segunda-feira, 9 de maio de 2011

Sou contra o PLS Nº 480


Como um defensor da liberdade, sou contra qualquer tipo de obrigação. Além de o projeto ser inconstitucional, já que não dá direito a liberdade de escolha. Se o senador convoca melhorarmos a educação pública, não deve partir de uma premissa básica e simplória para obrigar a terceiros a fazer o que não tem interesse.

Duas razões são factíveis para não aprovação no congresso. A primeira é que o projeto passará pelo crivo justamente dos pares do senador, ou seja, o campo legislativo, e acredito que ninguém votará em um projeto contra si. Assim sendo, o projeto é mais para promoção pessoal do senador perante a opinião pública do que eficaz.

Segundo que o projeto gera distorções sociais, já que reza pela obrigatoriedade. Pensemos em uma comparação com as universidades públicas, tão bem quistas junto à sociedade brasileira, pela qualidade de ensino. Pois bem, as nossas universidades só fazem presença em solo nacional já que não são exemplos de estruturas físicas e de ensino quando comparadas com as melhores universidades do mundo, já que não configuramos na lista das 100 melhores do mundo, segundo a Times Higther Education.

Não vejo as universidades públicas com foco no que é importante de fato para o desenvolvimento de um país, apenas formuladora de bacharéis que estimulam a burocracia no ambiente de negócios e induz o alto custo país.

Muitos professores são qualificados e de primeira linha, só que o estímulo que o MEC dá aos professores os impedem de serem práticos, se tornando seres teóricos. E assim, eles retribuem seus alunos com muitas teorias e sem habilidades para pensarem simples.

Quando o senador não entender que o problema da educação é a falta de foco no entendimento da cultura brasileira, na proliferação de meios de nos desenvolvermos naquilo que temos de melhor, nos entupiremos de estudos estrangeiros e cultuaremos os mesmos mecanismos ora projetados lá fora e que aqui só servem de tutoriais para operarmos as máquinas importadas.

Minha solução é a mesma de Milton Friedman. Privatizar o ensino básico e o dinheiro público que seria gasto para manutenção da educação ser distribuído como bolsa de ensinos para as crianças que não tem condições de estudos. Colher informações com o setor privado brasileiro para conhecer as tendências de mercado para formação de novos jovens no mercado de trabalho e empenho no ensino técnico e não apenas na formação de profissionais com ensino superior e, principalmente, bacharéis.

Um comentário:

Anônimo disse...

De acordo.