terça-feira, 31 de maio de 2011

A Revolta de Altas, um livro perfeito para entender o que se passa!

Matéria do jornal Valor Econômico, de 30 de maio de 2011, trouxe reportagem sobre a Argentina. Lá continha as intervenções do governo para combater a pobreza que é gerada pela inflação, mas o antídoto utilizado pelo governo gerou mais... pobreza!

A “sabedoria” da Presidente Cristina Kirchner e sua equipe econômica de criar o mercado popular em regiões periféricas de Buenos Aires e vender alimentos subsidiados só geram mais pobreza. O motivo é simples. Controlar preços, desestimulando a produção, não diminuirá a inflação, apenas jogará os custos com esse projeto para toda a população, já que em algum momento os impostos serão ampliados para equilibrar as finanças do estado e garantir os subsídios, diminuindo a riqueza do país. Este é apenas um dos vários efeitos colaterais dessa ação.

Em uma economia de mercado, os preços que alocam os bens produzidos na economia orientam a política econômica na definição entre oferta e demanda. Se os preços estão acima do equilíbrio, a orientação passada aos consumidores é que deverão conter o consumo presente e aos produtores que deverão elevar a oferta, já que o preço é atrativo para ampliar os rendimentos monetários advindos da venda da produção. Isto ampliará a oferta, reduzindo os preços, incentivando os consumidores demandarem os bens comercializáveis em determinado tempo.

Quando o governo controla preços ele não estimula a produção, logo diminui a oferta. Desta forma, o país tem problemas de escassez produtiva, aumentando a pobreza e incentivando a produção paralela, ou seja, a oferta “ilegal” ou clandestina, popularmente conhecida. Fora que ocorre uma redução do bem estar social com as firmas opera nessa economia. Todos tendem a ser ineficientes e ofertarem produtos de péssima qualidade e que não sobreviveriam a uma economia de mercado.

Os efeitos dessa economia são amplamente divulgados no livro “A Revolta de Atlas”. Infelizmente muitos de nossos governantes não lêem essa literatura e tem a coragem de desmerecer o mérito do conhecimento. Se existe esta lógica é porque tem quem apóia. Então vamos acordar para não sermos empobrecidos pelas mazelas de governantes míopes, que promovem mais propaganda do que eficiência econômica.

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