pessoa o poder de decisão. É assim que as ditaduras funcionam. O seu poder de escolha não existe e isto impede que você planeje seu futuro de uma forma diferente e aprenda as respostas dos acertos e dos erros de suas escolhas.

A obrigação deriva da má qualidade de nossos políticos, que não buscam merecer o voto de seus eleitores trabalhando em projetos que envolvam e criam consciência nos eleitores para eles optarem por ir à zona eleitoral e depositar seu voto ao renunciar o domingo de sol para ir ao clube com a família.

A obrigatoriedade faz com que os recursos privados sejam canalizados aos partidos políticos com reais condições de vencerem o pleito, já que os eleitores são envolvidos no processo e, em contrapartida, imputam aos políticos projetos de curto prazo para que os eleitores tenham a mínima sensação de melhoria em seu bem-estar.

Esses recursos, devido a este mesmo espaço de tempo mínimo do mandato, elevam a propensão da corrupção, já que o custo de oportunidade em se ter uma melhora na lucratividade nos negócios das empresas que bancaram a campanha do administrador eleito são maiores do que a punição dos envolvidos em escândalos devido às fragilidades das leis.

Para o eleitor, que teve a obrigação de votar, ele deve acompanhar as ações do candidato eleito. Mas, devido ao pouco tempo que sobra entre a sua vida profissional e o seu lazer, o que resta ao eleitor é ser procurado daqui a quatro anos novamente para depositar na urna o seu voto.

Essa obrigação gera projetos mal feitos, leis sem sentido e muitos recursos públicos desperdiçados ou roubados dos cidadãos e sendo canalizados diretamente para a conta dos corruptos e corruptores.

A melhoria na qualidade de nossos políticos e de seus projetos só existirá com a liberação do voto como escolha do eleitor. Ele tem que ter o poder de decisão, entre sair de sua casa e ir votar no candidato de sua preferência ou sair com os amigos para um churrasco de domingo.

O bom exemplo da banalização de nosso processo eleitoral aconteceu na última quinta-feira no programa do Ratinho quando o ex-presidente Lula pediu votos ao candidato Fernando Haddad. Esse estado de coisa só existe pela obrigatoriedade do voto. Os políticos se sentem o dono do processo e o eleitor o rebanho sendo levado para o curral. Ou buscamos nossos direitos a liberdade ou continuaremos sendo descritos em cada palavra da música “Vida de gado” do grande Zé Ramalho.

terça-feira, 29 de maio de 2012

O problema é do Euro

Imagine que você penhorou um anel de brilhantes para pegar emprestado um bom dinheiro no banco. A garantia que ele tem é justamente o seu anel. Será que essa garantia pode gerar conflitos econômicos? Em tese não, pois o banco pode gerar liquidez com a venda do anel e o problema estará resolvido. Agora imaginemos que o tal anel é o Euro. O que vemos atualmente é justamente o contrário. O Euro já foi um grande conto de fadas, mas hoje em dia ocupa os quadrinhos trajando a máscara de besta.

Parte do problema do Euro é o lastro que ele tem com o Dracma Grego. Com muitos títulos soberanos gregos nos cofres do Banco Central Europeu (BCE), não adianta a Grécia simples e puramente se afastar para resolver seus problemas econômicos e espantar de vez a zebra que ronda a Europa há quatro anos, desde a crise de 2008.

Vamos imaginar o seguinte: você comprou um carro, mas só vai recebê-lo em dez dias. Qual a garantia que você tem para pegá-lo na concessionária após este prazo? O documento timbrado (papel) de compra e venda do bem, reconhecido em cartório. Pois bem. Você está com o papel em mãos, mas cadê o carro? É isso que acontece hoje na zona do Euro.

Quando o BCE emitiu títulos lastreados na dívida grega, ele fez uma promessa de pagamento futuro (na data de vencimento dos títulos) ao detentor da apólice. Isto fez com que a máquina de produzir Euro fosse acionada naquele momento, elevando a oferta monetária, que será designada para financiar os projetos de investimento e/ou custeio da Grécia em curto prazo.

O investidor quis receber o prêmio por ter aplicado seus recursos no BCE, só que a fonte geradora desses títulos, a Grécia, não tem como retornar o montante de capital investido pelo Banco Central Europeu a sua economia.

Dois problemas poderiam ser esperados pelo BCE quando manipulou a máquina para emitir Euro à Grécia: (i) se o devedor não pára de pedir dinheiro ao seu credor, alguma coisa está errada em suas finanças; e/ou (ii) o credor quer elevar a receita financeira do devedor em curto prazo, reconhecendo que o endividamento em longo prazo será quitado pela dinâmica econômica. As duas medidas demandam uma apuração melhor do risco moral das operações.

O primeiro caso é típico problema da “mãe” que não quer magoar o filho mais necessitado e o ajuda a “vencer” na vida, em detrimento do filho mais independente e que faz o seu serviço com parcimônia e depende cada vez menos de sua mãe para andar com suas próprias pernas. O problema em longo prazo dessa estratégia é a socialização da dívida entre todos os filhos, pois ninguém que ver a mãe mal e sofrendo por causa do filho necessitado.

O segundo problema é o da crença que dias melhores virão. Remonta o sujeito que acha que em cinco anos será o mais novo milionário ganhando R$ 1.000 por mês no presente, mas acredita que a vida dele vai dá uma guinada e ele vai criar uma magnífica fórmula e passará a ganhar 10.000, 20.000 ou até R$ 100.000 por mês e pagará todos os credores e ainda sairá no lucro. Ledo engano! Ou o sujeito tem uma mente brilhante e uma ideia fenomenal, ou ele é um grande sonhador.

A Grécia teve um pouco de cada situação. Agora não dá para os credores não terem avaliado o risco antes da emissão de Euro e receber como garantia os títulos gregos.

Como não existe um gerente nesse momento para assumir a culpa pelo zero que levou ao não entregar o dever de casa, em grupo, para “professora”, a culpa recaiu ao Euro. Coitada da moeda que, além de curso forçado, é a culpada por não gerar liquidez para alguém que não soube utilizá-la com racionalidade. A Grécia paga o preço pela falta de racionalidade e descontrole dos gastos. Como reza a cartilha: a dívida não é da Grécia, é da Europa. Ela é a filha mimada pedindo ajuda para o irmão mais sério (Alemanha). Agora, a mãe quer ajuda internada na UTI!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Um presente especial para minha mãe

Ontem foi dia de comemoração por mais uma data em celebração aos dias das mães ao lado da minha. Mas, por que escreverei apenas hoje, após o dia escolhido dentre todos? Pelo um motivo muito simples: ontem eu queria passar o máximo de tempo com ela e não tive espaço para escrever.

Afinal de contas, dia das mães são todos os dias, mas nos concentramos em uma data do ano para refletir e lembrar o motivo de termos uma grande mãe. Pelo menos é assim que eu vejo a minha. Uma grande mãe!

O que me leva a este título não é só a força da palavra e sim o verdadeiro gesto de doação e amor que ela me depositou estes anos todos. Poderia eu ser um injusto, marginal ou toda forma de bandido, sem conhecer as regras da justiça, mas minha mãe esteve ao meu lado para me ensinar que o dedo na tomada dá choque.

Tal força ela tinha para me respeitar e cobrar atitudes e posturas e saber, que as escolhas que eu faço, são de minha e exclusiva responsabilidade. Ela me ensinou a habilidade de pensar antes de agir. Isto eu devo pelo seu amor de mãe.

Tão doente fui quando criança, que era fácil eu me entregar para a dona da vida, a morte, mas minha mãe não quis que eu me entregasse tão cedo, já que era uma criança e demandava muito de seu saber para viver. Ela se doou constantemente a minha causa para hoje eu estar aqui a escrever versos e prosas políticas e econômicas, sem saber muito do assunto. Ela me ensinou a me arriscar, porque a vida quer isso dá gente. O pássaro não voa se não cair!

A minha homenagem está quando conversamos ao telefone e eu pergunto a ela como está sendo o dia. Isto sim é reconhecer a troca de amor que ela deu para mim e eu, por retribuição ao carinho dado, tento fazer o máximo que posso, mas nunca chega aos 10% do amor integral depositado a mim por ela.

Como parte destes 10%, eu publico aqui em meu blog a minha homenagem para àquela que dedicou os primeiros passos de minha vida com um amor incondicional e hoje reconheço no olhar dela que o esforço valeu a pena.

sábado, 12 de maio de 2012

Um bom exemplo de cidadania

Recebi uma carta de um cidadão brasileiro indignado com a atual política econômica. Ele não é formado em economia, mas mostra que tem noção do assunto dando um show conceitual na equipe econômica do governo, por um motivo simples: é o dinheiro dele e de muitos brasileiros que os planejadores do estado passam a mão mudando as regras de rendimento todos os dias das aplicações, por uma política totalmente fora de uma lógica de mercado.

Esta carta é uma verdadeira forma de cidadania e que deve muito ser valorizada. Ele encaminhou à Presidenta. Por isso, eu inicio a campanha: LEIA E FAÇA ALGO DECENTE, DILMA!

Perceba, ao final, que ele votou na Presidenta, assim como muitos brasileiros, confiando nas garantias dadas por essa equipe econômica atual.

Boa leitura!

“Vossa Excelência,

Estou preocupado com meu futuro econômico, visto que:

· A mais de dois anos o meu reajuste salarial (definido por dissídio coletivo da categoria, negociado pelo SINDPD), tem acumulado perdas, principalmente se comparado ao reajuste do salário mínimo.

· O pouco que consigo economizar, não rende nada. Agora menos ainda.

· A SELIC cai, mas o spread não. Mesmo com os anúncios de quedas nos juros, feitos pelos bancos federais, no meu caso o Banco do Brasil, ficam apenas em propagandas. Para exemplificar, a taxa cobrada de mim, caso utilize o limite de cheque especial da conta, permanece acima de 8% ao mês. Felizmente tenho reservas e não o necessito.

· Ao surgir oportunidade de adquirir bens de melhor qualidade que os oferecidos pela indústria brasileira, vêm o protecionismo aumentar o imposto dos mesmos. Assim, nossa indústria continua produzindo produtos de baixa qualidade e ainda aumentam o valor cobrado, já que a concorrência não existe. O governo, por exemplo, nunca o vi usar os carros (paus de arara) nacionais. Se o protecionismo é uma boa alternativa, não deveria vir daí o exemplo?

Não julgue por desaforo, mas o que devo fazer?

· Consumir minhas reservas, endividando-me, e entrar para o time dos inadimplentes;

· Largar meu emprego e me apoiar nos benefícios do governo, que devem me render um bom dinheiro, sem que eu faça nada;

· Passar a sonegar imposto, melhorando assim a disparidade entre os reajustes salariais e a inflação;

· Ou apenas fingir que não estou vendo a política econômica de nosso país me deixar cada vez mais pobre.

Socorro Presidenta! Preciso saber o que vai ser de meu futuro.

Obrigado pelo canal para me desabafar!

Atenciosamente.

Um de seus eleitores,

Wesley Chrystie”

quinta-feira, 10 de maio de 2012

O problema é da poupança

Brasileiro gosta de uma poupança, muito mais quando a genética feminina ajuda. Mas, não é só essa poupança que atrai o brasileiro, mas o restinho do dinheiro que sobrou do mês para guardar um pouquinho para os projetos futuros ou uma emergência.

O problema está na armação econômica errada dos planejadores central. Mudar as regras de rendimento da poupança é um problema para uma economia que enfrenta grandes obstáculos e que precisa dá resultados em longo prazo.

O governo pretende estimular o investimento executando, dentre os principais programas, o “Minha Casa, Minha Vida”. Só que a fonte de recursos desse programa vem com o advento da poupança (a pobre coitada) e de recursos do FGTS (no caso da Caixa Econômica Federal).

Se o governo desestimula o investimento em poupança, a regra de ouro nos diz que a taxa de juro nas linhas de crédito que são fomentadas pela dita cuja tem que subir. Mas, se o governo intervém no spread (composição do preço final que formará a taxa de juro para empréstimo), forçando a sua queda, os recursos necessários serão abastecidos por endividamento interbancário, como um entesouramento do dinheiro, ou vias tesouro nacional, com endividamento público.

É possível elevar a dívida pública na situação acima? Sim. Devido ao volume atual de divisas nos cofres do Banco Central. Isto pode nos levar a ter grandes problemas econômicos no futuro próximo.

O que deveríamos ter feito no momento é o dever de casa, já que muitos recursos externos estão ancorando no Brasil, principalmente pelo IED (Investimento Estrangeiro Direto). Esse dever é a elevação da poupança doméstica, que pode vir com uma reforma tributária que desonere o peso fiscal para empreender no país e uma redução organizada e constitucionalmente respeitada dos gastos do estado para uma elevação maior do superávit primário.

O que me espanta disso tudo é que estamos pasmos com uma poupança muito famosa de uma atriz global. Não se fala em outro assunto. Mas, será que ela é mais relevante do que a proposta do governo ao mexer na nossa? Valores invertidos esses nossos!

domingo, 29 de abril de 2012

Uma sugestão de campeonato para CBF

Não sou muito de comentar futebol aqui no blog, mas tenho uma grande ideia para a CBF substituir os campeonatos estaduais, que só servem para alegria local e são pouco competitivos ao longo dele devido aos jogos chatos entre grandes e pequenos. Eles ficam interessantes apenas nas finais!

A minha sugestão é: trazer de volta os campeonatos regionais com os melhores de cada estado. Dou como exemplo o Torneio Rio-São Paulo. Teríamos uma competição com 16 times, distribuídos dentre os oito melhores times de cada estado.

Assim existiria um maior interesse ao longo do campeonato, com a torcida comparecendo para ver um Flamengo x Santos, São Paulo x Vasco, etc. Com certeza ultrapassaria e muito os 3.000 torcedores que assistiram Flamengo x Bonsucesso no Engenhão, cujo estádio tem capacidade para 50 mil pessoas.

O campeonato seria dividido entre o grupo dos cariocas e dos paulistas. Todos jogariam entre si e os quatro primeiros de cada grupo passariam para uma disputa mata-mata (paulistas x cariocas) a partir das quartas de final, sistema similar ao campeonato paulista atual e ao conjunto dos turnos do campeonato carioca.

Agora que vem a parte interessante da competição. Os dois últimos de cada grupo seriam rebaixados a disputar o campeonato estadual do ano seguinte, somente retornando ao torneio Rio-São Paulo se chegasse as finais, ou seja, subiria o campeão e o vice dos campeonatos carioca e paulista.

Assim, com um número reduzido de times e contendo a elite dos times carioca e paulista, teremos um campeonato competitivo e preparatório para os campeonatos superiores, como libertadores e brasileiro.

Para deixar mais competitivo ainda, poderíamos reunir os cinco campeões regionais em um sistema de disputa, híbrido da antiga Copa dos Campeões, e o vencedor se credenciaria a disputar a copa libertadores do ano subsequente.

Isto tornaria os times mais interessados em ganhar a competição ao longo do ano; aumentaria a receita com marketing esportivo para os clubes; e, faria a torcida comparecer para ver o Santos de Neymar jogar contra o Bangu, por exemplo, ultrapassado e muito o público de Bangu x Rezende pela última rodada do carioca deste ano.

Esta dada a sugestão. Se isto ocorrer, eu quero royalties pela ideia. Afinal de contas, nem relógio trabalha de graça!

sábado, 28 de abril de 2012

Entrevista fantástica

O peso do conhecimento e a insegurança do desconhecido. Vale a pena ver até o fim. Ao professor Walter Wililams os meus parabéns! Somos poucos, mas com o conhecimento dessa grande mente, conseguiremos novos adeptos.

 

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Cota, pra que te quero?


No próximo dia 13 de maio, o Brasil completará 124 anos do fim da escravidão em solo nacional. O fim de uma história de atrasos que durou 03 décadas, agora será comemorada com mais atrasos pela votação equivocada do Supremo Tribunal Federal na data de ontem.

Não é momento de celebração. A data de ontem coloca o Brasil em uma posição de xeque em relação ao desenvolvimento social de sua população.

A cena de um índio sendo retirado pelos seguranças dos corredores da Suprema Corte é a fotografia mais revoltante do atraso que estamos encarando em pleno Século XXI. Eles querem, assim como os negros, que as universidades públicas tenham um sistema de cotas para índios. Ora, índio não quer ser bicho e ser tratado como tal? Por que índio precisa estudar? Quer se tornar cidadão brasileiro de fato, e defendo esta ideia, tire o cocar da cabeça e se vista como homem trabalhador e vá à luta. Não espere do estado o que você, como ser humano, pode fazer.

Você, amigo leitor, já parou para analisar que o sistema de cotas é excludente e não o contrário? Se inserirmos todos que se sentem excluídos nessa cesta, a coisa ficaria do tipo: 20% de cotas para negros, 20% de cotas para pobres, 20% de cotas para os índios, 20% de cotas para os homossexuais e 20% de cotas para os deficientes físicos, quantas vagas sobrariam para os brancos, por exemplo? Nenhuma!

Logo, se os brancos não têm cotas, eles não podem estudar. Logo, vamos ao congresso protestar para os brancos estudarem. Cotas para os brancos já!

Estão vendo como um grupo pode distorcer a noção da verdade? Eu sou favorável a meritocracia. Gosto quando o primeiro que chegou ao pódio seja valorizado e não os “excluídos” sociais.

Conheço pobres e negros que se tornaram doutores (vide o exemplo do Ministro Joaquim Barbosa) e nenhum deles precisaram de cotas para estudar.

O que precisamos seriamente é melhorar as condições de disputa. Para isso, precisamos valorizar a educação básica de qualidade e não é dando aumento de salários aos professores que chegaremos a lugar algum. Precisamos melhor a estrutura educacional por inteiro.

A vida é feita da base e não dos galhos das árvores. Não é com arremedo, ou "tapa buraco", que ajustaremos nossa sociedade.

terça-feira, 24 de abril de 2012

A pior pobreza é a interna


Ultimamente tenho passado por uma transformação tão grande dentro de mim que é como se eu tivesse preso a uma caixa por muito tempo, sem ver a luz do dia, apenas a escuridão da noite. De repente ela se abre e eu vejo os rios, escuto o canto dos pássaros e o amanhecer de um dia lindo.

Todos os dias eu leio vários jornais e percebo em várias matérias como o ser humano está ficando mais pobre e aceita tal condição.

Aceitamos muitas coisas sem reclamar e muitos não têm forças para mudar o eu que está dentro de cada um. Aceitamos imposições de sindicalistas, lobistas, empresários amigos do rei, corruptos e toda espécie parasita que se aproveita de nossa inércia e se utilizam das hordas do estado para perseguir e tolher a liberdade individual.

A justiça social está na relação de proximidade entre os homens. Nas trocas mútuas, do amor, carinho, até as coisas que compramos que deixam nossos filhos felizes. Por que perseguir judeus, homossexuais, negros, cristãos, etc., se o que nos une é justamente o que temos para oferecer aos nossos iguais?

Quando eu compro pão, eu não pergunto ao padeiro qual o seu time do coração, ou a sua etnia, crença, gênero, eu pergunto apenas o preço do pão e vejo se tenho condições para pagar. Eu julgo o seu trabalho pelo prazer ou dissabor ao comer o pão que ele me vendeu e não pelas suas crenças, pois, eu paguei pelo serviço a mim oferecido e, como consumidor do seu trabalho, tenho o direito de lhe cobrar o melhor que ele tem para me oferecer.

Quando buscamos o estado ele nos marginaliza, criando cotas para elevar os preconceitos sociais e as indisposições com nossos iguais.

São assim com os lobbies dos sindicalistas, que defendem os seus contra os que estão à margem de sua iniciativa; com os empresários amigos do rei, que não empreendem (empreender é inovar, criar), e necessitam da ajuda dos governantes para criar mecanismos de punição contra os empreendedores que se utilizam do poder mental no desenvolvimento de novos ideias e não da política para “trabalhar”; do funcionalismo estatal, que é treinado para proibir e se arma contra o empreendedor em sua função social.

Todo esse mecanismo só pode existir com muita corrupção, sendo ela direta ou indireta. De um lobista que solicita uma isenção fiscal para salvar os seus, rouba daqueles que não tem o mesmo direito e são estuprados pelo poder do estado. Fora as formas diretas de corrupção que começam na eleição e terminam nos milhões que são desviados dos impostos, que são forçados pelas “autoridades” governamentais aos cidadãos comuns o pagamento, e cabem bem nos bolsos de políticos que fizeram um bom serviço aos lobistas de plantão.

O estado precisa controlar e treinam muito bem seus discípulos para isso. Criam agências que expropriam a liberdade intelectual da criação para “atestar” se os produtos que serão comercializados são “politicamente corretos” para o uso.

Eu olho para a caixinha e vejo uma população acomodada e sem nenhum interesse em deslumbrar o mesmo caminho que estou descobrindo. Infelizmente ainda sinto muitas mãos a me puxar novamente para dentro de um óraculo sem fim, que pretende controlar a minha mente e ações.