sábado, 13 de novembro de 2010

Ignorância não significa falta de titulações

Muitos creditam ignorância as pessoas que não possuem uma titulação. Mas afinal, por que as pessoas para se valorizarem correm atrás de títulos? Se pegarmos alguns exemplos de sucesso, não encontraremos nenhum título que fazem delas grandes pessoas.

Sílvio Santos é um exemplo. Ele não tem curso superior e confiou em pessoas com títulos e reconhecimento em mercado para tocar os seus negócios. Deu no que deu! Existe um velho ditado que diz que o boi só engorda aos olhos do dono e ele foi aplicado nesse caso. Recorri ao Silvio Santos porque ele é a notícia do momento devido ao insucesso do banco PanAmericano, mas não é só a ele que aplico o meu questionamento. Poderia aqui citar o presidente Lula e o vice Alencar, alguns bons jornalistas, como Marília Gabriela e Jô Soares, Paulo Skaf, presidente da FIESP, dentre outros.

Não sou aqui a verdade e não tenho grandes títulos. Sou apenas um pensador que formula ideia e que tem coragem de escreve-lá, que posso ser pior até do que você leitor. Mas, o que me chamou atenção nesses últimos dias é perceber que pessoas melhores do que eu e que possuem mais títulos se mostram mais ignorantes do que as que não têm, ao expelirem ódio e preconceitos. Tenho como exemplo, o caso da estudante de direito do interior de São Paulo contra os nordestinos por não aceitar a vontade da maioria na democracia.

Eu discuto política no campo das ideias e não em contextos de baixo calão, que prejudicam a honra de quem não é ideologicamente partidário da minha linha de raciocínio.

Eu leio vários blogs, artigos, jornais e assisto vários programas televisivos que tratam dos interesses republicano para uma nação desenvolvida, e vejo pessoas apreciáveis perdidas quando rebaixam o debate e desprendem ódio contra os iguais.

Não estou aqui para julgar quem quer que seja. Eu aprecio a democracia pela liberdade que temos para escrever aquilo que achamos interessante e que pode de alguma forma ajudar para formação de uma sociedade justa, ética e desenvolvida. Não sou partidário das ofensas e preconceitos, como o próprio nome diz: PRECONCEITO. Ou seja, conceito pré formado, sem base nenhuma investigativa.

É apenas um desabafo. Nada mais que isso! Acredito que para empreender, inovar e transformar não são necessários títulos – eles são importantes, mas não significam que as pessoas que os têm são melhores das que não têm – e sim grandes ideias e soluções práticas, sempre com respeito a ética e bons costumes. A vida é o maior laboratório em que todos têm os mesmos direitos ao buscar dias melhores.

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