Olhando Santos x Flamengo ontem pelo campeonato brasileiro, puder perceber que o meu ideal em defesa do livre mercado e da competitividade faz bem. Quem pagou ingresso não tem o reclamar.
Sei que os santistas não ficaram muito satisfeitos com o resultado, até porque perder nunca é legal, ainda mais de virada. Mas, como eu sou um bom flamenguista e um simples economista, não tem como não analisar o jogo pela ótica da liberdade e do talento individual regendo a orquestra em um esporte coletivo.
A habilidade de Neymar e Ronaldinho Gaúcho dá riqueza ao espetáculo. Eles mostraram habilidades superiores aos outros vinte jogadores que estão em campo, isto tendo um Ganso e Thiago Neves no elenco de ambos os times, que serviram de excelentes músicos solistas aos regentes da orquestra. A habilidade do talento experiente x habilidade nascente de um jovem sonhador! Que espetáculo grandioso em um campo que consagrou o Santos de Pelé.
Os torcedores tiveram, como consumidores, o ingresso valorizado. Já que o preço pago foi determinado pelo nível de satisfação e gosto de cada um, que não foram forçados a ver o jogo, e pagaram porque acreditaram e viram um grande espetáculo.
A pintura dos gols do Santos, principalmente o primeiro gol do Neymar, o terceiro do Santos, a ousadia do Ronaldinho Gaúcho, responsável por um lindo gol de falta batido com inteligência, mereceram o valor do ingresso e algo mais.
Isto mostra que o verdadeiro espetáculo existe quando se valoriza as habilidades individuais e o arranjo coletivo dos times em uma disputa sadia e competitiva. Poderia ser fácil assim também na cabeça de nossos governantes, que são os juízes do espetáculo, a se comportar que nem o Sr. André Luiz de Freitas Castro, que não foi maior que o talento e julgou apenas a justiça do jogo, ou seja, as falhas de mercado: as faltas do jogo!
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