quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Como gerar inflação e pobreza apenas com a caneta


O deputado Assis Melo (PCdoB – RS) apresentou o Projeto de Lei 4300/12, que obriga estabelecimentos que oferecem mais de 50 refeições por dia a contratar um nutricionista. Muitos vão pensar que a atitude do “nobre” parlamentar é louvável, pois, em sua justificativa, o deputado disse que a população brasileira está ficando obesa.

Como comunista não sabe matemática, o cálculo econômico desta ação gera uma ineficiência social e de mercado. Explicarei os motivos abaixo:

  1. Ao contratar um nutricionista, com base salarial conforme a regulamentação do conselho dos nutricionistas, os custos dos insumos aumentarão. Não falo só em relação ao custo do trabalho, mas dos ingredientes que serão usados nos novos cardápios que os restaurantes terão que confeccionar.
  2. Os investimentos realizados pelas empresas antes da publicação da lei deverão ser alterados. Imaginem os recursos empenhados pelos empreendedores que deverão ser adequados pela força da caneta desta lei? Será que o parlamentar tem noção que dinheiro não cai do céu?
  3. Quem perderá com a publicação desta lei são as empresas menores, justamente aquelas que os comunistas dizem que serão ajudadas caso recebam os votos da maioria para que assumam o executivo do seu município, estado ou em esfera federal. Elas não se adaptarão a lei e fecharão as portas devido ao excesso de multas dos burocratas do estado que se acham os deuses sociais, vide propaganda todas as manhãs da associação dos técnicos da Receita Federal. Falam como se fossem heróis!
  4. Com essas empresas saindo de cena, as que tiveram poupança suficiente se adequarão a lei, ou seja, as maiores. Assim, aumentarão os preços em seus cardápios com a justificativa da mudança em sua cesta de custos.
  5.  Todas essas medidas levarão a inflação no custo dos alimentos e isto impactará toda a economia, pois os líderes dos sindicatos de outras categorias, que desejam indexar os salários com a inflação passada, falarão que o trabalhador perdeu o poder de compra.

Expus apenas cinco itens que serão impactados com a aprovação deste Projeto de Lei. Poderia passar a noite escrevendo, mas vou me ater apenas aos motivos acima. Em síntese, com a redução da oferta, o nível de bem estar ótimo estará comprometido.

Vocês verão que, quando o preço de sua alimentação aumentar, o “magnífico” ministro da Fazenda, Guido Mantega, falará que a inflação está sendo puxada por um choque de oferta e colocará a culpa nas commodities ou no tomatinho.

Isto é roubar o nosso dinheiro sacrificado com o suor do trabalho por medidas populistas de qualquer picareta que diz que o comunismo é o melhor dos mundos. Isto me faz refletir naquele ditado popular: de boas intenções o inferno está cheio.

domingo, 9 de setembro de 2012

O seu voto realmente vale alguma coisa?


Observando a campanha realizada pelo TSE, é notório perceber o quanto somos ludibriados pelo sistema político brasileiro. Muitas propagandas trazem um apelo para mostrar o quanto vale o seu voto. Sabe qual o valor exato dele? Zero! Primeiro porque não é ele quem decidira as eleições e segundo é que ele é apenas um, o que não lhe garante o direito de cobrar o seu representante legislativo e também não lhe dar acesso à revisão do programa de governo do poder executivo. Por que então esta emoção do TSE em nos fazer sair de casa para decidir uma eleição? É o que tentarei explicar neste texto.

Você já ouviu falar em lobby? Se sim, é ele quem decide a eleição. Se não, vou explicar utilizando-me de um exemplo simples para você entender do que se trata. Imagine que você mora em um condomínio próximo a um candidato a prefeito e com reais chances de sair vencedor. Vamos chamar o nosso candidato de Francisco.

Sabendo da possibilidade de Francisco vencer as eleições, o síndico do condomínio que você mora mostra interesse na campanha do prefeito e o apoia. Ele sabe que, se Francisco vencer as eleições, ele poderá usar o poder da “amizade” construída na vizinhança e solicitar uma emenda que atenda a região do condomínio. Quais serão os frutos colhidos nesta relação?

O síndico utiliza-se deste artifício para mostrar aos condôminos as melhorias alcançadas, além da valorização imobiliária com as obras que a prefeitura realizou na região pertencente ao condomínio. Assim, o síndico também ganha regalias para sempre disputar as próximas eleições do condomínio, pois terá o apoio da maioria pelas melhorias alcançadas com os recursos públicos que são despejados na área pública comum a todos os cidadãos da cidade, mas usufruída pelos moradores daquela localidade.

Mas os recursos da prefeitura, que valorizaram as externalidades do condomínio não são transferidos automaticamente das secretarias da prefeitura para as obras próximas ao condomínio. Elas são provenientes de emendas parlamentares. Ou seja, além de apoiar o futuro prefeito, os condôminos apoiarão os parlamentares alinhados com Francisco para que todos os recursos arrecadados pela prefeitura sejam drenados às obras próximas as suas casas ou apartamentos. Imagine que neste condomínio morem em torno de 150 famílias,  e que cada família tem 03 votantes, quantos votos valem apenas um na urna? 450. Decidem mais do que o seu voto, ou não? Se você for morador dessa região, com certeza o seu voto vale o seu mais 449, agora se você não for? Lamento lhe informar que ele vale apenas um.

Isto está acontecendo neste momento na eleição de sua cidade. Você já visitou todos os bairros, desde o mais rico ao mais pobre, e notou que há muitas diferenças em termos de benefícios públicos? Se já fez isso percebeu que sempre tem mais policiais nas regiões mais ricas de sua cidade, e também percebeu que a oferta de hospitais, clínicas e escolas, entre particular e pública, é maior. Sabe por quê? Nesses bairros moram muitos empresários que empregam muitos funcionários, principalmente de regiões periféricas, que tem como principais clientes o governo. Atuam em vários projetos do governo. Logo, o voto deles não é contabilizado por apenas um, mais vários, dependendo do porte de sua empresa e negócios.

Outro fator está relacionado ao poder dos sindicatos. Eles, que possuem uma agremiação grande, canalizam uma grande parte dos candidatos que farão leis e destinarão recursos aos sindicalistas, que usam o dom da palavra e enriquecem a custa de todo o seu capital de trabalhadores, principalmente os de baixa instrução ou de órgão governamentais, para venderem esses votos.

Assim, são eles quem decide a eleição. Se em sua cidade tem muitos sindicatos, cooperativas, ONGs, empresários que promovem serviços ao governo, o seu voto está reduzido a nada. Mas, se quiser que ele valha alguma coisa, alie-se a eles. Mas, lembre-se, ao fazer isso, não culpe os governantes de sua cidade pelo descaso com a saúde, educação, segurança, etc. Você faz parte do mesmo grupo que rouba o patrimônio público da maioria para enriquecer o lobby. Eles são os verdadeiros governantes de sua cidade e do seu país!

domingo, 19 de agosto de 2012

Equipe Trupizupi

Minha homenagem a equipe Trupizupi.

A equipe é formada por: Adriana Sabiá, Adriana Rodrigues, Cristiane Rodrigues, Ana Jéssika e Ruan Evangelista.

Meus parabéns a vocês que são pessoas fantásticas!


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

O que aconteceu com a crise do café no início da década de 30?

Muita gente deve estar pensando que eu quero reviver um capítulo do livro de história, desses do segundo grau. Bem que poderia ser, mas o título deste texto é para retratar um erro de alocação de recursos que estamos tendo atualmente no Brasil, vide a greve dos servidores públicos federais, principalmente o feito realizado pelos fiscais federais agropecuários.

Antes de tecer qualquer ligação entre o título do artigo e a ação desses fiscais na greve, relatarei o que eu acho que está acontecendo nos jardins dos poderes em Brasília.

Assistindo aos telejornais, não pude deixar de notar o quanto estamos perdendo nosso tempo dando cobertura para as greves sem propósitos do funcionalismo estatal. Os trabalhos exercidos pela maioria do funcionalismo público não tem uma demanda real por parte da economia, ou seja, estão fora da margem de uma economia de mercado e eles provocam na força contra o cidadão – utilizando-se do poder de coação e polícia – o apelo que são “explorados” pelo estado para argumentar melhores condições de trabalho e, principalmente, salário (diga-se de passagem, estão acima dos preços de mercado).

Duas reportagens me chamaram a atenção:

i. Muitos produtores brasileiros estão jogando os seus animais no lixo porque não tem dinheiro para comprar ração, já que, segundo a reportagem, a crise econômica internacional está afetando os produtores que não conseguem exportar a sua produção e a inflação dos insumos no Brasil está encarecendo os preços internos, prejudicando as vendas;

ii. Os fiscais federais agropecuários distribuíram os leites que compraram de cooperativas de produtores às famílias carentes.

Olhando para essas duas notícias imaginamos que nossos problemas podem ser resolvidos com políticas públicas.

O governo libera uma linha de crédito especial, subsidiando as taxas de juros dos bancos estatais, sejam elas do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal ou BNDES, e emprestam aos produtores para garantir que eles prossigam produzindo até que o mercado se estabilize e voltem a consumir sua produção.

Já a solução para a segunda notícia é aumentar os salários dos fiscais e esperar até o próximo ano, para que uma nova greve seja declara e que novos aumentos sejam liberados, pois é desse caminho cruel que vive a economia brasileira.

Depois dessa aula toda não precisa mais ler o capítulo do livro de história que trata da crise do café. O final do livro vai dizer que o governo comprou toda a saca de café, já que a crise de 29 fez a demanda mundial se retrair e, consequentemente, o consumo do café caiu, prejudicando a produção nacional.

O governo então, “genialmente”, comprou toda a saca dos produtores e depois, ao notar que não tinha demanda para consumir, queimou toda a produção.

Eu acho que este enredo já é uma boa lição para que os “ilustres” economistas do governo aprendam com a história que os erros do passado devem ficar no passado e que o futuro pertence a menos estado, mais liberdade individual e empreendedorismo econômico. O resto é papo furado!

domingo, 29 de julho de 2012

O custo do lobby

Trecho extraído do excelente livro de Tim Harford, A Lógica da Vida. Percebam nesta parte que o lobby dos ambientalistas inflam os preços dos imóveis em Nova York e depois eles atacam os capitalistas, principalmente de Wall Street, pelo aquecimento global. O lobby manipula as verdadeiras informações.

“Tais restrições de zoneamento são perigosas. Preços desnecessariamente altos para moradias em Manhattan e Londres criam o risco de eliminar a diversidade desses lugares: torna-se difícil para os imigrantes mudarem-se para lá (Los Angeles é um local mais popular) e difícil, também, para os jovens. Assim, por que existem essas restrições?

Não é complicado entender por que um poderoso grupo influente resiste racionalmente a qualquer tentativa de diminuir as restrições – elas beneficiam diretamente os proprietários e administradores de imóveis. É bem mais complicado entender por que essas restrições de zoneamento são intensamente apoiadas por ambientalistas. Se você expulsar as pessoas de Manhattan por causa de preços altos, elas vão morar em Las Vegas – uma cidade próspera, onde o preço de uma casa é ainda somente 200 mil dólares –, e isso não é o tipo de coisa que os ambientalistas deveriam estar estimulando. Cidades densas como Nova York não são apenas “universidades da vida”: elas também são vantajosas para o meio ambiente.

Isso parecerá novidade para muita gente, incluindo minha sogra, que vive em Lake District e está convencida de que as cidades estão se asfixiando com corrupção, poluição e desperdício. E ela tem razão. Por quilômetro quadrado, as cidades certamente produzem mais poluição. No entanto, por pessoa, a história é diferente. Os moradores de Manhattan fazem compras no mercado a pé. Eles vivem em minúsculos apartamentos e têm pouco espaço para acumular entulho. Usam transporte público muito mais vezes que outros americanos; consomem petróleo nas pequenas quantidades que a América consumia antes da Grande Depressão e movimentam-se entre inúmeras casas e escritórios utilizando o transporte de massa mais econômico do mundo: a carona. Pague 8 milhões de americanos rurais e tente encaixa-los em Nova York com todas as suas posses, e as salas de jogos, os celeiros, automóveis utilitários e equipamentos de jardinagem farão uma pilha mais alta que o Empire State. O jornalista David Owen confessou que, quando se mudou de Nova York para uma pequena cidade, sua conta de energia elétrica aumentou quase dez vezes – mesmo sem usar ar-condicionado – e que teve de comprar três carros (antes não precisava de nenhum). Sua conclusão memorável: Manhattan é ‘uma comunidade ambientalista utópica’.”

Será que Brasília não está partindo para o mesmo rumo com o lobby dos grupos que defendem o título de patrimônio da humanidade concedido pela ONU? Quantas pessoas ganham com essas medidas de zoneamento?

Questionem tudo que lhe transmitem, principalmente o que vem dos governos e das mídias!

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Uma explicação racional para a baixa produtividade de nossa economia

Muitos analistas buscam explicar a baixa produtividade de nossa economia pelo volume de tributos que existem. Já é notório que o problema central está em nossa base tributária pesada, principalmente sobre os fatores de produção. Mas, será que só existe este problema? Por que existe uma massa tributária tão pesada? É o que tentarei explicar utilizando a lógica da economia racional.

A primeira explicação que entendendo para nossa baixa produtividade está na falta de uma mão de obra mais qualificada. Sei que a maioria dos meus leitores pensará que estou sendo repetitivo, já que as notícias veiculadas nas principais mídias tratam deste assunto. Mas serei só um pouquinho, pois este é o assunto central desta postagem.

Temos uma sociedade separada por estratos sociais onde o mais abastados têm oportunidades impar de se tornarem grandes gestores e/ou empreendedores dos principais negócios deste país. Nascem em um núcleo familiar mais estável e estudam nas melhores escolas. Só esta introdução já engrandece muitos currículos. Agora vamos analisar a vida dos menos abastados, que são a maioria em nossa sociedade.

Acordar cedo para a jornada do dia a dia. São varias bocas para alimentar, já que a média de filhos das famílias que se encontram nesta situação é de 03 a 04 por casal, enquanto nas famílias mais abastadas este número gira em torno de 01 por casal.

Com a escassez de recursos, muitos trabalhadores deste estrato social abdicam dos estudos para iniciar os trabalhos o mais cedo possível, já que é necessário levantar capital para sustentar a família. A falta de estudo eleva a concorrência dos trabalhadores por trabalho e, devido a grande oferta, as empresas rebaixam os salários de mercado para manter o equilíbrio entre a oferta de mão de obra pouca qualificada e a demanda por trabalho, principalmente os que exigem maiores esforços físicos. Este fenômeno também influência os empregos tidos como informais.

Enquanto isso, os filhos dos mais abastados estão na escola buscando uma qualificação maior para exercer trabalhos que demandam mais esforços mentais e que garantam a estrutura produtiva do negócio em perfeita harmonia. Aqui começa o grande entrave produtivo de nossa economia.

Como esses trabalhadores são qualificados mais não tem ainda experiência com o mercado, eles pretendem manter o padrão passado de pai para filho e buscam, na iniciativa pública, uma forma de manter um padrão similar ao ofertado pelos pais e um emprego que favorecerá a expansão dos estudos em longo prazo. Vide a quantidade de doutores que estão empregados pelo estado e que são subsidiados com bolsa de estudos dessas instituições públicas quando confrontamos com a realidade das empresas privadas, que demandam mestres mais não designam dos recursos necessários para qualificar os trabalhadores.

Então, entramos em um circulo complicado de pouca dinâmica econômica. Temos grandes cérebros trabalhando para o setor público, enquanto a maioria dos trabalhadores que estão no mercado privado não tem tempo ou não aprenderam devido à falta de rotina nos estudos. Surge então o grande problema de nossa baixa produtividade.

Soma-se a este problema a pressão tributária presente na folha de pagamento das empresas, temos que os nossos empresários buscam mover um elefante pesado chamado Brasil.

Enquanto o governo prosseguir sendo o principal empregador dos trabalhadores mais qualificados, ensinando-os a nada produzir apenas a exercer o poder de fiscalização e polícia, teremos uma economia pobre, com fortes entraves e tentando entender porque nosso índice de corrupção é alto e entidades como o FIESP fazem um lobby forte em Brasília para buscar sempre recursos aos seus associados em detrimentos dos demais.

Há! Não se esqueça de que os salários pagos aos servidores do estado são provenientes de impostos. Então, a iniciativa privada brasileira vive do sacrifício.

As escolhas de todos os agentes são racionais, até do governo. Pois, este último, é coroado com os votos despejados nas urnas escolhidos pela manipulação dos lobistas influenciando os sindicatos, conjuminados com os burocratas do estado.

terça-feira, 26 de junho de 2012

O Paraguai e a nossa ética


Há um princípio básico no mantimento de uma boa administrativa que diz: a melhor forma de resolver um conflito está na capacidade rápida de resolvê-lo. Olhando para esta regra é fácil reconhecer as empresas que são prosperas daquelas que a qualquer momento poderão fechar as portas por total falta de competência. Vale destacar que esta regra também vale para os governos.

O que aconteceu no Paraguai, aos olhos da cultura brasileira, foi um “crime” devido a rápida solução que foi dada ao conflito, no qual resultou no impeachment do presidente Fernando Lugo. O tempo da solução? 30 horas. Ora, 30 horas é muito pouco tempo, diriam os brasileiros mais céticos.

O Paraguai deu uma aula de administração ao povo brasileiro e, principalmente, aos líderes governamentais. Para entender melhor a questão é só buscarmos as respostas para algumas premissas básicas.
  1. Quanto tempo se leva para julgar os envolvidos no "mensalão" do Lulão?
  2. Há quanto tempo temos a CPI do Carlinhos Cachoeira? Neste mesmo tempo, o que já foi decidido?
  3. Quanto tempo se leva para destituir do cargo um parlamentar envolvido em escândalo?
  4. O que acontece com os ministros que estão envolvidos em corrupção?
  5. Onde foi parar o caso do DNIT e dos amigos de Luiz Pagot?
Estes são apenas alguns dos questionamentos que existem nas mentes de nós brasileiros e não encontramos a resposta adequada porque não temos em nossa natureza a capacidade de solução rápida para um conflito.

Vamos aos fatos que aconteceram no Paraguai. Fernando Lugo deu cobertura a um grupo de sem-terras (infelizmente este tipo de grupo manda em nosso país), que cometeram crime ao invadir propriedades privadas e mataram fazendeiros que estavam a trabalhar por suas famílias em suas propriedades.

O presidente não respeitou a noção de justiça, que reza que todo bem privado é de quem o adquiriu, e tomou partido de criminosos que mataram fazendeiros para tomar suas propriedades com uso da força bruta. Qual a sensação geral de uma sociedade ao saber disso? Que o país rasgou o direito a liberdade de seus cidadãos em possuir bens privados e que o governo, ou o grupo que ele apóia, poderá destituí-los de suas propriedades.

Em nossa constituição reza que o poder emana do povo e, com base nessa premissa, a população paraguaia, representada pelo parlamento, solucionou o conflito em 30 horas de debate. Utilizou da máxima da boa administração para solucionar o conflito.

O que fizeram os “cérebros” governamentais da América do Sul? Ignoraram a vontade da maioria paraguaia e declararam voto de censura e reclusão ao novo presidente paraguaio Frederico Franco.

Ora, quem são Cristina Kirchner, Hugo Chávez, Evo Morales e companhia para falarem de ética? Eles mudam os preceitos constitucionais a todo o momento para satisfazerem o ego próprio e rasgam a cultura social, regida pela constituição, de seus concidadãos.

Triste é ver o brasileiro aceitar o que o governo brasileiro nos impõe e nossa imprensa considerar isso uma anormalidade. Anormalidade está em aceitarmos tanta corrupção a passar pelos nossos olhos e aceitarmos isto de forma natural.

Justiça se faz assim, com grande premissa administrativa e lealdade ética com seus compatriotas. O presidente não é maior e nem menor do que os cidadãos e sim regido pela mesma norma jurídica que o ladrão de galinha que, mesmo sem justificativa, a roubou para alimentar os filhos.