Vou explicar a real situação da economia brasileira comparando a com a decisão do mundial interclubes da FIFA que aconteceu neste domingo no Japão entre Barcelona e Santos.
Quem viu o jogo e entende um pouco de economia perceberá que vivemos uma falsa ilusão. A expectativa do jogo criada na disputa entre Neymar e Messi serviu somente para encher os olhos da torcida tupiniquim, pois aos olhos do resto do mundo a disputa no futebol hoje em dia é entre Messi e Cristiano Ronaldo e o Neymar, no momento, não configura neste seleto.
Na economia é a mesma coisa. O governo estimula o povo a compreender que ter o quarto PIB mundial significa desenvolvimento. Ter estatísticas favoráveis significa dizer que o cálculo matemático está bem elaborado, mas economia não é isso. Economia é a conjunção de vários fatores que trazem harmonia, comida na mesa e progresso cultural. Vemos isso no Brasil atualmente?
Assim como Neymar não é melhor do que Messi (essa vai para o Pelé que fala demais) no atual momento, temos que, por maior que seja a crise na Europa, o Brasil não é tão rico como muitos acreditam e que a copa do mundo pode nos frustrar em dois fatores: a seleção brasileira perder a copa e o rombo fiscal criar colapsos na economia nacional.
Eu torço pelo Neymar, mas ainda não é o momento dele. Torço pelo Brasil, mas precisamos ser realistas. Não somos essa potencia toda que muitos gostariam que fôssemos. Assim como o Neymar disse que tem que aprender muito, nós brasileiros também temos. Como diz o ditado: cautela e caldo de galinha não fazem mal pra ninguém.
Um comentário:
O pior que perder a Copa pela segunda vez é perder para a Argetina...
Edvaldo Frazão
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