Por que muitas pessoas não têm saco para estudar economia ou ‘odeiam’ quem estuda e comenta o que aprendeu? Muitas das explicações vêm do meio jornalístico. A imprensa faz um desfavor ao defender uma linha de pensamento e induz os leigos a pensarem como eles.
É fácil perceber a manipulação do mainstream econômico nas conversas descontraídas em uma roda de bar ou com colegas de trabalho. A visão de que o governo prever correto para onde e como a economia deve seguir está na cabeça de cada oito pessoas em dez.
Vamos analisar dois exemplos: i) a discussão do Código Florestal no Congresso Nacional; e ii) a redução da taxa de juro básica da economia, a famosa SELIC.
O primeiro exemplo a imprensa utiliza apenas um do núcleo do debate, que é mais voltado à esquerda, para induzir que o novo código é um crime contra o povo brasileiro. Ora bolas, como a população mais pobre sobreviverá se não existir terra para o plantio? Será se a imprensa sabe o que vai acontecer se a oferta de alimentos diminuírem em um país subdesenvolvido como o nosso? Será que os ambientalistas do Greenpeace são os maiores expertises do mundo?
Em relação a taxa de juros básica da economia, a SELIC, a imprensa divulga que a economia está esfriada e que os mercados já trabalham com uma taxa de juros menor do que a praticada atualmente. Ora, eu vejo vários especialistas e estudiosos da área defendendo a valorização da taxa em um patamar mais elevado, pois a inflação não está no núcleo da meta.
Que economia é essa que defende a demanda agregada, advindo de um poder de consumo sem limites, para estimular a economia a responder por uma razão, sabe se lá qual que o governo trabalha, para não provocar uma queda do PIB? Quando existe recessão no futuro é porque no presente a economia passou por excessos.
Eu sou defensor da Lei de Say, que advogava que a oferta criava sua própria demanda e não o contrário, como se vê atualmente. A inflação existe por essas distorções na teoria econômica.
Não sou contra a imprensa, mas eu quero que analisem um pouco mais outras frentes de pensamento. O contraditório é necessário para enriquecer o debate e é a pretensão do conhecimento.
Como diz o ditado: jabuti no pé de jabuticaba foi a enchente que pôs ou foi a mão do homem. Com a economia é a mesma coisa, os erros é do homem, mas os acertos são da humanidade livre para pensar e agir!
Nenhum comentário:
Postar um comentário