domingo, 16 de outubro de 2011

Como piorar uma coisa que já está ruim!

Em minha visão sobre educação, ela tem que ser fonte de satisfação e prazer aos seus participantes, ou seja, corpos docentes (professores) e decentes (pais e alunos). Ela é meio e não fim, significando que ela tem que melhorar a capacidade e o conhecimento de quem dela se interessa e participa.

Um trabalhador mais qualificado tem correlação, na maioria dos casos, com um bom processo educacional que recebeu. Quando o ser humano realiza um trabalho, ele é complexo na medida em que não tem os meios necessários para resolver ou melhorar a eficiência produtiva. Nesse caso, a solução é a capacitação, de onde surge a educação. Ela é a ferramenta para otimização da capacidade produtiva e reduzir o tempo na solução dos problemas, adquirindo assim uma poupança temporal para realização de novos processos, ampliação da produção e/ou desenvolvimento de novas atividades.

Para esse conceito ocorrer da melhor forma possível, a orientação da educação tem que partir de uma ação natural, do reconhecimento do talento e do prazer em se capacitar para conhecer, produzir e crescer.

Dito isso, percebemos que a educação é orientada de uma forma espontânea e não tem ninguém que pode definir o que se ensina ou o que se aprende. Diante disso, o governo que se mete demais no controle dos currículos escolares não reconhece o talento e as ações humanas que serão necessárias para cada cidadão encontrar sua aptidão e seu prazer laboral.

Logo, o que o ministro da fazenda do governo argentino está querendo é uma medida que não merece atenção e respeito, porque ele pode piorar uma coisa que já está ruim. E acredito que não é isso o que o povo argentino quer!

Mafalda

Nenhum comentário: