terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Por que existe a depressão?


Viver em depressão é para muitos um mal em si mesmo. Principalmente quando se trata da questão econômica de um país. Mas, por que ela existe? Talvez fossemos mais felizes se não soubéssemos de sua existência ou, principalmente, de seu estado natural que nos provoca tanta dor.

Tentarei responder a pergunta baseado em uma filosofia que carrego comigo: que mudanças são necessárias para corrigirmos defeitos e melhorarmos a qualidade. Utilizarei do exemplo de uma árvore frutífera para ficar mais fácil a explicação.

Imagine uma macieira carregada de maças. A árvore fica tão bonita que se torna atração turística, com muitas pessoas tirando foto, mas o propósito da macieira é ofertar maças e as pessoas estão entretidas com sua beleza e se esquecem do principal: a troca voluntária, ou seja, as pessoas demandam a maça para sua dieta e a função da macieira é ofertar o produto de seu trabalho.

Pois bem. Ao passo que a macieira perde sua obrigação de ser, as maças apodrecem, deixando a estrutura da árvore minguando aos poucos e a impedindo de se desenvolver. Neste exato momento a macieira vive uma depressão. Suas ramificações, que deveriam ser podadas, prejudicam o seu desenvolvimento sustentável.

Logo, a depressão é conseqüência de um excesso cometido no passado que se transforma em um grande problema presente. No caso da macieira, a receita é podar as ramificações pobres para tentar salvá-la de problemas maiores.

Quando se trata de economia, a depressão é o excesso de gastos desmedidos em períodos anteriores e o custo é apresentado no presente. Não existem escolhas sem custos, mas a economia ensina que o melhor caminho é o que se busca a minimização dos custos e maximização dos lucros.

A depressão é um fator importante a ser considerado. Sem ela não existiriam fantásticas músicas que descrevem o amor, assim como não nasceriam lideres importantes para a humanidade, como: Steve Jobs, Mahatma Gandhi, dentre outros.

Então, antes de condenarmos a depressão, pense nos excessos cometidos no presente para que não se tornem problemas futuros. Se isso acontecer, faça uma meditação e busque respostas internas para encontrar a saída que somente você e mais ninguém deverá imprimir.

5 comentários:

Anônimo disse...

Gostei em parte! Sergio, quando a pessoa entra em depressão por causa da sua vida sentimental (não tem nada a ver com a vida financeira), e ai qual a sua teoria para isso? Alias desculpe por não querer por meu nome, mas gostaria de uma resposta! beijos...

Blog da Lívia Farias disse...

Minha querida,

A depressão emotiva é tão complicada quanto à financeira. Problemas do coração são dores que nos deixam sem os reflexos básicos para entendermos o momento e nos deixam longe do chão da realidade. Talvez amassemos mais determinada pessoa do que ela pela gente.

Isso ocorre por dois fatores:
1. Como detalhei acima, amamos muito o outro do que nós mesmos impedindo que a principal pessoa da sua vida, ou seja, você mesma, se anule ao viver a vida do outro.
2. Quando acreditamos demais no potencial do outro que delegamos a ele nossa felicidade e realizações.

Essas duas características estão envolvidas no real valor que fazemos de nós mesmos. Se não tivermos objetivos e conhecimento sobre o que podemos ser e ter (definição do seu direito de controlar a sua própria vida) deixamos que as outras pessoas realizem aquilo que não soubemos administrar. O risco da alegria ou tristeza cabe as nossas escolhas e se delegarmos isso a alguém, que facilmente pode nos trair, estaremos caminhando para a depressão futura, já que confiamos demais as alegrias e felicidades de nossa vida a alguém.

Nunca delegue o seu direito. A depressão do amor também está no seu poder de decisão presente. Ou viva sua vida de acordo com os seus objetivos, premissas e verdades, ou se molde e construa um castelo de areia. O seu corpo, agindo contra sua própria natureza, estará fadado ao caminho da depressão emocional.

Espero ter esclarecido o meu ponto de vista com base em seu questionamento.

Beijos e obrigado pela participação.
Sérgio Ricardo

Anônimo disse...

É meio complicado de se entender graças a Deus estou curada (suponho eu), pois ja com os meus 37 anos sou uma pessoa até bonita pois chamo atenção, mas mesmo assim não consigo me envolver com uma pessoa por muto tempo e não é por que escolho simplismente acaba do nada ta tudo perfeito e do nada acaba sem descursoes sem nada a um ponto que continuarmos conversando. Minha maior vontade é ter filhos e não tenho e nem sei se vo poder ter. mas... entendi o que vc quiz dizer apesar de não concorda completamente pois sei o que fiz no meu passado e nada faria com que isso me acontecesse no futuro. Obrigada espero que venha ajudar outras pessoas.

Blog da Lívia Farias disse...

Minha querida,

Eu compreendo, até porque depressão é algo que prejudica muito o nosso estado de espírito, mente e ego.

Acredito ainda que a mudança vem quando sofremos com a dor. É ruim quando se vive, mas ficamos mais fortalecidos quando ela se dissipa.

O importante é ficar bem com você mesma! ;)

Beijos,
Sérgio Ricardo

Anônimo disse...

você não sabe o que é realmente a depressão ¬¬